
-
Salvadorenho símbolo de política migratória de Trump volta a ser preso nos EUA
-
Independiente expulsa sócios envolvidos em briga na Sul-Americana
-
Ataque israelense contra hospital de Gaza deixa 20 mortos, incluindo cinco jornalistas
-
Lucy, célebre ancestral humana, é exposta pela primeira vez na Europa
-
Conheça os principais filmes da 82ª edição do Festival de Veneza
-
'Mayo' Zambada, cofundador do cartel de Sinaloa, pronto para se declarar culpado nos EUA
-
Ataque israelense contra hospital de Gaza deixa 15 mortos, incluindo quatro jornalistas
-
Refugiados rohingyas depositam suas esperanças em Bangladesh para voltarem para casa
-
Veneza recebe estrelas para seu festival de cinema
-
China intensifica uso de carvão para gerar energia apesar do avanço das fontes renováveis
-
Deputados do Camboja aprovam lei que permite retirada de cidadania
-
Sobrevivente de assassinato com refeição envenenada na Austrália diz estar "meio vivo"
-
Bombardeio israelense deixa seis mortos no Iêmen, segundo rebeldes huthis
-
Djokovic sofre mas vence em sua estreia no US Open
-
Trump enfrenta democratas com planos de mobilização da Guarda Nacional
-
SpaceX cancela voo de teste do megafoguete Starship
-
Zelensky insiste em se reunir com Putin diante de estancamento de conversas de paz
-
Real Madrid vence Oviedo (3-0) com dois gols de Mbappé e um de Vini Jr
-
Juventus e Como se juntam ao Napoli na liderança do Italiano
-
Milhares de pessoas participam de manifestação pró-palestinos em Copenhague
-
Grupo de rap Kneecap critica situação em Gaza durante show em Paris
-
Giroud marca nos acréscimos e Lille vence Monaco na 2ª rodada da Ligue 1
-
França convoca embaixador dos EUA após comentários sobre antissemitismo
-
Sabalenka estreia forte em sua defesa do título do US Open
-
Villarreal goleia Girona (5-0) e assume liderança provisória do Espanhol
-
Bombardeio israelense deixa quatro mortos no Iêmen (rebeldes)
-
Ben Shelton evita sustos e vence em sua estreia no US Open
-
Embaixador dos EUA na França denuncia 'falta de ações' de Macron contra antissemitismo
-
Vice-presidente dos EUA diz que Rússia fez 'concessões significativas' sobre Ucrânia
-
Manchester United volta a decepcionar; Everton vence em seu novo estádio
-
Hamburgo empata com Gladbach (0-0) em seu retorno à Bundesliga
-
Escavadeiras arrancam centenas de árvores de palestinos na Cisjordânia
-
Índia planeja grande corte de impostos diante da ameaça tarifária de Trump
-
Bombardeio israelense contra rebeldes huthis deixa ao menos dois mortos no Iêmen
-
Raducanu vence sua primeira partida no US Open desde o título de 2021
-
Afastado pelo Olympique de Marselha, Jonathan Rowe assina com Bologna
-
Trump planeja enviar Guarda Nacional para Chicago, segundo imprensa
-
Everton inaugura seu novo estádio com vitória sobre o Brighton (2-0)
-
Incêndios devastam uma Espanha envelhecida
-
No dia de sua independência, Ucrânia ataca Rússia com drones
-
Líder de oposição sugere unidade a Netanyahu para salvar reféns em Gaza
-
Boxeador Chávez Jr. enfrentará em liberdade julgamento por ligações com narcotráfico no México
-
Recente onda de calor na Espanha foi a mais intensa desde que há registros
-
Guerrilheiro mais procurado da Colômbia afirma que não vai se render
-
Venus Williams volta ao US Open aos 45 anos: "O tênis está no meu DNA"
-
Swiatek minimiza seu status de favorita antes do US Open
-
Alcaraz diz estar "mais bem preparado" para o US Open do que em 2024
-
MP da Colômbia acusa guerrilheiros por ataque com caminhão-bomba
-
De Bruyne marca e Napoli vence Sassuolo (2-0) na estreia no Italiano; Milan perde
-
Leverkusen estreia na Bundesliga com derrota para o Hoffenheim (2-1); Dortmund empata

Miami Beach quer acabar com Spring Break após anos de descontrole
A Ocean Drive está mais tranquila do que nunca. A icônica rua de Miami Beach, na Flórida, com seus edifícios 'art déco', o estrondoso reggaeton e seus visitantes com pouca roupa, não é reconhecida da mesma forma neste fim de semana de março, após as medidas da prefeitura para acabar com o Spring Break - as férias de primavera.
