-
Novo protesto de motoristas contra extorsão e assassinatos em Lima
-
Cristiano Ronaldo revela que planeja se aposentar 'em breve'
-
Telefónica registra mais de € 1 bi em prejuízo líquido nos nove primeiros meses de 2025
-
França abre investigação sobre TikTok por possível incitação de menores ao suicídio
-
Lula afirma que COP30 de Belém será "a melhor de todas"
-
Conmebol cogita final da Libertadores fora da América do Sul nos próximos anos
-
Ministro da Defesa do Sudão defende seguir lutando após proposta de trégua dos EUA
-
Copa do Mundo ameaça futuro de vendedores ambulantes no México
-
Alemanha vai construir 'fábrica de IA' para reduzir dependência de China e EUA
-
França investigará plataformas de comércio após escândalo de bonecas sexuais
-
Tufão Kalmaegi deixa mais de 40 mortos nas Filipinas
-
Lula denuncia 'matança' na megaoperação policial no Rio e pede investigação
-
Terremoto no norte do Afeganistão deixa 27 mortos e quase 1.000 feridos
-
Milhares de visitantes vão à exposição de Tutancâmon no Grande Museu Egípcio
-
Gauff se recupera no WTA Finals com vitória sobre Paolini, que é eliminada
-
Lanterna do Italiano, Fiorentina demite técnico Stefano Pioli
-
Europa poderia ter dificuldades para mobilizar tropas e armamento em caso de guerra com Rússia, diz estudo
-
Assassinato de prefeito mexicano questiona estratégia de Sheinbaum contra o crime
-
Embraer registra lucro no 3º trimestre, mas relata impacto de tarifas
-
David Beckham é condecorado pelo rei Charles III em cerimônia em Windsor
-
Laurent Mauvignier recebe prêmio Goncourt de literatura na França
-
Por que chef paraense se recusou a cozinhar menu vegano para o príncipe William
-
Nova York vota para prefeito com socialista Mamdani como favorito
-
Atletas afegãs exiladas encontram esperança nos gramados do Marrocos
-
Ex-vice-presidente americano Dick Cheney morre aos 84 anos
-
Telefónica registra mais de 1 bi de euros de prejuízo líquido nos nove primeiros meses de 2025
-
Secretário-geral da ONU denuncia 'violações' do cessar-fogo em Gaza
-
Tufão Kalmaegi deixa 26 mortos nas Filipinas
-
Nintendo aumenta objetivo de vendas do Switch 2
-
Tufão Kalmaegi deixa cinco mortos e milhares de deslocados nas Filipinas
-
República Dominicana adia Cúpula das Américas por 'situação da região'
-
Morre trabalhador resgatado após colapso de torre medieval em Roma
-
Jamaica pede 'toda ajuda possível' após passagem do furacão Melissa
-
Peru rompe relações diplomáticas com México por asilo concedido à ex-premiê de Castillo
-
Trabalhador é resgatado dos escombros de torre medieval em Roma
-
Sunderland empata em 1 a 1 com o Everton
-
Pinochet ressurge em um Chile inquieto com a segurança pública às vésperas das eleições
-
Gyökeres sofre lesão muscular e não viaja com Arsenal para Praga
-
'Não maltratamos' trinitenses na Venezuela, diz ministro do Interior
-
Donald, o Grande? Presidente dos EUA extrapola limites do Poder Executivo
-
Shein promete banir bonecas sexuais após ameaças da França
-
Avalanche deixa 3 mortos e 4 desaparecidos no Nepal
-
Ex-jogador da seleção francesa Ben Yedder será julgado por estupro
-
PSG-Bayern: o campeão da Europa recebe a equipe imbatível do momento
-
Detidos dois suspeitos de planejar ataque inspirado no Estado Islâmico nos EUA
-
Vitor Roque e volta de Fabinho são novidades da convocação da Seleção para data Fifa
-
EUA reduzirá auxílio alimentar para milhões de pessoas em novembro devido à paralisação orçamentária
-
Rio impressiona príncipe William, que visita o Brasil com agenda ambiental
-
Djokovic disputará ATP Finals, garante presidente da federação italiana
-
Atrocidades cometidas no Sudão podem constituir crimes de guerra, adverte TPI
Manifestante símbolo de protestos pró-palestinos em Columbia é libertado nos EUA
Mahmoud Khalil, figura de destaque nos protestos pró-palestinos no campus da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, foi libertado nesta sexta-feira (20) de um centro de detenção federal após uma decisão judicial.
