-
Parlamento do Canadá aprova orçamento de Carney e evita eleição antecipada
-
Conselho de Segurança aprova resolução sobre força internacional em Gaza
-
Trump anuncia emissão rápida de vistos para torcedores com ingressos para Copa do Mundo de 2026
-
Panamá encara jogo decisivo contra El Salvador com esperança de ir à Copa do Mundo
-
Lesionado, Wembanyama vai desfalcar Spurs por várias semanas
-
Kast arranca como favorito em corrida para 2º turno contra Jara no Chile
-
COP30 segue noite adentro a fim de destravar negociações climáticas
-
Sheinbaum acusa oposição e grupos violentos por confrontos em protesto na Cidade do México
-
Países Baixos goleiam Lituânia (4-0) e se classificam para Copa de 2026
-
Por que Noboa foi surpreendentemente derrotado em referendo no Equador?
-
Alemanha atropela Eslováquia (6-0) e se garante na Copa do Mundo de 2026
-
Colômbia eleva a 12 número de menores mortos desde outubro em bombardeios militares
-
Netanyahu condena violência de 'punhado de extremistas' após ataque de colonos na Cisjordânia
-
Governo britânico endurece política de asilo e imigração
-
Brasil e Paraguai negociam sobre Itaipu após suposta espionagem
-
UE defende imposto sobre o carbono na COP30, que entra em fase decisiva
-
Sem Sinner, mas com Alcaraz, Copa Davis busca se consolidar na Itália
-
'Queremos continuar sendo número um do mundo', diz técnico da Espanha
-
Esquerdista Jara classifica ultradireitista Kast como 'autoritário' no Chile
-
Premiê de Trinidad e Tobago diz receber 'com orgulho' tropas americanas
-
Polônia suspeita que 'serviço de inteligência estrangeiro' sabotou ferrovia
-
Barcelona volta a jogar no renovado Camp Nou no sábado, contra o Athletic Bilbao
-
Alcaraz termina o ano como número 1 do ranking da ATP; João Fonseca é 24º
-
OMS pede que países regulem novos produtos à base de nicotina
-
Duas obras de Bach para órgão são identificadas e tocadas na Alemanha
-
PSG e Mbappé exigem indenizações milionárias mútuas na justiça francesa
-
Louvre fecha galeria ao público por 'fragilidade' no edifício, anuncia o museu
-
Sheinbaum acusa oposição e grupos violentos após confrontos em protesto
-
ONU alerta para risco de obstruções em fase decisiva da COP30
-
Wesley será titular na lateral-direita do Brasil contra a Tunísia, diz Ancelotti
-
Premiê da Polônia denuncia 'sabotagem' de ferrovia que liga seu país à Ucrânia
-
Três pontos-chave sobre a eleição no Chile que colocou Jara e Kast no 2º turno
-
BBC está decidida a contestar acusação de Trump, diz seu presidente
-
Ex-primeira-ministra de Bangladesh condenada à morte por repressão aos distúrbios de 2024
-
Governo britânico endurece sua política de asilo e imigração
-
Trump muda de opinião e a apoia publicação dos arquivos do caso Epstein
-
Treinador da Nigéria acusa RD Congo de usar 'vudu' para vencer repescagem da Copa do Mundo
-
Tom Cruise recebe Oscar honorário por sua carreira
-
Ex-primeira-ministra de Bangladesh condenada à morte por repressão dos distúrbios de 2024
-
Tensão com a China derruba a Bolsa de Tóquio
-
Trump sugere que poderia ter 'algumas discussões' com Maduro
-
Trump diz que apoia votação na Câmara para divulgação de arquivos de Epstein
-
Noboa sofre derrota com rejeição de bases militares estrangeiras e nova Constituição no Equador
-
Jara e Kast vão disputar 2º turno presidencial no Chile
-
Novo ataque dos EUA contra suposta lancha do tráfico no Pacífico eleva mortes para 83
-
Noruega goleia (4-1), vai à Copa do Mundo e manda Itália para repescagem
-
Atemorizados pelo crime, chilenos votam para presidente
-
Jannik Sinner vence Carlos Alcaraz e é bicampeão do ATP Finals
-
Polarizado e com medo do crime, Chile elege presidente
-
Com vários reservas, França encerra campanha nas Eliminatórias com vitória sobre Azerbaijão (3-1)
Pedro Sánchez é reeleito presidente de governo pelo Parlamento espanhol
O socialista Pedro Sánchez foi reeleito presidente de governo da Espanha pelo Congresso nesta quinta-feira (16), após se comprometer com uma lei de anistia aos independentistas catalães, o que gerou descontentamento nas ruas e duras acusações da oposição.