Todos os anos durante esta estação, um período de férias para estudantes, milhares de jovens americanos costumam se reunir no sul da Flórida para dias de diversão - e descontrole para a cidade. Neste ano, entretanto, não foi desse jeito.
O entardecer agora não exala cheiro de maconha, não há rapazes parando o trânsito com suas danças no meio da rua e o calçadão está longe de ser uma discoteca ao ar livre, conforme os moradores estão habituados.
Cansadas dos excessos dessas datas, autoridades locais fizeram de tudo para evitar episódios como os tiroteios que deixaram dois mortos no ano passado em South Beach, seu bairro mais turístico.
Para isso, eles aumentaram a presença policial na região, intensificaram os controles de embriaguez ao volante e fecharam todos os estacionamentos da área - exceto um, que custa US$ 100 (R$ 498) nos finais de semana com mais visitantes.
Os bares e restaurantes não podem servir nas calçadas e as lojas que vendem álcool devem fechar às 20h00.
Em um anúncio publicado nas redes sociais, a prefeitura deixou clara sua intenção: "Precisamos conversar", diz uma garota no início do vídeo, antes de outros jovens se juntarem à conversa.
"Nossa ideia de uma boa diversão é relaxar na praia, ir ao spa ou visitar um novo restaurante. Você só quer ficar bêbado em público e ignorar as leis (...) Então, terminamos com você", acrescentam.
- Descontentamento -
Shannon Mckinney acabou de descobrir sobre as mudanças e está indignada. As autoridades acabaram de negar seu acesso à praia, que agora fecha às 18h00, quatro horas antes do habitual.
"É meio louco porque só queremos nos divertir. Não viemos promover violência. Fizemos uma longa viagem e gastamos dinheiro", lamenta essa estudante de Nova Orleans, que foi a Miami com sua irmã e algumas amigas.
A poucos metros dali, Conae Rhodes, uma jovem da Virgínia, foi mais compreensiva com as novas regras. "Posso entender por que estão agindo assim. Sempre há pessoas que não sabem se comportar ou bebem demais", disse a mulher de 25 anos.
O plano da prefeitura também não é unanimidade entre os moradores de Miami Beach.
Joel Hernández entende a necessidade de melhorar a segurança.
Nos últimos anos, viu a situação piorar durante o Spring Break, uma ocorrência que atribui mais aos criminosos do que aos estudantes. Mas o músico de 54 anos considera as medidas impostas "excessivas".
"Para mim, que moro a algumas quadras do centro, isso é muito complicado. Parece que estamos entrando em uma zona de guerra, com tudo fechado. E no final das contas, não nos sentimos seguros, pelo contrário, estamos com mais medo de acontecer algo", diz.
A uma quadra da Ocean Drive, em frente ao restaurante cubano que administra, Janet Alvarado critica o efeito econômico dessas regras. "O que temos agora é uma segurança enorme, mas não temos clientes", pontuou.
Para Hernández, parte do charme de Miami corre risco: a imagem de um lugar descontraído, onde a rotina pode ser esquecida por um momento. "É muito triste o que está acontecendo. Espero que nos próximos anos haja um pouco de alívio nessas restrições".
L.Davis--AMWN