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Índia planeja grande corte de impostos diante da ameaça tarifária de Trump
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, planeja um importante corte de impostos sobre bens de consumo cotidiano para aliviar a classe média diante da ameaça de fortes tarifas dos Estados Unidos.
Desde 1º de agosto, os produtos “made in India” vendidos ao mercado americano, principal parceiro comercial do país mais populoso do mundo, passaram de uma taxação de 10% para 25%.
Agora, o presidente Donald Trump ameaça duplicar a tarifa para 50%, como punição a Nova Délhi por continuar comprando petróleo da Rússia, alvo de sanções ocidentais após a invasão da Ucrânia.
As tarifas de Trump dependerão do avanço incerto das negociações de paz entre Rússia e Ucrânia e da possibilidade de a Índia encontrar um fornecedor alternativo de petróleo antes do prazo de 27 de agosto imposto pelo presidente americano.
A medida gera apreensão na quinta maior economia do planeta e exportadores indianos alertam para declínio nos pedidos e perda de empregos se o aumento tarifário se confirmar.
Para amortecer o impacto, Modi prometeu “reduzir a carga tributária sobre as pessoas comuns” em discurso anual na semana passada por ocasião do Dia da Independência da Índia. Sua proposta de reduzir o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) deve reduzir o preço de diversos produtos, segundo economistas.
O imposto atual funciona com uma estrutura de quatro faixas que variam de 5% a 28%. Pela reforma proposta por Modi, a maioria dos produtos ficaria em apenas dois níveis: 5% e 18%.
O primeiro-ministro qualifica a medida como um “presente diwali”, em referência ao festival hindu das luzes, período de grande consumo.
- Economia importante -
Especialistas calculam que a reforma pode estimular a demanda, embora reduza a arrecadação entre 13 e 17 bilhões de dólares (cerca de 71,5 a 93,5 bilhões de reais).
Analistas da Emkay Global Financial Services classificam a proposta como “uma reforma bem-vinda para impulsionar o consumo interno”. Eles preveem que a maior parte dos produtos atualmente na faixa de 28% passará a 18% e “quase todos” os da categoria de 12% cairão para 5%.
A firma financeira Motilal Oswal indica que a proposta trará benefícios a diversos setores e resultará em economias importantes para os lares indianos.
O corte, porém, depende do Conselho do IBS, que reúne representantes dos governos estaduais e no qual Modi tem enfrentado dificuldades para formar consenso.
Caso aprovado, o recuo fiscal impactará as contas públicas, mas também ajudará a compensar os riscos ligados às tarifas e fortalecer a imagem de Modi junto à classe média.
“A narrativa econômica popular agora é a das tarifas de Trump de 50% e o retrocesso nas relações entre Estados Unidos e Índia”, disse à AFP Deepanshu Mohan, economista da Universidade O.P. Jindal Global.
“O reajuste do IBS é uma resposta forte de Modi nesse contexto. É Modi dizendo à classe média: 'Estamos tentando garantir que você tenha o suficiente'”.
Segundo Mohan, trata-se, também, do reconhecimento de que a economia indiana não beneficiou "por muito tempo sua classe média baixa".
- Diálogo comercial -
Economistas projetam que, sem acordo comercial entre Índia e EUA, os novos impostos podem reduzir o crescimento indiano para abaixo de 6% neste ano fiscal, inferior à previsão de 6,5% do banco central.
A posição indiana sobre a importação de petróleo russo deve ficar clara até o fim de setembro, já que a maioria dos embarques atuais foi contratada antes das ameaças de Trump, segundo a consultoria Kpler.
Para o analista Sumit Ritolia, “enquanto não houver uma clara mudança política ou uma alteração sustentada na economia comercial, os fluxos provenientes da Rússia serão parte integrante da cesta de petróleo indiana”.
Enquanto isso, o estado das negociações comerciais entre Índia e Estados Unidos permanece incerto.
Nova Délhi afirma estar comprometida com um acordo, mas a imprensa indiana noticiou que negociadores americanos adiaram a visita à cidade prevista para o fim de agosto.
F.Schneider--AMWN