"Declaro outorgada a confiança do Congresso a Don Pedro Sánchez", declarou a presidente da Câmara, Francina Armengol, após anunciar que 179 dos 350 deputados votaram a seu favor e 171, contra.
Sánchez, de 51 anos, agradeceu aos "179 deputados e deputadas que deram o seu voto e que representam nada mais, nada menos que 12,6 milhões de cidadãos do nosso país".
Na manhã desta sexta-feira, Sánchez prestará juramento para o cargo diante do rei Felipe VI, informou a Casa Real.
O candidato recebeu o apoio do seu Partido Socialista (121 deputados), do partido de esquerda radical, Sumar (31), das formações independentistas catalãs, Juntos pela Catalunha (7) e Esquerda Republicana da Catalunha (7), do Partido Nacional Basco (PNV, 5), do independentista basco, Bildu (6), e da única deputada da Coalizão Canária.
"Sei que o processo que nos trouxe até hoje e a este preciso momento não foi fácil para vocês, como também não foi para mim", admitiu Sánchez, dirigindo-se aos seus deputados socialistas. Ainda nesta quinta-feira, um dos companheiros de partido de Sánchez recebeu uma ovada dos manifestantes mobilizados perto do Congresso.
Os protestos continuaram pela noite. Segundo a Delegação do Governo, quase 4.000 pessoas se manifestaram diante da sede do Partido Socialista em Madri, onde a extrema direita vem convocando seus seguidores há dias.
- Especialista em pactos -
O apoio dos sete deputados do Juntos pela Catalunha de Carles Puigdemont foi o que deu mais trabalho a Sánchez e foi conquistado com a promessa de anistia aos independentistas catalães envolvidos nos protestos e na tentativa de secessão de 2017.
A aposição acusou-o de entregar as chaves do governo a um "fugitivo" - Puigdemont exilou-se na Bélgica em 2017, driblando a Justiça espanhola - e alertou que Sánchez ficará refém das demandas do independentismo.
"Disse ao presidente de Governo que isso era um equívoco", explicou após a posse o líder da oposição, o conservador Alberto Núñez Feijóo, do Partido Popular (PP), que alertou Sánchez que ele estará "submetido a um contrato mensal" com o independentismo.
Mas Sánchez, um sobrevivente político que chegou ao poder em 2018, graças a uma moção de censura, está acostumado a governar sem maiorias absolutas e pactuando pontualmente com aliados impensáveis a priori.
Nos próximos dias, formará um governo de coalizão com o Sumar, com um programa bastante de esquerda - reduzir a jornada de trabalho, aumentar as ajudas sociais, subir impostos de empresas e de pessoas de alta renda..., - que está pendente do apoio do PNV e do Juntos, próximos ao empresariado basco e catalão.
- Protestos nos próximos dias -
Esta anistia é necessária para "fechar as feridas" abertas pela crise de 2017, afirmou Sánchez, dizendo que quer garantir "a unidade da Espanha através do diálogo e do perdão".
Rejeitada pela maioria dos espanhóis, segundo diversas pesquisas de opinião, a anistia levou centenas de milhares de pessoas às ruas no domingo, convocadas pelo PP.
Uma nova manifestação está prevista para sábado em Madri, na qual participarão líderes do PP e do partido de extrema direita Vox.
Há dias, há manifestações diárias da extrema direita em frente à sede do Partido Socialista em Madri, que regularmente terminam em tumultos. Na noite de quarta-feira, mais 15 pessoas foram detidas por perturbação da ordem pública e confronto com a polícia, segundo a Delegação do Governo em Madri.
Devido à tensão, mais de 1.600 policiais foram posicionados, novamente, ao redor do Parlamento nesta quinta-feira. O dispositivo equivale ao de uma partida de futebol de alto risco.
X.Karnes--AMWN