
-
Starmer promete 'retomar o controle' das fronteiras britânicas em seu plano para reduzir a imigração
-
Hamas pretende libertar refém americano-israelense após negociações com EUA
-
Leão XIV pede libertação de jornalistas detidos por buscar a 'verdade'
-
EUA e China anunciam pausa de 90 dias na guerra comercial
-
China recebe líderes latino-americanos para reforçar aproximação
-
Esquerda uruguaia mantém o governo de Montevidéu em eleições regionais
-
EUA e China anunciam pausa na guerra comercial e suspensão de parte das tarifas durante 90 dias
-
Netanyahu diz que libertação de refém israelense americano não levaria a um cessar-fogo
-
Trump está prestes a aceitar avião de luxo oferecido pelo Catar, afirma imprensa americana
-
EUA e China anunciam importantes avanços em negociações comerciais
-
Alcaraz domina Djere e vai às oitavas do Masters 1000 de Roma
-
Napoli empata com Genoa e Inter fica a um ponto da liderança
-
Em Chiclayo, Leão XIV distribuía bênçãos... como gorjeta
-
Zelensky se diz disposto a se reunir 'pessoalmente' com Putin na Turquia
-
Hamas anuncia que vai libertar refém israelense-americano Edan Alexander
-
Dembélé é eleito o melhor jogador do Campeonato Francês
-
Inter vence Torino e iguala pontuação do Napoli
-
Após queda na Champions, Arsenal busca empate com Liverpool no Inglês
-
Hamas anuncia negociações com Estados Unidos e 'avanços' para trégua em Gaza
-
Milhares de manifestantes pedem proibição do partido de extrema direita AfD na Alemanha
-
EUA anuncia 'avanços substanciais' nas negociações comerciais com a China
-
Documentos nazistas são encontrados em arquivos da Suprema Corte argentina
-
Dortmund vence Leverkusen e mantém chances de vaga na Champions
-
Barcelona vence clássico com Real Madrid (4-3) e fica com a mão na taça do Espanhol
-
EUA destaca negociações nucleares promissoras com Irã, que as tachou de 'difíceis'
-
Newcastle vence Chelsea e sobe para 3º no Campeonato Inglês
-
Direita chega como favorita às legislativas antecipadas em Portugal
-
Zverev avança sem dificuldades às oitavas do Masters 1000 de Roma
-
Sabalenka sofre, mas avança às oitavas do WTA 1000 de Roma
-
Cinema brasileiro busca novos horizontes no Mercado de Cinema de Cannes
-
Cessar-fogo entre Índia e Paquistão resiste após acusações mútuas de violações
-
Ucrânia está disposta a se reunir com Rússia para negociar, se Moscou aceitar trégua
-
Irã e EUA realizam nova reunião sobre o programa nuclear de Teerã
-
Veredicto sobre acusações de agressão sexual contra Depardieu será anunciado na terça-feira
-
Zelensky considera um 'sinal positivo' que a Rússia comece a pensar no fim da guerra
-
'Guerra nunca mais!': Leão XIV pede paz na Ucrânia e em Gaza
-
EUA e China retomam negociações comerciais após Trump expressar otimismo
-
Ex-presidente panamenho condenado Martinelli chega asilado à Colômbia
-
Lula chega a Pequim para o fórum China-Celac
-
Trump celebra 'grande progresso' em negociações comerciais com China
-
Olympique de Marselha e Monaco conseguem vaga direta na próxima Champions
-
Famílias separadas por migração protestam no Dia das Mães no México
-
Sorloth brilha e Atlético de Madrid goleia Real Sociedad no Espanhol
-
Índia e Paquistão trocam acusações de violações do cessar-fogo
-
Hamburgo retorna à 1ª divisão do Campeonato Alemão após 7 anos
-
Índia acusa Paquistão de violar cessar-fogo horas após sua entrada em vigor
-
Sporting empata com Benfica e se aproxima do título português
-
Presos darão concerto em parque de Honduras por ocasião do Dia das Mães
-
Sinner volta de suspensão por doping com vitória no Masters 1000 de Roma
-
Bayern se despede de Müller com vitória; Leipzig dá adeus à Champions

'O calor nos mata': como é trabalhar a 50ºC no Oriente Médio e norte da África?
O Oriente Médio e o norte da África, particularmente expostos aos impactos da mudança climática, registram temperaturas extremas, o que não impede que em países como Iraque, Síria, Tunísia e Arábia Saudita haja pessoas obrigadas a trabalhar sob um calor escaldante.
