
-
França anuncia 'apreensão histórica' de drogas na Polinésia
-
Rybakina vence de virada e vai às quartas do WTA 1000 de Montreal
-
Enviado dos EUA se reúne em Tel Aviv com parentes de reféns do Hamas
-
Equipes encontram restos de um dos trabalhadores presos em mina no Chile
-
Khachanov elimina Ruud e vai enfrentar Michelsen nas quartas do Masters 1000 de Toronto
-
Milhares de jovens se reúnem em Roma para vigília com o papa
-
Jogadoras da WNBA pedem mais segurança após brinquedos sexuais arremessados em quadra
-
Jovem Alex Michelsen avança às quartas de final do Masters 1000 de Toronto
-
Luka Doncic assina extensão de contrato com o Los Angeles Lakers
-
EUA: tribunal proíbe discriminação durante operações contra imigrantes
-
Sandro, neto 'influenciador' de Fidel Castro que agita as redes em Cuba
-
Leclerc faz a pole do GP da Hungria de F1; Bortoleto é 7º
-
Como Bukele conseguiu acumular tanto poder em El Salvador e tão rápido?
-
Son Heung-min anuncia que deixará o Tottenham depois de 10 anos no clube
-
Enviado americano se reúne em Tel Aviv com as famílias dos reféns israelenses
-
Jovens católicos se reúnem em Roma para vigília com o papa
-
Cápsula Crew Dragon se acopla à ISS
-
Israel afirma que sem a libertação dos reféns em Gaza, a guerra 'prosseguirá'
-
'Não há nenhum plano B': governo rejeita pedido para mudar sede da COP30
-
ONGs denunciam 'golpe de misericórdia' contra democracia em El Salvador
-
Investigação revela falhas em instrumentos de helicóptero que colidiu com avião em Washington
-
Phelps e Lochte criticam desempenho dos EUA no Mundial de Natação
-
Chile mobiliza esforços para resgatar 5 mineiros presos em mina de cobre
-
Ex-presidente da Colômbia, Uribe pega 12 anos de prisão domiciliar e diz que vai apelar
-
Trump ordena demissão de responsável por estatísticas sobre o emprego
-
Osaka vai às oitavas em Montreal; Pegula, bicampeã do torneio, é eliminada
-
Atacante Igor Paixão deixa Feyenoord e assina com Olympique de Marselha
-
Rublev, Davidovich e De Miñaur vão às oitavas do Masters 1000 de Toronto
-
Trump ordena envio de submarinos nucleares em resposta a comentários russos 'provocativos'
-
Norris lidera treinos livres do GP da Hungria de F1
-
Peru vai disputar amistosos contra Rússia e Chile em novembro
-
De Paul diz que consultou Scaloni antes de decidir jogar na MLS
-
Osaka vence Ostapenko e vai às oitavas do WTA 1000 de Montreal
-
Chile paralisa mina de cobre para resgatar 5 mineiros após desmoronamento
-
Alexandre de Moraes enfrenta 'ameaças' dos Estados Unidos
-
Corte de apelação confirma condenação contra Dodik, líder dos sérvios da Bósnia
-
Ex-ator pornô será ministro de Petro na Colômbia
-
Nova tripulação internacional está a caminho da ISS
-
Promotoria francesa pede processo por estupro contra jogador do PSG Achraf Hakimi
-
Nadadora Yu Zidi, de 12 anos, comemora sua medalha de bronze no revezamento
-
Newcastle recusa oferta do Liverpool por Alexander Isak
-
Nicolás Tagliafico renova com Lyon até 2027
-
Enviado dos EUA promete mais ajuda humanitária após visita a Gaza
-
Ex-presidente condenado Uribe aguarda para saber pena na Colômbia
-
Tarifas de Trump sacodem bolsas de valores
-
Hamas divulga vídeo de refém israelense retido em Gaza
-
Rússia lançou número recorde de drones contra Ucrânia em julho, segundo análise da AFP
-
Dolores Huerta, ícone sindical nos EUA, incentiva mobilização contra Trump
-
Ministro Alexandre de Moraes diz que vai 'ignorar' sanções dos EUA
-
Seis mil caminhões com alimentos estão prontos para entrar em Gaza

Cresce preocupação com mortes em distribuição de ajuda em Gaza, à espera de uma trégua
Cerca de 800 pessoas morreram na Faixa de Gaza tentando obter ajuda humanitária desde o fim de maio, informou a ONU nesta sexta-feira (11), enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou que espera obter um acordo de trégua em "poucos dias".
