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Morre Miguel Uribe, pré-candidato à Presidência da Colômbia baleado há dois meses
O pré-candidato à Presidência e senador colombiano Miguel Uribe Turbay, que foi atacado a tiros durante um ato público, morreu aos 39 anos após passar dois meses em terapia intensiva, informou sua esposa na madrugada desta segunda-feira (11).
A morte de Uribe, o favorito da direita para as eleições presidenciais de 2026, reabre feridas em um país sacudido pela violência e pelos atentados contra políticos nas décadas de 1980 e 1990.
O legislador da oposição morreu à 01h56 local (03h56 de Brasília), após sofrer uma nova hemorragia cerebral no sábado, segundo a clínica onde estava internado.
Em meados de julho, Uribe apresentou sinais de melhora e, após várias cirurgias e intervenções, tinha iniciado um processo de neuroreabilitação.
"Obrigada por uma vida cheia de amor", escreveu a viúva, María Claudia Tarazona, em sua conta no Instagram, em mensagem acompanhada de uma foto do casal. "Descanse em paz, amor da minha vida, eu cuidarei dos nossos filhos", acrescentou.
Vídeos gravados com celulares mostram o momento do atentado, em 7 de junho, durante um comício em um bairro popular de Bogotá. Ouvem-se tiros e gritos, o candidato cai, ensanguentado. Seus seguranças ferem na perna o atirador de 15 anos enquanto ele tenta fugir.
O menor atirou três vezes em Uribe, duas na cabeça. O caso é investigado pelo Ministério Público como "magnicídio" (assassinato de pessoa ilustre) para identificar os autores intelectuais.
"Sentimos tristeza porque nossa vida é menosprezada pelas estruturas criminosas que nos governam", disse à AFP o professor Pablo Peña, de 64 anos, no local do atentado. Um punhado de pessoas rezava ali, nesta segunda-feira, junto a um altar montado com imagens católicas, velas e flores.
As autoridades capturaram seis pessoas, inclusive o atirador, e apontam para membros de uma dissidência da extinta guerrilha das Farc como possíveis mentores do crime.
Após a morte do senador, o Ministério Público fará novas acusações aos detidos pelo "crime de homicídio agravado", disse um funcionário à AFP.
O político de direita deixa um filho pequeno e três enteadas adolescentes, filhas de sua esposa que ele acolheu como se fossem suas.
"Resta ao governo repudiar o crime e ajudar. Seja de qualquer ideologia, a pessoa e sua família, sua vida e sua segurança são prioridade para o governo", reagiu no X o presidente Gustavo Petro, de esquerda.
- Violência política -
A vida de Miguel Uribe foi marcada pela violência do conflito armado colombiano.
Sua mãe foi assassinada enquanto estava sequestrada por ordem de Pablo Escobar, em 1991. A famosa jornalista Diana Turbay morreu em meio a uma operação das forças de segurança, que tentavam resgatá-la. O chefão do narcotráfico ordenou seu sequestro em meio a uma campanha de terror para evitar a extradição de traficantes colombianos para os Estados Unidos.
O chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, exigiu, nesta segunda-feira, pelo X, "justiça para os responsáveis".
Uribe tinha apenas quatro anos quando ficou órfão, assim como sua irmã mais velha, María Carolina. Seu avô, Julio César Turbay, foi presidente da Colômbia entre 1978 e 1982.
Ele seguiu seus passos e também se tornou político, com uma plataforma centrada na segurança, na ofensiva ao narcotráfico e na oposição ao acordo de paz que desarmou a guerrilha das Farc, em 2017.
O atentado contra ele marca a campanha para as eleições à Presidência do próximo ano, com o fantasma do magnicídio, que freou a tiros as aspirações presidenciais de cinco políticos no século XX. Entre 2016 e 2024, pelo menos 74 candidatos a cargos eletivos foram assassinados na Colômbia, segundo o centro de pesquisas Indepaz.
"A violência não pode continuar marcando nosso destino. A democracia não se constrói com balas, nem com sangue", afirmou a vice-presidente Francia Márquez, sobrevivente de um atentado com granadas e fuzis em 2019.
- "Profundo pesar" -
A Organização dos Estados Americanos (OEA), as Nações Unidas, o líder da oposição venezuelana, Edmundo González, e os presidentes do Equador e da Guatemala lamentaram a morte de Uribe.
Em um comunicado, o Itamaraty também lamentou a morte do senador. "O governo brasileiro recebe, com profundo pesar, a notícia do falecimento do Senador colombiano Miguel Uribe Turbay", destacou o ministério das Relações Exteriores.
"Ao reiterar repúdio veemente a qualquer forma de violência política, o governo brasileiro transmite sinceras condolências à família do Senador e manifesta solidariedade ao Governo e ao povo da Colômbia", acrescentou.
- "Mataram a esperança" -
"O mal tudo destrói, mataram a esperança", escreveu no X o ex-presidente colombiano e líder máximo da direita no país Álvaro Uribe, em prisão domiciliar após ser condenado por subornar testemunhas. O ex-presidente não tem parentesco com o senador assassinado, apesar de ambos terem o mesmo sobrenome.
Entre os detidos pelo atentado estão o menor que efetuou os disparos e Elder José Arteaga Hernández, conhecido como "El Costeño", suposto mentor logístico do ataque.
Na semana passada, a Polícia colombiana informou que as primeiras hipóteses sobre os mentores do magnicídio apontam para a Segunda Marquetelia, uma dissidência da guerrilha fundada pelo líder histórico das Farc, Iván Márquez.
P.Santos--AMWN