- Ferreiro na Síria: "o calor nos mata" -
Em sua modesta oficina na cidade de Idlib, no noroeste da Síria, Murad Hadad forja o ferro nas chamas.
"Fabricamos com as nossas próprias mãos. Acordamos cedo para evitar o calor", explica à AFP o homem, de 30 anos.
Ele se reveza no trabalho com seus para manter o ofício herdado do avó, sob um calor sufocante.
"Minha vida é sofrimento", diz uma tatuagem em seu antebraço, enquanto forja um pedaço de ferro.
Frequentemente, ele tira a camisa para secar o suor que se acumula debaixo da barba e bebe um pouco de chá sob um ventilador de teto velho.
"Ficamos diante do fogo por cinco ou seis horas, até as duas ou três da tarde, e isso nos consome", disse. "O calor nos mata. Tenho seis filhos e mal consigo atender às necessidades dele. Mas se não trabalharmos, não é o suficiente para nós", acrescenta.
- Entregador de comida em Bagdá: 50ºC no asfalto -
Maula al Tai, de 30 anos, entrega comida em Bagdá em sua moto barulhenta. Quando o termômetro passa dos 50 graus, como ocorreu no início da semana, é um dos poucos que se aventura pelas ruas desertas.
"Às vezes faz 52, 53, 54 graus. Não é normal. Ninguém pode suportar isso!".
Para se proteger do calor, ele usa uma balaclava que cobre boca e nariz.
O Iraque, um dos cinco países mais expostos aos efeitos da mudança climática, segundo a ONU, amarga seu quarto ano consecutivo de seca.
- Na Tunísia, onda de calor no campo -
Munjia Deghbuj, de 40 anos, vive na cidade tunisiana de El Hababsa, uma das prósperas zonas agrícolas da região de Siliana, no noroeste do país.
Ela foi entrevistada pela AFP em 27 de julho em meio a uma onda de calor tão forte quanto incomum na Tunísia, com temperaturas que chegaram aos 50ºC à sombra.
Munjia mudou os seus horários e acorda diariamente ao amanhecer para ir ao trabalho, levando consigo uma garrafa d'água e comida.
Ele percorre aproximadamente 7 quilômetros até sua plantação, onde cultiva pimentão e melancia.
"Acordo às quatro da manhã, preparo minha cesta e o café da manhã para os meus filhos. Caminho às cinco da manhã para trabalhar até as duas da tarde e volto a pé", conta.
"Começamos a trabalhar muito cedo, com a esperança de voltar antes que a temperatura suba demais", acrescenta.
- No Iraque, botijões de gás nas costas -
Em Nassíria, no sudeste do Iraque, fez 51 graus no começo da semana. Atheer Jasim, de 40 anos, é entregador de gás. E quando volta para casa após uma jornada de trabalho debaixo do sol forte, constata com frequência que está sem luz, pois no Iraque os cortes de energia são frequentes e podem durar até 12 horas por dia.
Quando o cansaço é muito grande, Atheer, pai de oito filhos, faz uma pausa de "cinco ou dez minutos".
"Eu jogo água na minha cabeça, descanso e volto a sair", conta.
Ele entrega botijões de gás aos moradores, levando-os de sua caminhonete para os clientes. Apesar do trabalho cansativo, ele se nega a diminuir o ritmo, pois quer que seus filhos "terminem os estudos".
- Ducha gelada para salva-vidas sauditas -
No leste da Arábia Saudita, os balneários do Golfo oferecem um refresco em meio ao forte calor. Mas para os socorristas, homens e mulheres, os dias são longos.
"Tentamos nos manter em forma quando trabalhamos sob altas temperaturas", diz Amani al Felfel, uma mulher que trabalha há mais de dez anos em al Jobar, onde as temperaturas pode chegar aos 50 graus. "Nós nos ajudamos. Se uma está cansada, a outra a substitui".
Tomar chuveiradas é uma boa forma de se refrescar durante dias de trabalho de oito ou nove horas sobre um jet ski ou andando pela praia.
E o mesmo vale ao terminar o dia. "Quando volto para casa, tomo uma ducha com água bem gelada. Isso me relaxa e me faz esquecer do calor", explica.
burs-gde/feb/eg/js/dd/mvv
X.Karnes--AMWN