"Estamos falando de quase 800 pessoas mortas enquanto tentavam obter ajuda", destacou Ravina Shamdasani. "A maioria dos ferimentos foi causada por balas", disse em Genebra Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.
A quase totalidade das mortes ocorreu perto de postos da Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), apoiada por Estados Unidos e Israel, que começou a distribuir alimentos no final de maio, após um bloqueio de mais de dois meses imposto por Israel.
Entre 27 de maio, início das operações da Fundação, e 7 de julho, "registramos 798 mortos, dos quais 615 perto das instalações da GHF", declarou Shamdasani.
As distribuições da GHF levaram a cenas caóticas e o Exército israelense abriu fogo diversas vezes na tentativa de conter o fluxo de palestinos desesperados por ajuda.
Questionado sobre os números, o exército de Israel disse ter trabalhado para minimizar "possíveis fricções" entre esses civis e os soldados, e que realizou "análises exaustivas" dos incidentes.
"Foram dadas instruções às forças no terreno a partir das lições aprendidas", acrescentou em um comunicado.
A ONU e as principais organizações humanitárias se recusam a trabalhar com a GHF, alegando que a organização serve a objetivos militares israelenses e viola princípios humanitários básicos.
- "Negociar um final" -
Benjamin Netanyahu disse que espera alcançar um acordo de trégua com o movimento islamista palestino Hamas "em poucos dias", enquanto as negociações através de mediadores estrangeiros continuam pelo sexto dia consecutivo em Doha.
O líder israelense disse na quinta-feira que estava disposto a negociar uma trégua permanente em Gaza, desde que o Hamas desmilitarize a área e deixe o governo do enclave.
O Hamas, por sua vez, exige a retirada israelense de Gaza, "garantias" quanto à natureza permanente do cessar-fogo e o retorno da ONU e de organizações internacionais reconhecidas à gestão da ajuda humanitária.
A guerra foi desencadeada por um ataque sem precedentes em 7 de outubro de 2023, no sul de Israel, pelo movimento islamista palestino. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva contra o Hamas, tomando vastas áreas do território palestino.
O ataque de outubro de 2023 deixou 1.219 mortos em Israel, em sua maioria civis, segundo uma contagem baseada em dados oficiais do país.
Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque, 49 seguem cativas em Gaza, 27 delas foram declaradas mortas pelo Exército israelense.
Na Faixa de Gaza, ao menos 57.762 palestinos, em sua maioria civis, morreram na campanha militar de represália lançada por Israel, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
- "Situação extremamente difícil"-
O Exército israelense atacou vários pontos da Faixa de Gaza nesta sexta-feira, provocando 20 mortes, informou a Defesa Civil local.
Segundo Mohamad al Mughayir, responsável pela organização, dez pessoas morreram após serem atingidas por disparos enquanto esperavam para receber ajuda humanitária perto de Rafah, no sul de Gaza.
Devido às restrições impostas à imprensa em Gaza e às dificuldades de acesso no terreno, a AFP não está em condições de verificar as alegações das diferentes partes de forma independente.
Uma testemunha disse que viu blindados israelenses na região de Al Maslaj, perto desta localidade.
"A situação continua sendo extremamente difícil na região, com intensos tiroteios, bombardeios aéreos intermitentes, ataques de artilharia e a destruição com buldôzeres dos campos de deslocados e de terrenos agrícolas ao sul, a oeste e ao norte de Al Maslaj", contou a testemunha, que pediu o anonimato.
F.Dubois--AMWN