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Cobre: um metal estratégico sob a ameaça das tarifas de Trump
Donald Trump ameaçou impor tarifas de 50% às importações de cobre nesta terça-feira (8), uma declaração que agitou os mercados do metal vermelho, cujos preços dispararam nos Estados Unidos e caíram em Londres.
Estas são as implicações que a medida teria sobre esse metal, crucial para a transição energética.
- Um metal estratégico -
A demanda por cobre, um metal utilizado na fiação de painéis solares, turbinas eólicas e baterias de veículos elétricos, disparou nos últimos anos, além de seu uso tradicional na construção civil.
Com a eletrificação dos transportes, o crescimento da Inteligência Artificial (IA) e dos centros de dados, "os Estados Unidos, assim como a China e outras grandes economias, enfrentam uma demanda crescente por eletricidade", indicou Ole Hansen, do Saxo Bank.
O cobre, um "metal estratégico para a indústria manufatureira e para a produção de equipamentos", também é importante para a produção "de armas de guerra", acrescentou Jason Schenker, analista da Prestige Economics.
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), o consumo mundial de cobre passará de 26 milhões de toneladas em 2023 para quase 33 milhões em 2035, o que representa um aumento de 26%.
- A aposta de Trump está fadada ao fracasso? -
No início dos anos 1990, os Estados Unidos praticamente não dependiam de importações de cobre, segundo a Casa Branca. Isso mudou com o tempo, o que "aumentou os riscos para a segurança da cadeia de abastecimento", declarou a Presidência em fevereiro.
A China, rival econômica dos Estados Unidos, é a maior produtora de cobre refinado (diferente do minério de cobre), mas, como Washington, é uma importadora líquida do metal vermelho, o que limita sua influência no mercado.
Por isso, Ole Hansen considerou que a aplicação de tarifas de 50% "não faz sentido" e prejudicaria principalmente os próprios Estados Unidos ou seus principais fornecedores – Chile, Canadá ou Peru –, que são, além disso, "nações amigas".
E ainda se deve levar em conta que a capacidade de Washington de aumentar sua produção está longe de ser suficiente, o que poderia levar o presidente Donald Trump a moderar suas declarações, segundo o analista do Saxo Bank.
Por ora, o governo do Chile, país que é o maior produtor mundial de cobre, com quase 25% da oferta global, afirmou que "reage com cautela" aos anúncios de Trump e disse que aguarda uma "comunicação oficial" a respeito.
- Uma ameaça reiterada -
Já em março, Donald Trump prometeu que imporia tarifas sobre esse metal, como fez com o alumínio e o aço, sem esperar os resultados de uma investigação iniciada em fevereiro sobre a dependência de Washington das importações de cobre.
O anúncio do presidente fez com que os preços do cobre refinado subissem nos últimos meses, pois compradores americanos optaram por estocar.
Com a medida, Trump espera favorecer e ampliar a produção americana de cobre, que atualmente não cobre nem metade das necessidades desse metal nos Estados Unidos.
- Recorde de preços em Nova York, queda em Londres -
Segundo analistas do ING, embora a ameaça expressa por Trump na terça-feira não represente "nenhuma surpresa" para o mercado de cobre, este antecipava uma tarifa de 25%, não de 50%.
Após a declaração do republicano, o cobre subiu cerca de 17% no Comex, mercado de transações de Nova York, e alcançou 5,73 dólares por libra, um recorde.
Em contrapartida, o metal industrial recuou levemente na Bolsa de Metais de Londres (LME), pois fora dos Estados Unidos, a ameaça de novas tarifas é percebida como um fator de baixa nos preços.
A longo prazo, vários analistas consideraram que uma tarifa dessa magnitude poderia frear a demanda americana ao encarecer os custos de abastecimento, o que levaria à queda dos preços mundiais.
D.Cunningha--AMWN