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Hospitais de Gaza ficam sem combustível em meio aos combates
As tropas israelenses travavam neste domingo (12) duros enfrentamentos contra os combatentes do Hamas perto do maior hospital de Gaza, onde milhares de civis estão presos, enquanto as autoridades afirmaram que a falta e combustível causou a morte e bebês prematuros e de pacientes em estado crítico.
O hospital Al Shifa na Cidade de Gaza está no meio da ofensiva terrestre israelense contra o movimento islamista. O edifício foi alvo de disparos e ataques que, segundo o Hamas, destruíram os departamentos de cardiologia, cirurgia e cirurgia ambulatória.
O Exército israelense afirma não ser verdade que os hospitais estejam entre seus alvos e acusa o Hamas de utilizá-los como centros de comando ou esconderijos, algo que o grupo islamista nega.
A UE "condena o uso de hospitais e civis como escudos humanos pelo Hamas" e urge Israel a usar a "contenção máxima" para proteger os civis, declarou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, em um comunicado.
Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, depois do sangrento ataque cometido em 7 de outubro pelo movimento islamista em seu território, que deixou em torno de 1.200 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades. Cerca de 240 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza, segundo a mesma fonte.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assegurou que estava avaliando um possível acordo para a libertação dos reféns mantidos em Gaza.
"Quanto menos eu me manifesto sobre o assunto, mais aumento as chances de isso se concretizar", disse o premiê durante entrevista à emissora americana NBC.
Israel bombardeia o pequeno território palestino e, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, mais de 11.000 pessoas morreram até agora nos ataques, também civis em sua maioria e muitas crianças.
Além disso, Israel mantém o território sob "cerco total", o que impede o abastecimento de água, comida e combustível.
A falta de combustível deixou fora de serviço outro hospital na Cidade de Gaza, o de Al Quds, segundo o Crescente Vermelho palestino.
"O hospital teve que se valer por si só sob os bombardeios contínuos de Israel, o que representa grandes riscos para o pessoal médico, os pacientes e os civis deslocados", denunciou a organização.
Em relação ao hospital Al Shifa, uma autoridade do Hamas afirmou que cinco bebês prematuros e sete pacientes em estado crítico morreram em função da falta de eletricidade.
- Al Shifa 'não funciona mais como hospital' -
Segundo o Escritório de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA, na sigla em inglês), 20 dos 36 hospitais de Gaza estão "fora de serviço" diante da falta de mantimentos.
Testemunhas no interior do hospital Al Shifa declararam neste domingo por telefone à AFP que ocorreram "violentos combates" perto do hospital durante toda a noite.
A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) indicou que dois bebês prematuros morreram porque suas incubadoras deixaram de funcionar diante da falta de eletricidade. Os médicos do hospital também informaram a morte de um homem depois que seu auxílio mecânico à respiração deixou de funcionar.
Yusef Abu Rich, vice-ministro da Saúde da Faixa de Gaza, indicou que outros três bebês prematuros morreram, assim como outros seis pacientes em estado crítico. "Temos receio que o número de vítimas aumente pela manhã", alertou.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que Al Shifa "não funciona mais como um hospital". O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou na rede social X que a falta de eletricidade, água e internet "afetou gravemente a nossa capacidade de proporcionar atendimento especial".
O Exército israelense indicou que uma "passagem segura" seria aberta para permitir a evacuação dos civis de Al Shifa rumo ao sul.
A ajuda humanitária quase não chegou a este território de 362 km², onde vivem 2,4 milhões de pessoas. Israel afirma que manterá o bloqueio até que os reféns sejam libertados.
Enquanto os combates continuam, cerca de 800 pessoas com passaporte estrangeiro ou dupla nacionalidade foram evacuados neste domingo de Gaza para o Egito, segundo um funcionário de segurança egípcio.
A emissora AlQahera News, próxima do serviço de inteligência egípcio, indicou que "sete palestinos feridos" também atravessaram a passagem de Rafah, a única que não é controlada por Israel e que permaneceu fechada na sexta e no sábado.
- Êxodo para o sul -
"Grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação", escreveu o Itamaraty em seu perfil na rede social X, o antigo Twitter.
Cerca de 1,6 milhão de palestinos foram forçados a abandonar suas residências desde o início da guerra, segundo a ONU.
Os novos deslocados que fogem dos combates no norte da Faixa já não encontram lugares onde se refugiar e alguns se veem obrigados a dormir nas ruas, constataram jornalistas da AFP.
Uma dúzia de casas foi destruída em outro ataque em Bani Suheila, deixando pelo menos quatro mortos e 30 feridos.
A guerra gerou comoção em todo o mundo pelos israelenses mortos e sequestrados, bem como marchas pró-palestinos para denunciar a situação em Gaza e pedir um cessar-fogo.
Por outro lado, a comunidade internacional teme que o conflito se espalhe para outros países da região.
Aviões israelenses atacaram neste domingo "infraestruturas terroristas" na Síria, após disparos vindos deste território contra a região das Colinas de Golã.
No norte, na fronteira com o Líbano, também acontecem trocas de disparos diárias com o movimento islamista Hezbollah, aliado do Hamas.
Diversos civis ficaram feridos em Israel por um míssil antitanque que caiu perto da localidade de Dovev, a 800 metros da fronteira com o Líbano. Ninguém reivindicou o ataque de imediato.
burs-jm/fz/hgs/es/sag/mb/rpr/am
P.Martin--AMWN