
-
Bolívia escolherá presidente em 2º turno entre dois candidatos de direita, segundo projeções
-
Paolini vence Kudermetova e vai enfrentar Swiatek na final do WTA 1000 de Cincinnati
-
Atlético de Madrid estreia em LaLiga com derrota para o Espanyol
-
Sem brilho, PSG vence Nantes na 1ª rodada do Francês
-
Uma Bolívia em crise busca mudança após 20 anos de socialismo
-
Air Canada cancela retomada de voos devido à continuação de greve
-
Grande manifestação em Tel Aviv em apoio a reféns de Gaza
-
Swiatek vence Rybakina e vai pela 1ª vez à final do WTA 1000 de Cincinnati
-
Líderes europeus acompanharão Zelensky na Casa Branca na 2ª feira
-
Arsenal vence Manchester United em Old Trafford
-
Morre o ator britânico Terence Stamp aos 87 anos
-
Trump destaca 'grandes avanços' com a Rússia para acordo de paz na Ucrânia
-
Chelsea empata sem gols com Crystal Palace na 1ª rodada do Inglês
-
Bolívia em crise vota para mudar de rumo após 20 anos de socialismo
-
Líderes europeus acompanharão Zelensky na Casa Branca na segunda-feira
-
A luta de um brasileiro nas redes sociais contra os batedores de carteira de Londres
-
Europa discute plano de paz para a Ucrânia após cúpula Trump-Putin
-
Bolívia inicia eleições para presidente e Congresso com direita como favorita
-
Furacão Erin, rebaixado para categoria 3, atinge o Caribe com chuvas
-
Manifestantes em Israel pedem libertação dos reféns em Gaza
-
Trump entrega a Putin uma 'carta da paz' de sua esposa Melania
-
Alcaraz supera um debilitado Zverev e fará final em Cincinnati contra Sinner
-
Confrontos eclodem em cidades da Sérvia em nova noite de protestos
-
Aniversariante do dia, Sinner vence Atmane e vai à final do Masters 1000 de Cincinnati
-
Bayern vence Stuttgart (2-1) e é campeão da Supercopa da Alemanha
-
Bolsonaro volta à prisão domiciliar após exames médicos a semanas de veredicto
-
Barcelona estreia no Espanhol com vitória tranquila sobre o Mallorca
-
Governo do Canadá intervém para deter greve da Air Canada
-
Com Pogba na torcida, Monaco estreia no Francês com vitória sobre o Le Havre
-
Trump renuncia a cessar-fogo na Ucrânia após cúpula com Putin
-
Russos estão otimistas após cúpula Trump-Putin
-
Haaland faz 2 e City goleia Wolverhampton na estreia no Inglês
-
Erin se torna furacão de máxima potência enquanto se aproxima do Caribe
-
Após cúpula de alto risco, Trump parece ter cedido a Putin
-
O que se sabe após a cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia
-
Com 2 gols de Richarlison, Tottenham estreia com vitória no Inglês
-
Trump quer plano de paz na Ucrânia após fracasso em garantir cessar-fogo
-
O que se sabe da cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia
-
Rússia reivindica mais duas localidades; Ucrânia diz que repeliu avanço russo
-
Polícia abre investigação por insultos racistas a atacante do Bournemouth no estádio do Liverpool
-
Ucranianos desiludidos após cúpula Trump-Putin porque 'não há paz'
-
Furacão Erin se intensifica para categoria 4 enquanto se aproxima do Caribe
-
Bolsonaro deixa prisão domiciliar para fazer exames médicos
-
Trump quer plano de paz após fracasso em garantir cessar-fogo
-
Monção causa mais de 340 mortes no Paquistão em 48 horas
-
Líderes europeus estão dispostos a facilitar uma cúpula Trump-Zelensky-Putin
-
Trump e Putin encerram cúpula sem anunciar plano para a Ucrânia
-
Trump e Putin encerram cúpula sem revelar um plano para a Ucrânia
-
Zverev atropela Shelton e vai enfrentar Alcaraz nas semis de Cincinnati
-
Trump e Putin evitam revelar seu plano para a Ucrânia

Irã ameaça Israel com resposta "mais forte" no segundo dia de bombardeios
O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, prometeu neste sábado (14) uma resposta "ainda mais forte" caso Israel continue atacando seu país, após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarar que deseja bombardear "todos os locais do regime" no segundo dia de ofensiva em massa.
O Irã acusou Israel de precipitar o Oriente Médio em um "perigoso ciclo de violência" e de minar as conversas entre Teerã e Washington sobre o programa nuclear iraniano.
Omã, que atua como mediador entre os Estados Unidos e o Irã nesse diálogo, anunciou que a nova rodada de reuniões prevista para domingo em sua capital, Mascate, foi cancelada.
"A diplomacia e o diálogo continuam sendo o único caminho para uma paz duradoura", declarou no X o ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr Albusaidi.
Mas Pezeshkian afirmou que "o Irã não aceitará exigências irracionais sob pressão e não se sentará à mesa de negociações enquanto o regime sionista continuar com seus ataques", durante uma ligação com seu homólogo francês, Emmanuel Macron.
Pelo segundo dia consecutivo, a aviação israelense prosseguiu com ataques a diversos locais, em especial sistemas de defesa antiaérea na região de Teerã e dezenas de lançadores de mísseis.
