
-
Cuba tem grande marcha de 1º de maio contra sanções dos EUA
-
Swiatek, atual campeã, é atropelada por Gauff na semifinal do WTA 1000 de Madri
-
Sheinbaum e Trump acordam melhorar balança comercial entre México e EUA, ainda sem acordo sobre tarifas
-
Cipriani, o cardeal peruano acusado de abuso sexual que desafia Francisco após sua morte
-
Cardeal Turkson, favorito para se tornar o primeiro papa africano
-
Bolsonaro deixa UTI quase três semanas depois de cirurgia abdominal
-
Britânica de 115 anos se torna pessoa mais idosa do mundo
-
Eleições locais podem confirmar crescimento da extrema direita no Reino Unido
-
Incêndios perto de Jerusalém estão 'sob controle'
-
Israel reabre estradas fechadas por incêndio perto de Jerusalém
-
Kamala Harris denuncia visão 'egoísta' com que Trump governa os EUA
-
Trump diz a Musk que ele pode ficar pelo tempo que quiser
-
Colômbia liberta 99 mulheres presas por narcotráfico
-
EUA busca países para receber imigrantes deportados
-
EUA e Ucrânia assinam acordo para acesso aos recursos naturais ucranianos
-
Juíza anula ordem de captura contra Morales na Bolívia
-
Fórmula 1 renova contrato com GP do México até 2028
-
Morales vai deixar refúgio para registrar candidatura à Presidência
-
EUA 'negou devido processo' a imigrantes deportados, denunciam especialistas da ONU
-
Forças de segurança são mobilizadas perto de Damasco após combates
-
Sabalenka vence Kostyuk e vai às semifinais do WTA 1000 de Madri
-
Barça e Inter de Milão empatam (3-3) na ida das semifinais da Champions
-
Sinner nega ter recebido "tratamento preferencial" em caso de doping
-
Denunciante de Harvey Weinstein reitera acusação de estupro em novo julgamento em NY
-
Netanyahu alerta que incêndios podem atingir Jerusalém
-
Charles III: todo diagnóstico de câncer 'é assustador'
-
Trump diz a Musk que ele pode ficar em sua equipe pelo tempo que quiser
-
Para especialistas da ONU, EUA negou 'devido processo' a migrantes presos em El Salvador
-
'Os EUA não são mais a potência dominante', diz CEO da Web Summit
-
Son Heung-min desfalca Tottenham contra Bodo/Glimt na ida das semis da Liga Europa
-
Ricardo Darín defende Buenos Aires de um ataque extraterrestre em 'O Eternauta'
-
Jack Draper vence Tommy Paul e vai às quartas do Masters 1000 de Madri
-
Juiz ordena libertação de estudante palestino detido nos EUA
-
Swiatek vence Keys de virada e vai às semifinais do WTA 1000 de Madri
-
PIB do México cresce no primeiro trimestre em meio a incerteza por tarifas
-
Energias renováveis na mira após grande apagão na Espanha
-
Luis Tagle, o 'Francisco asiático' que aspira a ser papa
-
EUA expressa 'sérias dúvidas' sobre imparcialidade da UNRWA perante CIJ
-
Ucrânia espera assinar acordo sobre minerais com os EUA nesta quarta-feira
-
Presidente da Microsoft espera 'resolução' rápida para tensões comerciais EUA-UE
-
Equador quer reproduzir megaprisão de El Salvador
-
Alerta máximo por incêndios devastadores na região de Jerusalém
-
William e Kate publicam foto romântica em bodas discretas na Escócia
-
100 dias de Trump: vivendo sob constante ameaça de deportação nos EUA
-
Trump culpa Biden por queda do PIB dos EUA
-
Carbonara e burrata, as delícias dos cardeais que aguardam o conclave
-
Segredo e especulação sobre o próximo papa a uma semana do conclave
-
Adolescente de 16 anos é preso na Suécia após assassinato de três jovens
-
Trump cumprirá sua ameaça de atacar cartéis mexicanos?
-
Javier Cercas: para papa Francisco, o clericalismo era 'o câncer da Igreja'

Esforços de trégua no Sudão fracassam em meio a combates
Pelo 20º dia consecutivo, Cartum foi abalada nesta quinta-feira (4) por explosões e tiros, que provocaram o fracasso dos esforços mais recentes para prolongar o cessar-fogo no Sudão, que terminou à meia-noite de quarta-feira.
