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Dezenas de corpos aguardam para ser identificados no necrotério de Sweida
Os combates terminaram, mas o necrotério mantém sua atividade. No principal hospital de Sweida, no sul da Síria, dezenas de corpos aguardam ser identificados após uma semana de violência sectária que devastou essa cidade de maioria drusa e deixou mais de mil mortos de acordo com uma ONG.
"Entregamos 361 corpos às famílias, mas há outros 97 que não identificamos", declarou à AFP, sob anonimato, uma autoridade médica do necrotério.
A violência estourou em 13 de julho, com os confrontos entre beduínos e grupos armados drusos. A situação escalou com a intervenção de tribos sunitas vindas de outros pontos do país, que chegaram a Sweida para apoiar os beduínos.
As autoridades sírias mobilizaram suas próprias forças no início da semana passada, para depois retirá-las sob a pressão de Israel, que bombardeou uma série de alvos governamentais em Sweida e Damasco.
Nesse lapso, tanto testemunhas como as facções drusas e o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) acusaram a força pública de apoiar os beduínos e de ter realizado execuções sumárias em Sweida.
O OSDH relatou um total de mais de 1.100 mortos, em sua maioria combatentes e civis drusos, mas também centenas de membros das forças governamentais. O governo de Damasco não forneceu nenhum balanço.
Até a noite de domingo, mais de 450 cadáveres foram levados ao hospital público, o principal da cidade de Sweida, e seguiam recolhendo corpos nas ruas e nas casas.
A direção do hospital ressalta que nem todos os corpos foram recolhidos nas áreas rurais ao redor da cidade.
"O fedor dos corpos se estendeu por todos os andares", afirma Hisham Breik, um enfermeiro que não saiu desse centro médico desde que os confrontos começaram.
"A situação era terrível. Não conseguíamos nem nos mover dentro do hospital se não tivéssemos uma máscara", disse com a voz trêmula e olheiras profundas.
Segundo afirma, entre as vítimas que chegaram ao hospital havia mulheres, crianças e idosos.
Durante toda a semana de confrontos, o pessoal da área de saúde teve que trabalhar em condições extremamente difíceis, já que houve combates perto do hospital.
- "Catástrofe sanitária" -
O frágil cessar-fogo anunciado no sábado pelo governo pôs fim a este ciclo de violência sectária, e nesta segunda-feira, as autoridades sírias evacuaram famílias beduínas da região.
Os evacuados estão indo para centros de recepção na província vizinha de Daraa, a oeste, e para a capital Damasco. A agência estatal de notícias Sana informou que 1.500 beduínos seriam retirados da região.
Mas a situação no terreno continua crítica.
Segundo um relatório do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), "os hospitais e centros de saúde de Sweida estão fora de serviço" e "as informações sobre cadáveres não sepultados levantam sérias preocupações de saúde pública".
A cidade enfrenta "uma escassez generalizada de comida, água e eletricidade", destacou o escritório no domingo, lamentando que o acesso à ajuda humanitária continua sendo muito limitado.
No domingo, o Crescente Vermelho sírio conseguiu enviar um primeiro comboio humanitário à cidade, com alimentos, água, materiais médicos e combustível, informou a Ocha.
"Recebemos água e materiais médicos, mas precisamos de muito mais, porque estamos enfrentando uma catástrofe sanitária", declara Moatasem Al Aflaq, funcionário de uma agência vinculada à direção de saúde de Sweida.
"Ainda não conseguimos contar o número de corpos e estamos tentando cooperar com o Crescente Vermelho para colocá-los em sacos para cadáveres e enterrá-los em uma vala comum. As famílias estão tendo muita dificuldade em identificar seus entes queridos", explica.
A violência obrigou mais de 128.000 pessoas a se deslocarem na província de Sweida, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o que também contribui para as dificuldades nas tarefas de identificação.
O balanço de mortos do OSDH inclui 427 combatentes drusos e 298 civis desta minoria, assim como 354 membros da segurança do governo e 21 beduínos sunitas.
L.Miller--AMWN