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Governo dos EUA começa a publicar documentos do caso Epstein
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos começou a publicar, nesta sexta-feira (19), os aguardados registros da investigação sobre o caso do financista Jeffrey Epstein. Muitos documentos, no entanto, foram censurados.
Epstein, um financista ligado à elite nova-iorquina condenado em 2008 por aliciar menores para prostituição, foi encontrado enforcado na prisão em 2019, antes do início de um novo julgamento por crimes sexuais. Sua morte alimentou inúmeras teorias da conspiração de que ele teria sido assassinado para proteger figuras proeminentes.
Entre o material que começou a ser divulgado hoje há fotos que mostram o ex-presidente Bill Clinton e outros nomes famosos, como o líder dos Rolling Stones, Mick Jagger, na companhia de Epstein. Mas grande parte dos documentos têm amplos trechos ocultados, o que alimenta dúvidas sobre se publicação vai eliminar as teorias da conspiração sobre um acobertamento no mais alto nível.
Espera-se, no entanto, que os arquivos lancem luz sobre as potenciais conexões do financista com executivos, celebridades e políticos, incluindo o presidente Trump.
A enorme quantidade de documentos inclui sete páginas contendo os nomes de 254 massagistas, todos ocultados, acompanhados da explicação: "Censurado para proteger informações sobre potenciais vítimas."
Outro arquivo contém dezenas de imagens censuradas de pessoas nuas ou vestidas com pouca roupa. Outras mostram Epstein e acompanhantes com os rostos borrados e armas de fogo.
Entre as fotos que ainda não haviam sido divulgadas há uma que mostra Bill Clinton, com aparência jovial, relaxando em uma jacuzzi, com parte da imagem escurecida por um retângulo preto. Outra imagem mostra Clinton nadando com uma mulher de cabelo escuro, que parece ser Ghislaine Maxwell, cúmplice de Epstein.
Representantes do governo não demoraram a comentar as imagens do ex-presidente. "@BillClinton apenas relaxando, sem nenhuma preocupação no mundo", publicou no X o diretor de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung. "Ai, Deus!", acrescentou a secretária de imprensa, Karoline Leavitt.
- Mais documentos -
A existência de vínculos entre essas pessoas e Epstein era conhecida, e as fotos divulgadas até o momento não parecem retratar condutas criminosas.
O vice-procurador-geral Todd Blanche advertiu, antes da publicação, que os documentos seriam parcialmente censurados para proteger as vítimas, e que não são esperadas novas acusações no caso, que abala os Estados Unidos há meses. "Por enquanto, não há novas acusações, mas estamos investigando", declarou, em entrevista ao canal Fox.
Trump, que no passado foi amigo de Epstein, tentou durante meses evitar a publicação dos arquivos em poder do Departamento de Justiça, apesar de ter feito campanha em 2024 com a promessa de total transparência sobre o tema.
Por fim, cedeu à pressão do Congresso, inclusive do seu Partido Republicano, e promulgou em 19 de novembro uma lei que obrigava a publicação dos materiais em 30 dias, prazo que se encerraria à meia-noite desta sexta-feira.
Todd Blanche também disse que são esperados outros "centenas de milhares" de documentos nas próximas semanas.
- 'Encobrimento' -
O líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, condenou a publicação parcial dos documentos antes mesmo que sua divulgação começasse.
"As pessoas querem a verdade e continuam exigindo a publicação imediata de todos os arquivos de Epstein", disse Schumer em comunicado. "Isso não passa de um encobrimento para proteger Donald Trump de seu passado obscuro", ressaltou.
Na semana passada, legisladores democratas divulgaram fotos que mostravam Epstein na companhia de Bill Clinton, de empresários de sucesso, como Bill Gates e Richard Branson, e do cineasta Woody Allen. Trump também aparecia, acompanhado de mulheres com os rostos cobertos.
A Lei de Transparência dos Arquivos de Epstein obriga o Departamento de Justiça a publicar a totalidade dos documentos não sigilosos em seu poder sobre o caso. Isso inclui o que está vinculado ao financista, sua cúmplice Ghislaine Maxwell, que cumpre 20 anos de prisão, e todas as pessoas envolvidas nos processos judiciais.
P.Martin--AMWN