Casado com uma americana, pai de um filho nascido nos Estados Unidos e com residência legal no país, Khalil foi libertado no final da tarde do centro de detenção do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) em Jena, Louisiana, o que coloca fim a mais de três meses de reclusão.
Detido no âmbito da investida da administração republicana para pôr fim ao que classifica como atos de "antissemitismo" nas universidades, o juiz federal Michael Farbiarz determinou sua libertação imediata nesta sexta-feira. Khalil não respondia a nenhuma acusação formal.
"Isso não deveria ter levado três meses", disse Khalil à imprensa local, ao sair do centro de detenção usando uma kufiya — um lenço tradicional palestino.
"Trump e sua administração escolheram a pessoa errada para isso" disse. "Não há pessoa certa a ser detida por protestar contra um genocídio", acrescentou.
"Depois de mais de três meses, finalmente podemos respirar aliviados e saber que Mahmoud está a caminho de casa comigo e com Deen, que nunca deveria ter sido separado de seu pai", disse mais cedo sua esposa Noor Abdalla, que deu à luz ao primeiro filho do casal durante a detenção do marido.
"Esta decisão não aborda as injustiças que o governo Trump trouxe para nossa família e para tantos outros que o governo está tentando silenciar por falar contra o genocídio em curso de Israel contra os palestinos", acrescentou ela em comunicado.
O Departamento de Segurança Interna criticou a decisão ao citá-la como um exemplo de que "membros descontrolados do poder judiciário estão minando a segurança nacional".
"No mesmo dia em que um juiz de imigração negou a fiança a Khalil e ordenou sua expulsão, um juiz distrital sem escrúpulos ordenou sua liberdade", acrescentou o Departamento de Segurança Interna.
Na rede social X, o departamento argumentou que um juiz de imigração e não um juiz distrital é quem "tem autoridade para decidir se o Sr. Khalil deve ser libertado ou detido".
Segundo os termos de sua libertação, ele não poderá sair de Estados Unidos, salvo para uma "autodeportação", e terá restrições para viajar dentro do país.
Khalil foi detido em 8 de março com base na aplicação de uma lei de 1952, defendida pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que alegava que suas atividades colocaram os interesses dos Estados Unidos em risco.
- Símbolo -
Em 11 de junho, o juiz Farbiarz determinou que Khalil não poderia ser preso ou expulso do país com base nessas acusações e deu prazo até sexta-feira da semana passada para sua soltura, mas o governo se recusou a cumprir a ordem alegando que houve irregularidades na sua solicitação de permissão de residência.
Nesta sexta, o juiz decidiu que essas alegações não justificam a detenção e ordenou sua libertação imediata.
A libertação é uma vitória para Khalil, que se tornou um símbolo da luta contra a tentativa de acabar com a liberdade de expressão nas universidades, disfarçada de combate ao antissemitismo.
Ele foi o primeiro de uma série de estudantes presos por participarem dos protestos que abalaram as universidades do país para pedir o fim da guerra de Israel em Gaza.
A libertação de Khalil foi fruto de um esforço incansável de vários escritórios de advocacia e organizações como o Centro de Direitos Constitucionais e a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU).
No âmbito da campanha contra estudantes pró-palestinos, o governo republicano suspendeu e revogou mais de 1.000 vistos e residências permanentes e deteve pelo menos 12 alunos.
Embora os tribunais federais tenham determinado que essas detenções violaram a constituição, os processos de deportação continuam em andamento.
P.Silva--AMWN