
-
Bologna vence Milan (1-0) e conquista Copa da Itália após 51 anos
-
Nove imigrantes morreram sob custódia nos EUA desde posse de Trump
-
FIA reduz punições por linguagem grosseira dos pilotos
-
NBA multa Draymond Green por comentário 'inapropiado' aos árbitros
-
Zagueiro Eric Dier deixa Bayern e assina por três anos com Monaco
-
Villarreal se consolida na zona da Champions; Alavés se afasta do rebaixamento
-
Qatar Airways faz pedido recorde a Boeing no valor de US$ 96 bilhões
-
Sabalenka perde para Zheng e cai nas quartas de final em Roma
-
Trump considera viajar à Turquia para diálogos entre Rússia e Ucrânia se Putin participar
-
Ex-namorada de Diddy Combs diz que usava drogas para suportar os abusos
-
PSG e suas estrelas retornam aos treinamentos
-
Premiê francês se defende em comissão para explicar o que sabia sobre violência em escola católica
-
Defesa Civil de Gaza relata ao menos 80 mortos em bombardeios israelenses
-
Fifa quer arrecadar US$ 1 bilhão na Copa do Mundo feminina de 2031
-
Rodrygo responde às especulações sobre seu futuro: 'Parem de criar coisas'
-
'Muitos pensam como eu' sobre Trump, diz De Niro em Cannes
-
Menina de dois anos separada dos pais nos EUA chega à Venezuela
-
'Todos cometemos erros', diz Flick sobre críticas a Ronald Araújo
-
Alcaraz supera Draper e vai à semifinal do Masters 1000 de Roma
-
Assaltante de Kim Kardashian se apresenta como ladrão desajeitado
-
Colisão entre carreta e van deixa nove mortos e dez feridos em MG
-
Jovens talentos do cinema brasileiro chegam com força a Cannes
-
Dunga acredita que Ancelotti 'vai ganhar' na Seleção, mas terá que se adaptar ao Brasil
-
Mulheres marfinenses vítimas de mutilação genital, 'orgulhosas' após cirurgia reparadora
-
Trump pede à Síria que normalize relações com Israel após suspensão das sanções
-
Juíza dos EUA mantém uso da lei de guerra para deportação
-
Empresas americanas em 'pânico e paralisia' apesar de alívio tarifário
-
Raro diamante azul foi leiloado por US$21,5 milhões em Genebra
-
Os grandes desafios de Ancelotti na recuperação da Seleção Brasileira
-
Uruguai se despede do popular ex-presidente 'Pepe' Mujica
-
Tom Cruise traz o espetáculo de volta a Cannes depois da política
-
Leão XIV recebe no Vaticano o líder do ranking mundial de tênis Jannik Sinner
-
Trump pede ao presidente sírio que normalize relações com Israel após suspensão das sanções
-
Chefe de gabinete da presidência peruana renuncia antes de moção de censura
-
Comissão Europeia perde caso por mensagens entre Von der Leyen e Pfizer durante a pandemia
-
HRW faz alerta sobre mortes de operários migrantes nas obras da Copa do Mundo da Arábia Saudita-2034
-
Trump se reúne com presidente sírio na Arábia Saudita e pede normalização das relações com Israel
-
Leão XIV oferece mediação para acabar com os conflitos no mundo
-
Colômbia assina acordo com a China para aderir à Iniciativa Cinturão e Rota
-
China e EUA suspendem tarifas em trégua temporária da guerra comercial
-
Presidente Luis Arce desiste de buscar reeleição na Bolívia
-
Lula diz que pedirá a Putin para comparecer a negociações em Istambul
-
Arce desiste de buscar reeleição na Bolívia
-
Internação de Maradona foi "encenação", diz sua filha no julgamento pela morte do ex-craque
-
Justiça dos EUA modifica sentença de irmãos Menéndez e abre possibilidade de liberdade condicional
-
Grande júri dos EUA acusa juíza que escondeu imigrante
-
Bahia luta por vaga antecipada nas oitavas da Libertadores contra Atlético Nacional
-
Adeus, 'Pepe' Mujica, o ex-presidente que sentia e vivia como as pessoas comuns
-
Familiares de irmãos Menéndez defendem sua libertação em tribunal nos EUA
-
Wenger se diz 'cauteloso' sobre possível mudança na regra do impedimento

Inflação forçará países pobres a reduzir importação de alimentos em 2023, diz FAO
Apesar de uma produção global mais abundante de milho, leite e carne em 2023, os países mais pobres terão que restringir suas importações, devido aos preços, ainda altos, de alguns produtos básicos, advertiu, nesta quinta-feira (15), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
No total, o gasto mundial com importação de alimentos baterá um novo recorde em 2023, principalmente devido à inflação, mas esta cifra esconde disparidades entre os Estados mais ricos, capazes de aumentar seus gastos, e os 47 países menos desenvolvidos, localizados principalmente na África, que não são capazes de absorver os aumentos.
