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Milei diz que "pior já passou" e anuncia aumentos nas aposentadorias, saúde e educação
O presidente argentino, Javier Milei, disse nesta segunda-feira (15) que "o pior já passou" e anunciou que em 2026 aumentará o gasto com aposentadorias, saúde, educação e deficiência, os setores mais afetados pelo rígido ajuste fiscal do governo ultraliberal e que costumam ser foco de protestos.
"Desta vez o esforço que todos os argentinos estamos fazendo vale a pena", disse Milei ao apresentar ao Congresso seu projeto de orçamento para 2026. Acrescentou que o equilíbrio fiscal continuará sendo um "princípio inegociável" e "pedra angular" de sua gestão.
O ajuste fiscal que marcou seus quase dois anos de governo, e que Milei define como "o maior da história da humanidade", permitiu alcançar o primeiro equilíbrio fiscal em 14 anos e controlar a inflação, embora com um alto custo social em setores como aposentadorias, deficiência, saúde, ciência, cultura, obras públicas e educação.
Em um discurso de quinze minutos em rede nacional, o mandatário disse que o orçamento para o próximo ano aumenta em 5% o gasto em aposentadorias, 17% o de saúde e 8% o de educação, os três acima da inflação.
As pensões por deficiência também aumentarão em 5% acima da inflação, segundo acrescentou em seu discurso, que teve um tom mais calmo que o habitual.
O governo não conseguiu consenso no Congresso para a aprovação dos orçamentos anteriores, razão pela qual Milei tem operado até agora de forma discricionária com o orçamento prorrogado de 2023, que em alguns casos ficou defasado em relação à inflação de 117,8% do ano passado e de 19,5% nos primeiros oito meses deste ano.
O anúncio chega em um momento político e econômico delicado, após a recente derrota para o peronismo por quase 14 pontos de seu partido, A Liberdade Avança, nas legislativas da província de Buenos Aires, e a pouco mais de um mês das legislativas nacionais de meio de mandato, em 26 de outubro.
O revés eleitoral em Buenos Aires causou o colapso de algumas ações argentinas em Wall Street e da Bolsa de Buenos Aires, além de uma disparada na cotação do dólar e no cálculo do risco país.
O orçamento de 2026 do governo prevê um crescimento de 5% do PIB, uma inflação de 10,1% anual, um superávit de 1,4% do PIB e um valor do dólar médio de 1.423 pesos, menor que a cotação atual, segundo um resumo do projeto obtido pela AFP.
- Desafios -
Para Juan Luis Bour, economista-chefe e diretor da Fundação de Pesquisas Econômicas Latino-americanas (Fiel), os aumentos anunciados por Milei são "desafiados" pela necessidade de "manter o equilíbrio fiscal global".
"No ano que vem há aumentos de despesas pelo lado financeiro, existe a restrição de que, se não se tiver recursos suficientes, é preciso cortar gastos em outras áreas", assinalou Bour à AFP após o discurso.
O governador opositor de Buenos Aires, o peronista de centro-esquerda Axel Kicillof, disse após o anúncio que a frase "o pior já passou" usada por Milei "faz parte de uma família manjada de frases da direita argentina".
"O problema de Milei é que vendeu ilusões na campanha, disse que faria uma política original, inovadora, porque faria um ajuste que desta vez seria só para a casta", mas que acabou afetando aposentados e outros setores, disse Kicillof ao canal LN+.
No início do mês, o Congresso rejeitou pela primeira vez um veto de Milei a uma lei que concedia mais fundos para deficiência, um setor abalado por denúncias de corrupção que envolvem sua irmã e secretária-geral da Presidência, Karina Milei.
A isso se soma o mal-estar dentro das fileiras governistas, tanto pela derrota eleitoral quanto pelas acusações cruzadas sobre a origem dos áudios recentemente divulgados que apontam para Karina Milei e seu entorno.
F.Schneider--AMWN