O objetivo: desmantelar as capacidades militares e nucleares de seu arqui-inimigo.
"Muito em breve, vocês verão aviões israelenses (...) no céu de Teerã. Atacaremos todos os locais e alvos do regime", afirmou Netanyahu, que disse contar com o "apoio claro" do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Infligimos um golpe real ao programa nuclear" do Irã, acrescentou.
Na noite deste sábado, as defesas antiaéreas foram ativadas em Teerã e em seis províncias, incluindo o porto estratégico de Bandar Abbas, segundo a mídia local.
Pouco depois, o Exército de Israel afirmou ter bombardeado uma instalação subterrânea de lançamento de mísseis no oeste do Irã.
Israel diz ter informações dos seus serviços de inteligência segundo as quais o Irã está se aproximando de um "ponto sem retorno" no avanço para desenvolver uma bomba atômica.
Com esse argumento, o Exército israelense lançou na madrugada de sexta-feira uma operação aérea em massa sobre o Irã, bombardeando mais de 200 instalações militares e nucleares.
Israel afirmou ter matado mais de 20 altos comandantes das forças de segurança iranianas.
O representante do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, declarou na sexta-feira que pelo menos 78 pessoas morreram e mais de 320 ficaram feridas, "a grande maioria civis".
- "Mais forte" -
Em resposta, o Irã lançou mísseis contra Israel na sexta-feira, a maioria dos quais foi interceptada, segundo o Exército israelense. Os Estados Unidos ajudaram a derrubá-los, afirmou um funcionário americano.
Mas foram registrados danos significativos na região de Tel Aviv, onde as equipes de resgate relataram três mortos e dezenas de feridos.
As potências ocidentais pedem a desescalada, mas ao mesmo tempo o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que seu país está mobilizando "recursos na região, incluindo caças, como parte de um apoio emergencial".
O presidente Pezeshkian, cujo país nega estar fabricando armas nucleares, advertiu neste sábado que a resposta militar do Irã será "ainda mais forte" se Israel persistir com os bombardeios.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, advertiu que "Teerã arderá" se o Irã continuar lançando mísseis contra seu território.
Effie Defrin, porta-voz do Exército israelense, afirmou neste sábado que Israel tem agora "liberdade de ação aérea em todo o oeste do Irã, até Teerã".
Um chefe da polícia iraniana e cinco membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, morreram neste sábado em ataques no oeste e centro do país, segundo a mídia local.
Além disso, outras duas pessoas morreram em um bombardeio israelense contra uma ambulância no noroeste, segundo o Crescente Vermelho iraniano.
O ataque de um drone israelense contra uma refinaria estratégica no sul do Irã provocou neste sábado uma "forte explosão", segundo uma agência iraniana.
- Cientistas mortos -
O Ocidente e Israel suspeitam que o Irã, considerado por especialistas como a única potência nuclear do Oriente Médio, queira se dotar de armas nucleares. Teerã nega e defende seu direito de desenvolver um programa nuclear civil.
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã possuía, em meados de maio, 408,6 kg de urânio enriquecido a 60%. Tais reservas, se enriquecidas a 90%, o nível necessário para projetar uma bomba atômica, permitiriam fabricar mais de nove bombas desse tipo.
Aliado de Israel, o presidente dos EUA, Donald Trump, havia instado Teerã na sexta-feira a chegar a um acordo sobre seu programa nuclear ou se expor a ataques "ainda mais brutais".
Apesar de a comunidade internacional ter feito um apelo à desescalada, Netanyahu advertiu que "virão mais" ataques. O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel "lançou uma guerra" que o levará à "sua ruína".
O Exército israelense indicou que nove cientistas nucleares iranianos morreram em seus ataques de sexta-feira, número confirmado pela televisão estatal iraniana.
As forças israelenses anunciaram ainda que haviam "desmantelado" uma usina de urânio em Isfahan, no centro do Irã. Os danos nessas instalações e na de Fordo, ao sul de Teerã, foram menores, segundo a organização nuclear iraniana.
Uma instalação externa crucial da usina de urânio de Natanz foi "destruída", informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), com base em relatórios do Irã. Mas o organismo não registrou "nenhum aumento nos níveis de radiação" na região.
– Suspensão de voos –
Segundo a mídia iraniana, ocorreram ataques na cidade de Tabriz, no norte do país, e nas províncias ocidentais de Lorestan, Hamedan e Kermanshah, onde estão situadas bases militares importantes.
O espaço aéreo iraniano está fechado "até novo aviso", anunciou a agência oficial Irna.
Em Israel, o principal aeroporto internacional, Ben Gurion, próximo a Tel Aviv, também está fechado por tempo indeterminado.
Jordânia, Síria e Líbano, países vizinhos de Israel, anunciaram neste sábado a reabertura de seus espaços aéreos. Mas a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) aconselhou as companhias aéreas a “não operarem no espaço aéreo” desses países, além de Iraque, Irã e Israel.
A escalada militar entre esses dois últimos, separados por mais de 1.500 km, faz temer um conflito em larga escala na região, segundo especialistas.
Diante do aumento das tensões, o papa Leão XIV fez neste sábado um "apelo à responsabilidade e à razão" aos dois países.
F.Pedersen--AMWN