Em valor, as importações destes últimos vão cair 1,5% neste ano, alertou a FAO. Esta redução deve ser de até 5% nos países em desenvolvimento que são importadores líquidos de alimentos, como Tunísia, Egito e Paquistão, ressalta a organização em seu relatório semestral "Perspectivas Alimentares".
Ainda que os preços dos óleos e cereais tenham voltado a cair, após o pico atingido em março de 2022, dias após a invasão da Ucrânia pela Rússia, eles permanecem em níveis altos. Já os preços de frutas, hortaliças e lácteos seguem aumentando, “o que desacelera a demanda” nos países vulneráveis.
A redução do volume de importação destes dois grupos de países é "um fato preocupante" e sugere uma diminuição do seu poder de compra, segundo a FAO. "Esta preocupação é ampliada pelo fato de que a redução dos preços internacionais de uma série de produtos alimentícios básicos não se traduziu, ou, pelo menos, não totalmente, em uma redução dos preços no varejo nacional", aponta o relatório.
Por outro lado, "apesar de a desvalorização do dólar ter ajudado os importadores a compensar o aumento dos preços durante a crise alimentar mundial de 2007-2008, a situação contrária marcou os últimos anos", ressalta a agência.
A moeda americana, em que se realiza a maior parte do comércio internacional, valorizou-se, no geral, em comparação com as moedas dos países importadores, o que exacerbou o aumento dos preços dos produtos nestes locais, explica a FAO. Os preços mundiais do milho, por exemplo, "caíram 10,2% entre abril e setembro de 2022, mas apenas 4,8%, em média, quando calculados em moedas locais”.
- 'Equilíbrio delicado' -
Após um salto de 18% em 2021 e 11% em 2022, espera-se que a fatura global da importação de alimentos aumente 1,5%, atingindo US$ 1,9 trilhão (R$ 9 trilhões). “Para frutas, hortaliças, cereais, açúcar e lácteos, o aumento estará ligado, principalmente, aos preços", enquanto, paralelamente, aumentará o volume de oleaginosas importadas.
Espera-se que a maioria dos alimentos básicos - arroz, milho, sorgo, oleaginosas, açúcar, leite e carne (com exceção das carnes bovina e suína) - sejam mais abundantes em 2023/24. A produção de cereais secundários deve aumentar 3% e alcançar 1,513 milhão de toneladas, "um novo recorde", impulsionado por uma expectativa de colheita muito alta no Brasil.
“Apesar destas perspectivas geralmente positivas, os sistemas de produção agroalimentar mundiais continuam sendo vulneráveis às crises climáticas, geopolíticas e econômicas”, que podem alterar o “equilíbrio delicado” entre oferta e demanda e agravar a insegurança alimentar, alerta a FAO.
Pelo menos 258 milhões de pessoas precisavam de ajuda alimentar emergencial em 2022, em comparação com 193 milhões no ano anterior, alertaram agências da ONU em maio, devido, principalmente, às consequências do conflito na Ucrânia e a uma seca histórica no Chifre da África.
B.Finley--AMWN