-
Direita pede boicote a Havaianas após comercial considerado pró-esquerdista
-
Trump retira dezenas de embaixadores de carreira nomeados durante governo Biden
-
EUA persegue petroleiro no Caribe e intensifica pressão contra Venezuela
-
Serie A italiana desiste de levar jogo entre Milan e Como para Austrália
-
Artista de rua Banksy revela novo mural em Londres
-
Mali e Zâmbia estreiam com empate (1-1) na Copa Africana de Nações
-
CBS é acusada de 'censura corporativa' após barrar reportagem sobre prisão de El Salvador
-
China conquista espaço no mercado de IA dos Estados Unidos
-
Neymar passa por cirurgia bem-sucedida no joelho esquerdo
-
Morre o cantor britânico Chris Rea aos 74 anos
-
Organização dos Jogos de Inverno resolve problema na produção de neve artificial na sede do snowboard
-
Minamino, do Monaco, sofre ruptura do ligamento cruzado e pode ficar foda da Copa do Mundo
-
Ressurgimento de personalidades falecidas graças à IA diverte e incomoda
-
Bilionário Larry Ellison oferece garantia à oferta da Paramount para aquisição da Warner
-
Jogadores do City passarão por pesagem depois do Natal por ordem de Guardiola
-
Embate entre Trump e Maduro passa pelo petróleo da Venezuela
-
Itália multa Apple em € 98 milhões por abuso de domínio no mercado de aplicativos
-
Jiangxi, o 'El Dorado' das terras raras que confere à China uma vantagem estratégica
-
Dinamarca convocará embaixador americano após nomeação de emissário para Groenlândia
-
Tailândia anuncia que Camboja aceitou negociar sobre conflito na fronteira
-
General russo morre em explosão em Moscou poucas horas após negociações nos Estados Unidos
-
Atiradores planejaram 'meticulosamente' o atentado de Sydney, afirma polícia
-
Forças dos EUA perseguem petroleiro no Caribe e intensificam pressão contra a Venezuela
-
EUA e Ucrânia celebram 'conversas produtivas' em Miami
-
Anfitrião Marrocos abre Copa Africana de Nações com vitória sobre Comores (2-0)
-
El Salvador condena membros de gangues a penas de até mil anos de prisão
-
Da Colômbia a Darfur: como opera a rede que alicia mercenários para a guerra no Sudão
-
Olympique de Marselha goleia e avança na Copa da França; Auxerre e Le Havre são eliminados
-
Bayern de Munique goleia Heidenheim (4-0) antes da pausa da Bundesliga
-
Aston Villa vence Manchester United (2-1) e se consolida em 3º na Premier League
-
Luís Castro desembarca em Porto Alegre para assumir como novo técnico do Grêmio
-
Barça vence Villarreal (2-0) com gols de Raphinha e Yamal e mantém liderança no Espanhol
-
Imprensa estrangeira celebra prazo imposto a Israel sobre acesso a Gaza
-
Olympique de Marselha goleia e avança na Copa da França; Monaco elimina Auxerre
-
Christensen sofre lesão no joelho e vai desfalcar Barça por vários meses
-
Atlético de Madrid vence Girona com autoridade (3-0) e sobe para 3º no Espanhol
-
Austrália presta homenagem às vítimas de ataque antissemita em Sydney
-
Rússia nega preparação de reunião trilateral com Ucrânia e EUA
-
Israel aprova outras 19 colônias na Cisjordânia
-
Vítimas e congressistas criticam documentos censurados do caso Epstein
-
Mbappé garante vitória do Real Madrid sobre Sevilla (2-0) e iguala recorde de CR7
-
Arsenal vence Everton e resiste à pressão do City; Liverpool bate Tottenham
-
Dembélé volta a brilhar em goleada do PSG sobre time da 5ª divisão na Copa da França
-
Venezuela diz que Irã ofereceu apoio contra 'terrorismo' dos EUA
-
Juventus vence Roma (2-1) e segue na luta pelo título do Italiano
-
EUA intercepta novo petroleiro na costa da Venezuela
-
Real Sociedad anuncia americano Pellegrino Matarazzo como seu novo técnico
-
Marcus Smart, do Los Angeles Lakers, é multado por insultar árbitros
-
Português Luis Castro é o novo técnico do Levante
-
Leverkusen vence de virada na visita ao Leipzig (3-1) e sobe para 3º na Bundesliga
Cessar-fogo 'incondicional' entre Tailândia e Camboja entra em vigor após dias de confrontos
Um acordo de cessar-fogo "incondicional" entre Camboja e Tailândia entrou em vigor nesta segunda-feira (28), à meia-noite, após cinco dias de combates na sua fronteira comum, que deixaram 38 mortos e obrigaram dezenas de milhares de pessoas a se deslocarem.
