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ONG acusa forças sírias de executar 21 civis drusos
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) acusou nesta terça-feira (15) as forças do governo sírio de executarem 21 civis drusos após entrarem em Sweida, onde moradores relataram abusos.
As forças sírias se posicionaram pela manhã na cidade, controlada por combatentes drusos locais, afirmando que queriam restabelecer a ordem após dois dias de confrontos entre grupos drusos e beduínos, que deixaram cerca de 100 mortos.
Israel, que afirma querer defender a comunidade drusa, bombardeou as forças governamentais após a sua entrada em Sweida. A Síria denunciou os ataques e responsabilizou Israel pelas "consequências".
O OSDH afirmou que as forças governamentais "executaram" 12 civis drusos nesta terça-feira, após invadirem uma casa de hóspedes na cidade. Um vídeo não verificado que circula nas redes sociais mostra pelo menos 10 pessoas vestidas como civis, cobertas de sangue, no interior do local.
A organização também relatou que um grupo armado afiliado às forças governamentais executou "quatro civis drusos, entre eles uma mulher" em um povoado vizinho, e que outro grupo matou a tiros três homens, na presença de sua mãe, perto de uma rotatória ao norte de Sweida.
Um correspondente da AFP que entrou em Sweida pouco depois das forças sírias, viu corpos estendidos no chão enquanto se ouviam disparos intermitentes na cidade, que estava deserta e sob toque de recolher.
- 'Práticas selvagens' -
A onda de violência ilustra os desafios enfrentados pelo governo interino de Ahmed al Sharaa desde que ele e uma coalizão de grupos rebeldes sunitas derrubaram o presidente Bashar al Assad em dezembro, em um país marcado por quase 14 anos de guerra civil.
"Estou no centro de Sweida", disse por telefone à AFP um morador que se refugiou em casa. "Houve execuções, casas e lojas incendiadas, roubos e saques", afirmou o homem, que preferiu não se identificar.
"As forças governamentais entraram na cidade sob o pretexto de restabelecer a segurança (...) mas infelizmente protagonizaram práticas selvagens", afirmou Rayan Maarouf, editor-chefe do portal de notícias local Suwayda 24.
O enviado dos Estados Unidos para a Síria, Tom Barrack, classificou a violência na região como "preocupante" e afirmou que trabalha "com todas as partes" para restabelecer a calma.
O Exército israelense realizou bombardeios contra as forças governamentais. Israel, que tecnicamente está em guerra com a vizinha Síria, declarou que não permitirá nenhuma presença militar no sul do território sírio.
"Agimos para impedir que o regime sírio faça mal aos (drusos) e para garantir a desmilitarização da zona adjacente à nossa fronteira com a Síria", declararam o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Israel Katz, em comunicado conjunto.
"Não permitiremos o retorno de uma situação em que um 'segundo Líbano' se estabeleça nessa região", disse Netanyahu mais tarde, referindo-se aos conflitos entre Israel e o movimento libanês Hezbollah.
A província de Sweida abriga a maior comunidade drusa da Síria, uma minoria derivada do xiismo, mas considerada uma corrente esotérica, com cerca de 700 mil membros no país, também presente no Líbano e em Israel.
- Confusão -
A nova onda de violência começou no último domingo, quando eclodiram confrontos entre combatentes drusos e tribos beduínas, que mantêm relações tensas há décadas.
De acordo com a organização, os confrontos deixaram 203 mortos: 71 drusos, 93 membros das forças de segurança e 18 beduínos, além dos 21 civis drusos executados.
Apesar do cessar-fogo anunciado por autoridades, a situação era confusa em Sweida. O Ministério do Interior anunciou à noite que os confrontos continuavam em algumas áreas da cidade, e afirmou que os acordos fechados com os líderes religiosos para restabelecer a calma haviam sido "violados".
Após a queda de Bashar al-Assad, a violência contra a comunidade alauíta — à qual pertence o presidente deposto — e depois contra os drusos, assim como um atentado contra uma igreja em Damasco em junho, abalaram a confiança na capacidade do novo governo de proteger as minorias.
P.Santos--AMWN