
-
Borussia Dortmund renova com o técnico Niko Kovac até 2027
-
Diretora do Fed diz que Trump não tem autoridade para demiti-la e descarta renúncia
-
Cadillac anuncia Bottas e Pérez como pilotos para temporada 2026 da F1
-
França abre investigação sobre plataforma Kick após morte transmitida ao vivo
-
Brasil disputará amistosos contra Coreia do Sul e Japão em outubro
-
Uma em cada quatro pessoas não tem a acesso seguro à água potável, alerta ONU
-
Agentes mascarados nos corredores: o medo toma conta da comunidade imigrante nos EUA
-
Casal Cristiano Ronaldo e Georgina rompe tabus na Arábia Saudita
-
Drones ajudam a limpar o lixo no Everest
-
Rodrigo Paz promete superar crise na Bolívia sem plano de ajuste severo
-
Governo da França na corda bamba
-
Jennifer Lawrence receberá prêmio honorário no Festival de San Sebastián
-
Austrália expulsa embaixador do Irã por ataques antissemitas
-
Manifestantes em Israel pedem acordo sobre reféns antes de reunião de gabinete
-
Japonês de 102 anos bate recorde ao escalar o Monte Fuji
-
Kneecap cancela turnê nos Estados Unidos por audiência judicial em caso de terrorismo
-
Trump ordena demissão de diretora do Fed por suposta fraude hipotecária
-
Polícia liberta reféns em prisões da Guatemala
-
Alcaraz estreia com vitória tranquila no US Open
-
Venus Williams luta, mas é eliminada em seu retorno ao US Open
-
Perplexity compartilhará com meios de comunicação receitas de suas buscas com IA
-
Venezuela lança operação antidrogas ante chegada de navios de guerra dos EUA
-
SpaceX cancela o mais recente lançamento do Starship devido ao mau tempo
-
Universidad de Chile apresenta denúncia por violência em jogo na Argentina contra Independiente
-
Candidato presidencial Quiroga traça uma Bolívia de livre comércio e sem laços com Maduro
-
Lil Nas X é acusado de vagar nu por Los Angeles
-
Ano letivo começa em Washington marcado pro medo de operações anti-imigrantes
-
Liverpool marca nos acréscimos e vence Newcastle no Inglês
-
Caroline Garcia encerra carreira com derrota no US Open
-
Trump sugere que americanos talvez gostem de "um ditador"
-
Inter de Milão estreia com goleada sobre o Torino (5-0) e lidera Serie A
-
Ancelotti dá descanso a Vini Jr. e Neymar segue fora da Seleção
-
Trump cogita reunião com líder norte-coreano e surpreende presidente da Coreia do Sul
-
Athletic Bilbao vence Rayo Vallecano (1-0) e se junta aos líderes do Espanhol
-
Líder do Hezbollah rejeita desarmamento antes de negociações do governo libanês com EUA
-
EUA apoia embaixador na França convocado por criticar falta 'de ações' contra antissemitismo
-
Mexicana Zarazúa surpreende e elimina Madison Keys na 1ª rodada do US Open
-
João Fonseca estreia com vitória e avança à 2ª rodada do US Open
-
'Mayo' Zambada, cofundador do cartel de Sinaloa, se declara culpado nos EUA
-
Medvedev 'precisa de ajuda' após eliminação na 1ª rodada do US Open, diz Boris Becker
-
Morte de jornalistas em bombardeio israelense em Gaza gera condenações internacionais
-
Mortes de jornalistas em bombardeio israelense em Gaza gera condenações internacionais
-
Primeiro-ministro da França pedirá voto de confiança em 8 de setembro
-
Trump estuda se reunir com Coreia do Norte e surpreende líder da Coreia do Sul
-
Sensação após título no Canadá, Mboko cai na estreia no US Open
-
Médica e lutadora: a vida dupla de Shi Ming, estrela chinesa do UFC
-
Musk processa Apple e OpenAI por supostas práticas anticompetitivas
-
Cinco jornalistas morrem em ataque israelense contra hospital em Gaza
-
Immobile sofre lesão na coxa e desfalcará o Bologna por 2 meses
-
Salvadorenho símbolo de política migratória de Trump é preso nos EUA para ser deportado a Uganda

Para Hamas, negociações não fazem mais sentido e Israel trava 'guerra de fome' em Gaza
O Hamas declarou, nesta terça-feira (6), que não faz mais sentido negociar com Israel uma trégua em Gaza e fez um apelo à comunidade internacional para deter a "guerra da fome" no território palestino, um dia depois do anúncio israelense de um plano de "conquista" da Faixa.