Há décadas, os dois países do sudeste asiático mantêm uma disputa sobre sua fronteira, definida na época do poder colonial francês, mas desde 2011 não se registravam confrontos dessa magnitude.
Tailândia e Camboja concordaram "com um cessar-fogo imediato e incondicional que entrará em vigor a partir das 24 horas locais, à meia-noite de 28 de julho de 2025", anunciou, após três horas de negociações, o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, que mediou as conversas em sua residência em Putrajaya, a capital administrativa.
"Este é um primeiro passo fundamental para a desescalada e o restabelecimento da paz e da segurança", declarou ao lado do primeiro-ministro do Camboja, Hun Manet, e seu contraparte interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou seu papel na obtenção do cessar-fogo. "Estou feliz de anunciar que, após a intervenção do presidente Donald J. Trump, os dois países alcançaram um cessar-fogo e a paz. Felicidades a todos", escreveu o mandatário em sua plataforma Truth Social.
O republicano americano ligou para os líderes de ambos países no sábado e os instou a concordar rapidamente com uma trégua. Caso contrário, congelaria as negociações sobre as tarifas elevadas que planeja aplicar a partir de 1º de agosto a essas duas economias fortemente dependentes das exportações.
Em Samraong, no Camboja, a cerca de 20 quilômetros da fronteira, um jornalista da AFP ouviu disparos de artilharia durante todo o dia, mas as explosões cessaram 30 minutos antes da meia-noite (14h em Brasília).
Na província cambojana de Preah Vihear, onde ocorreram alguns dos combates mais intensos, a calma reinava 20 minutos após o início oficial do cessar-fogo, indicou seu governador, Kim Rithy, no Facebook.
Os confrontos deixaram, desde quinta-feira, pelo menos 38 mortos e provocaram o deslocamento de cerca de 300 mil pessoas.
O acordo de cessar-fogo prevê que os comandos militares de ambas as partes se reúnam às 07H00 hora local (21H00 em Brasília), antes da reunião de um comitê transfronteiriço no Camboja em 4 de agosto.
Bangcoc e Phnom Penh se acusaram mutuamente de ter iniciado as hostilidades e cada parte questionou a sinceridade da outra antes de se sentarem para negociar.
O primeiro-ministro tailandês agradeceu a intervenção da Malásia, que ocupa a presidência temporária da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), da China e do "presidente Trump".
"Concordamos com um cessar-fogo que, esperamos, será cumprido de boa fé por ambas as partes", declarou o líder.
O primeiro-ministro cambojano considerou que "as soluções que o primeiro-ministro Anwar acaba de anunciar estabelecerão as bases para avançar nas negociações bilaterais e retornar à normalidade em nossas relações".
- "Avanço significativo" -
Após o anúncio do cessar-fogo, um clima de cauteloso otimismo com cautela era visível entre os deslocados de ambos os lados da fronteira.
No Camboja, Phean Neth, de 45 anos, encontrou refúgio em um vasto campo para deslocados em um templo, longe dos combates. "Estou tão feliz que não consigo descrever", comemorou.
Do lado tailandês, Tee Samanjai, de 68 anos, já pensa em seu retorno à sua fazenda. Mas a ansiedade não está longe. "Quero voltar, mas não confio em nada no Camboja. Ninguém em nossa aldeia confia", declarou.
A área disputada é uma região rural, com colinas cercadas por selva e terras agrícolas onde se cultivam borracha e arroz.
O saldo dos confrontos chega a 25 mortos do lado tailandês, incluindo 11 soldados, e 13 mortos no Camboja, entre eles cinco militares.
Além disso, cerca de 138 mil tailandeses fugiram da região dos combates, segundo Bangcoc, e mais de 140 mil cambojanos fizeram o mesmo do outro lado da fronteira, apontou Phnom Penh.
Embora os dois países estejam estreitamente ligados cultural e economicamente, suas relações diplomáticas passam pelo pior momento em décadas.
As hostilidades atuais começaram em maio com a morte a tiros de um soldado cambojano na área disputada.
A União Europeia comemorou o "avanço significativo" e a chefe da diplomacia do bloco, Kaja Kallas, afirmou que era "essencial que ambos os países aplicassem" o cessar-fogo de "boa fé".
Em um comunicado, o secretário-geral da ONU, António Guterres, "instou" ambos os países "a respeitarem plenamente o acordo e criarem um ambiente propício para a resolução das questões de longa data e o estabelecimento de uma paz duradoura", segundo um porta-voz.
G.Stevens--AMWN