O exército oficial afirmou que estava disposto a respeitar uma nova trégua de sete dias negociada pelos mediadores no Sudão do Sul, mas as Forças de Apoio Rápido (FAR), grupo rival e paramilitar, não responderam ao anúncio.
Moradores de Cartum relataram explosões intensas e tiroteios durante a madrugada nas ruas da capital do país.
Os combates começaram em 15 de abril entre o exército comandado pelo general Abdel Fatah al Burhan, líder de fato do país, e as forças paramilitares de seu ex-aliado e agora rival, Mohamed Hamdan Daglo.
Ao menos 550 pessoas morreram e 4.926 ficaram feridas, de acordo com o balanço mais recente do ministério da Saúde, que provavelmente inclui números conservadores.
O conflito "pegou a ONU de surpresa", afirmou na quarta-feira o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres. Ele destacou que a organização internacional confia no sucesso das negociações para uma transição rumo a um governo civil.
"Podemos dizer que fracassamos em impedi-lo", reconheceu Guterres. "Um país como o Sudão, que já sofreu tanto (...) não pode permitir uma luta pelo poder entre duas pessoas", acrescentou.
- "Assentamentos incendiados ou destruídos" -
Quando os combates explodiram, os dois generais deveriam participar em uma reunião com mediadores internacionais para falar sobre a integração das FAR ao exército oficial, uma condição crucial para a transição democrática.
Cartum, no entanto, acordou com um cenário de combates nas ruas em 15 de abril.
"A cada minuto de guerra, mais pessoas morrem ou saem às ruas, a sociedade se desintegra e o Estado enfraquece e se decompõe um pouco mais", disse Khalid Omar Youssef, ministro civil do governo deposto em um golpe de 2021 liderado pelos generais.
O secretário de Assuntos Humanitários da ONU, Martin Griffiths, fez uma visita relâmpago ao Sudão na quarta-feira para negociar uma entrada segura da ajuda e dos trabalhadores humanitários, depois que seis caminhões de assistência do Programa Mundial de Alimentos (PMA) foram saqueados quando seguiam para região de Darfur.
Esta região do oeste do Sudão ainda sofre as consequências de uma guerra que começou em 2003, quando o então ditador Omar al Bashir enviou as milícias Janjaweed, formadas por tribos árabes, para atacar as minorias étnicas rebeldes.
A ONG Conselho Norueguês de Refugiados afirmou que a violência na capital de Darfur Ocidental, El Geneina, deixou pelo menos 191 mortos.
"Dezenas de assentamentos foram incendiados ou destruídos e milhares de pessoas foram deslocadas", afirmou a ONG.
Tanto Griffiths quanto o enviado especial da ONU para o Sudão, Volker Perthes, conversaram com Burhan e com Daglo por telefone sobre a necessidade de envio de ajuda à população, tuitou o primeiro.
O Alto Comissário das ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, descreveu a situação como "desoladora" e "catastrófica".
Além disso, ele acusou o exército de bombardear as proximidades de um hospital e as FAR de usar prédios civis como bases.
- "Soluções africanas" -
Os esforços de mediação são cada vez mais intensos, mas o exército anunciou na quarta-feira que prioriza as iniciativas do bloco regional do leste da África porque deseja "soluções africanas para os problemas do continente".
Também afirmou que examina uma iniciativa EUA-Arábia Saudita para interromper os combates.
A Liga Árabe se reunirá em caráter de emergência no domingo para abordar a situação no país, informou uma fonte diplomática à AFP.
Quase 450.000 civis abandonaram suas casas desde o início do conflito, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM), incluindo 115.000 que fugiram para outros países.
Desde a queda de Bashir em um golpe em 2019, durante uma revolta popular, os mediadores internacionais tentam levar civis e militares para a mesa de negociações.
Analistas, no entanto, consideram que o processo deu um protagonismo excessivo a Burhan e Daglo, que em outubro de 2021 se aliaram em um golpe que provocou o colapso da transição para um governo civil.
O.M.Souza--AMWN