Esta declaração de Basem Naim, membro do comitê político do movimento islamista Hamas, coincide com a deterioração da situação humanitária em Gaza, que está sob um rigoroso bloqueio israelense e onde quase toda a população foi deslocada durante o conflito.
"Não faz sentido iniciar negociações ou considerar novas propostas de cessar-fogo enquanto persistem a guerra da fome e a guerra de extermínio na Faixa de Gaza", disse Naim à AFP.
"O mundo deve pressionar o governo de (o primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu para acabar com os crimes de fome, de sede e os massacres", acrescentou o ex-ministro da Saúde do território palestino, governado desde 2007 pelo Hamas.
O Catar, um mediador fundamental no conflito, disse que os esforços continuam "apesar da situação difícil e da situação humanitária catastrófica" em Gaza.
- Situação "insustentável" -
A chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, advertiu, por sua vez, que a situação em Gaza é "insustentável". Ela disse ter conversado com o chanceler israelense, Gideon Saar, a quem assinalou que "a entrega de ajuda humanitária deve ser reiniciada de imediato".
Na segunda-feira, o gabinete de segurança israelense adotou um plano para ampliar a campanha militar na Faixa de Gaza, uma estratégia que inclui a "conquista" do território palestino e o deslocamento interno da "maioria" de seus habitantes.
O ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, disse, nesta terça, que uma vitória israelense significaria a destruição total de Gaza.
"Gaza será completamente destruída, os civis serão enviados para o sul, para uma zona humanitária sem Hamas ou terrorismo, e de lá começarão a sair em grandes quantidades para terceiros países", disse Smotrich, membro do Partido Sionista Religioso, de extrema direita.
Praticamente todos os habitantes da Faixa, uma população de 2,4 milhões, foram deslocados desde o início do conflito, que eclodiu depois que o Hamas lançou um ataque ao território israelense em outubro de 2023. Alguns moradores de Gaza foram deslocados várias vezes desde o início da guerra.
O território também enfrenta um cerco rigoroso imposto por Israel, que desde 2 de março impede a entrada de qualquer ajuda, o que intensificou uma grave crise humanitária que tem sido constante desde o início da guerra.
O Exército israelense rompeu uma trégua de quase dois meses em 18 de março e retomou sua ofensiva em Gaza.
Nesta terça-feira, ao menos 22 pessoas morreram em um bombardeio israelense contra uma escola que abrigava deslocados no campo de Bureij, informou a Defesa Civil de Gaza. Segundo o exército de Israel, o ataque teve como alvo "um centro de comando e controle" do Hamas.
- "Precisam de água e recebem bombas" -
A agência de coordenação de ajuda humanitária da ONU (OCHA) acusou Israel, nesta terça-feira, de tentar usar o fluxo de ajuda para Gaza como "arma".
"Eles precisam de água e recebem bombas. Eles precisam de assistência médica e recebem bombas", denunciou o porta-voz da OCHA, Jens Laerke, durante coletiva de imprensa em Genebra.
A França condenou "firmemente" o plano israelense, que "viola o direito" humanitário, e o Reino Unido advertiu que qualquer tentativa israelense de anexar territórios de Gaza seria "inaceitável".
A China declarou que "se opõe à continuação das operações militares israelenses em Gaza".
Em Israel, o Exército mobilizou dezenas de milhares de reservistas, mas um funcionário do alto escalão da segurança disse na segunda-feira que ainda havia uma "janela" para negociar a libertação dos reféns até o fim da visita do presidente dos EUA, Donald Trump, ao Oriente Médio, de 13 a 16 de maio.
A uma semana desta viagem, os Estados Unidos anunciaram o fechamento do escritório para assuntos palestinos em Jerusalém e que vão transferir suas operações para a embaixada.
A guerra em Gaza teve como estopim a incursão surpresa de milicianos do Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, que deixou 1.218 mortos, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.
Os combatentes islamistas fizeram 251 reféns naquele dia, 58 dos quais permanecem presos em Gaza, incluindo 34 que, segundo o Exército israelense, morreram.
A ofensiva de retaliação israelense matou pelo menos 52.567 pessoas na Faixa de Gaza, a maioria civis, principalmente mulheres, adolescentes e crianças, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
O.Johnson--AMWN