
-
Extraordinária coleção de música latina escondida nas montanhas de Madri
-
Merz diz que Europa 'não pode substituir' EUA na busca pela paz na Ucrânia
-
Nome, uma escolha simbólica para o futuro papa
-
STF condena a 14 anos de prisão mulher que pichou estátua com batom nos ataques de Brasília
-
Violência sexual, divisões internas, diplomacia: os desafios do próximo papa
-
Filósofo Byung-Chul Han vence Prêmio Princesa das Astúrias de Humanidades
-
Mundo pede 'moderação' à Índia e Paquistão
-
Presidente chinês viaja à Rússia para falar sobre Ucrânia e EUA com Putin
-
Dois mortos em Kiev e voos cancelados na Rússia em novos ataques cruzados
-
Conflito entre Índia e Paquistão deixa 38 mortos
-
Cardeais recebem apelo por unidade antes do conclave
-
China afirma que defenderá 'justiça' em negociação comercial com Estados Unidos
-
Conflito entre Índia e Paquistão deixa dezenas de mortos
-
Cardeais celebram última missa antes do conclave para eleição do papa
-
Vítimas de médico 'predador sexual' fecham acordo de US$ 750 milhões nos EUA
-
Bombardeios entre Índia e Paquistão deixam 11 civis mortos
-
PSG e Arsenal duelam por vaga na final da Liga dos Campeões
-
Júri determina pagamento de US$ 168 milhões ao WhatsApp em processo por espionagem
-
Opositores refugiados em embaixada argentina em Caracas chegam aos EUA
-
Palmeiras luta por vaga antecipada nas oitavas da Libertadores contra o Cerro Porteño
-
Satélites revelam suposta 'nova construção' em Cuba para espionagem chinesa (CSIS)
-
Juíza que anulou ordem contra Morales tem prisão preventiva decretada na Bolívia
-
Hamas não vê sentido em negociar com Israel, a quem acusa de travar 'guerra de fome' em Gaza
-
Sob pressão, Flamengo tem prova de fogo contra o surpreendente Central Córdoba
-
Botafogo vence Carabobo no fim (2-1) e segue vivo na Libertadores
-
EUA confisca quantidade recorde de fentanil do cartel de Sinaloa
-
Trump promete experiência "sem contratempos" para torcedores durante Copa do Mundo-2026
-
Índia bombardeia Paquistão, que promete "responder"
-
Suprema Corte dos EUA permite que exclusão de militares trans entre em vigor
-
Inter de Milão vence Barça na prorrogação (4-3) e vai à final da Champions
-
Omã anuncia cessar-fogo entre EUA e rebeldes do Iêmen
-
'O Eternauta' é a série de língua não inglesa mais vista da Netflix
-
SpaceX obtém aprovação para lançar mais foguetes do Texas
-
Guitarrista do Led Zeppelin é processado por autor de 'Dazed and Confused'
-
Zverev admite ter sofrido esgotamento mental após Aberto da Austrália
-
Oliver Oakes surpreende e renuncia ao cargo de chefe de equipe da Alpine
-
Conservador é eleito chefe de governo na Alemanha após revés inesperado
-
Para Hamas, negociações não fazem mais sentido e Israel trava 'guerra de fome' em Gaza
-
Medo e orgulho em Harvard frente à 'guerra' declarada por Trump
-
CAS confirma exclusão do León do Mundial de Clubes
-
EUA deixará de bombardear rebeldes huthis no Iêmen
-
Índia declara guerra da água ao Paquistão em resposta ao atentado na Caxemira
-
Portugal convoca filho de Cristiano Ronaldo para seleção sub-15
-
Índia planeja voo espacial tripulado para 2027
-
Putin denuncia tentativa de 'revisar' história da Segunda Guerra Mundial
-
Carney diz a Trump que Canadá "nunca estará à venda"
-
Não há sinais de recessão nos EUA, afirma secretário do Tesouro
-
Milhares protestam no Panamá contra presença militar dos EUA e reabertura de mina
-
Casal francês cumpre três anos de prisão no Irã
-
Conservador Merz eleito chefe de Governo na Alemanha após revés inesperado

OCDE: fluxo de migrantes atinge recorde em 2023
Pelo segundo ano consecutivo, os fluxos migratórios atingiram níveis recorde, "mas não estão fora de controle", segundo um relatório publicado nesta quinta-feira (14) pela OCDE, que registrou 6,5 milhões de novos migrantes permanentes em seus países membros em 2023.
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) também informou que no ano passado foram registrados "níveis de emprego historicamente elevados" dos migrantes, a 71,8%.
Em 2023, os 38 países da organização registraram 6,5 milhões de novos migrantes "permanentes" (que incluem as pessoas com permissão de residência e cidadãos europeus), ou seja, um aumento de 10%, contra 6,1 milhões de 2022.
Os Estados Unidos, cujo presidente eleito Donald Trump prometeu deportações em larga escala, continuam sendo o primeiro país de destino com 1,2 milhão de novos residentes permanentes legais, o maior nível desde 2006.
Quase um terço dos países membros da organização registraram níveis recorde de migração no ano passado, em particular Reino Unido, Canadá, França, Japão e Suíça.
A migração teve queda em outro terço dos países, incluindo Dinamarca, Estônia, Israel, Itália, Lituânia e Nova Zelândia.
Grande parte do aumento se deve à migração familiar (+16%), mas os refugiados humanitários também aumentaram (+20%), segundo a organização.
- Recorde de pedidos de asilo -
O número de novos demandantes de asilo nos países da OCDE também bateu recorde, com 2,7 milhões de novos pedidos registrados em 2023 (+30%).
O aumento foi liderado pelos Estados Unidos, país que recebeu mais de um milhão de solicitações de asilo, superando pela primeira vez os países europeus da OCDE contabilizados juntos.
A maioria dos pedidos apresentados nos Estados Unidos procede de cidadãos venezuelanos (185.000, 34% a mais que no ano anterior), seguidos por colombianos (128.000, número que triplicou) e cubanos, com uma queda de 37% nos pedidos, depois de alcançar um nível recorde em décadas em 2022. Em quarto lugar ficaram nicaraguenses, com 91.000 pedidos de asilo, 174% a mais que no ano anterior.
O aumento do número de solicitações registradas nos últimos anos resultou, em alguns casos, na criação de procedimentos humanitários excepcionais para determinadas nacionalidades, como cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos nos Estados Unidos.
- Necessidade de mão de obra -
As migrações por trabalho permaneceram estáveis. Porém, segundo o estudo, "a inserção dos imigrantes no mercado de trabalho continua alcançando níveis jamais registrados".
"A tendência de alta pós-pandêmica do emprego dos imigrantes prosseguiu em 2023. A OCDE registrou de maneira global níveis de emprego historicamente elevados e níveis de desemprego reduzidos, de 71,8% e 7,3%, respectivamente", acrescentou a organização.
Dez países, incluindo Canadá, Reino Unido e Estados Unidos, assim como o conjunto dos 27 membros da UE, registraram "as taxas de emprego de imigrantes mais altas" da série histórica.
"A forte demanda por mão de obra foi um dos principais fatores da migração nos últimos dois anos", disse Stefano Scarpetta, diretor de Emprego, Trabalho e Assuntos Sociais da OCDE, citado no relatório.
"Muitos países da OCDE enfrentam uma escassez generalizada de mão de obra e mudanças demográficas iminentes e, nesse contexto, o número crescente de imigrantes por motivos trabalhistas contribuiu para um crescimento econômico sustentável", acrescentou.
A OCDE afirma no relatório que os "fluxos significativos provocaram uma preocupação generalizada" e representam uma forte demanda por infraestrutura de acolhimento.
A gestão dos fluxos migratórios "exige cada vez mais um equilíbrio delicado".
"A experiência dos países da OCDE mostra que os fluxos elevados podem ser bem administrados com políticas apropriadas", comentou Scarpetta.
X.Karnes--AMWN