-
Herói do PSG, Safonov fraturou mão esquerda na disputa de pênaltis do Intercontinental
-
Mercosul se reúne em Foz do Iguaçu enquanto UE espera assinar acordo em 12 de janeiro
-
Ataque da guerrilha ELN mata sete soldados colombianos
-
'Somos fantasmas', a vida dos trabalhadores noturnos imigrantes no Reino Unido
-
Na Flórida, migrantes concedem tutela de filhos a ativistas por medo de deportação
-
Putin afirma que fim da guerra depende da Ucrânia e seus aliados ocidentais
-
AFP quer reformar seu sistema de expatriados para reduzir custos
-
Governo dos EUA se prepara para publicar documentos do caso Epstein
-
Nova geração de mafiosos abala as estruturas da tradicional yakuza no Japão
-
Apoiadores de Trump aguardam com ansiedade divulgação de arquivos do caso Epstein
-
Agricultores franceses protestam contra o Mercosul em frente à casa de praia de Macron
-
Mercosul inicia reunião em Foz do Iguaçu após impasse com UE
-
Louvre reabre 'normalmente' após fim da greve
-
EUA suspende um de seus programas de vistos após ataque na Universidade Brown
-
Austrália anuncia plano de recompra de armas e 'dia de reflexão' após atentado em Sydney
-
Ex-presidente equatoriano Rodrigo Borja morre aos 90 anos
-
UE aprova ajuda de € 90 bilhões à Ucrânia sem recorrer a ativos russos
-
Suspeito de ataque a tiros na Universidade Brown é encontrado morto
-
Trump ordena que maconha seja reclassificada como droga menos perigosa
-
Eduardo Bolsonaro perde seu mandato de deputado federal por excesso de faltas
-
TikTok assina acordo para criar empresa conjunta nos EUA e evitar proibição
-
Austrália anuncia plano de recompra de armas e 'dia de reflexão' após ataque em Sydney
-
EUA sediarão conversas para impulsionar fase seguinte do acordo sobre Gaza
-
Líderes da UE vivem impasse sobre utilizar ativos russos para financiar Ucrânia
-
EUA anuncia medidas para proibir tratamentos de transição de gênero para jovens
-
Harrison Ford receberá prêmio do Sindicato de Atores de Hollywood por sua trajetória
-
Com gol de David Neres, Napoli vence Milan (2-0) e vai à final da Supercopa da Itália
-
Em meio à polêmica, Serie A italiana decide manter jogo entre Milan e Como na Austrália
-
Congressistas democratas dos EUA publicam novas fotos ligadas a Epstein
-
Israelenses entram em Gaza para pedir reocupação do território palestino
-
Confronto entre torcedores em estádio na Colômbia deixa quase 60 feridos
-
Assinatura do acordo UE-Mercosul é adiada para janeiro
-
Protesto contra reforma trabalhista reúne milhares de pessoas na Argentina
-
Inter contrata técnico uruguaio Paulo Pezzolano, ex-Cruzeiro
-
Remo anuncia colombiano Juan Carlos Osorio como novo técnico
-
Brasil e México se dizem dispostos a mediar crise entre EUA e Venezuela
-
Lula abre a via para adiamento da assinatura do acordo UE-Mercosul
-
Marrocos vence Jordânia na prorrogação (3-2) e é campeão da Copa Árabe
-
Lula anuncia veto a PL da Dosimetria, que reduz pena de Bolsonaro
-
BCE eleva previsões de crescimento e inflação, mantém taxas de juros inalteradas
-
Tailândia bombardeia famosa cidade de cassinos na fronteira do Camboja
-
Lara, vice-presidente da Bolívia, ataca o governo
-
Botafogo aguarda representante boliviano na segunda fase da Libertadores 2026
-
Torcedores indignados com os preços 'exorbitantes' dos ingressos para a Copa de 2026
-
Papa aceita renúncia de influente cardeal e nomeia novo arcebispo de Nova York
-
Índia é o pais com mais casos de doping do mundo pelo terceiro ano consecutivo
-
Zelensky pede que UE recorra a ativos russos em cúpula decisiva para Ucrânia
-
Finalíssima entre Argentina e Espanha será disputada em 27 de março no Catar
-
Inflação tem queda inesperada nos EUA em novembro, a 2,7%
-
França reabilita mulheres condenadas por abortar antes da descriminalização
Macron nomeará primeiro-ministro após reunião com líderes políticos na França
O presidente francês, Emmanuel Macron, vai nomear um primeiro-ministro "nas próximas horas", informaram, nesta sexta-feira (10), participantes de uma reunião de emergência de líderes políticos para tentar solucionar a crise política que abala a França.
Durante mais de duas horas, Macron conversou com a situação e a oposição, com exceção da extrema-direita e da esquerda radical, dias depois de Sébastien Lecornu, seu terceiro primeiro-ministro em um ano, jogar a toalha.
"A princípio" não haverá antecipação das eleições legislativas e o presidente nomeará um primeiro-ministro "nas próximas horas", informou o presidente do grupo parlamentar independente Liot, Laurent Panifous, ao final da reunião.
Uma antecipação das eleições, decidida por Macron em 2024, sem consultar seus aliados, mergulhou a França na crise atual, ao deixar uma Assembleia Nacional (Câmara baixa) sem maioria e dividida em três blocos: esquerda, a centro-direita governista e extrema-direita.
A demissão de Lecornu na segunda-feira, apenas 14 horas depois de ele apresentar seu gabinete, agravou a crise, principalmente quando o Parlamento derrubou seus dois antecessores: o conservador Michel Barnier e o centrista François Bayrou.
O presidente francês o encarregou, então, de dialogar com os partidos para ver se havia possibilidade de nomear um novo governo que garantisse certa estabilidade e pudesse aprovar um orçamento para 2026.
A principal missão do próximo governo será apresentar contas que obtenham uma maioria na Assembleia e permitam sanear as finanças públicas, cujo nível de endividamento chegou a 115,6% do PIB em junho.
Lecornu lhe sugeriu, então, nomear um primeiro-ministro e considerou que seus membros não deveriam ter a ambição de se candidatar às eleições presidenciais em 2027, nas quais Macron não poderá mais concorrer.
O aviso não é trivial. A queda do último governo ocorreu por críticas à composição do gabinete do líder do partido conservador Os Republicanos (LR) e ministro do Interior, Bruno Retailleau, que poderia se candidatar em 2027.
- "Atônita" -
Por enquanto, não se sabe quem o presidente vai nomear e quando. O cenário mais especulado antes da reunião de crise era uma nova nomeação do centro-direitista Lecornu, que disse "não correr atrás" do cargo.
A hipótese de manter o chefe de Governo que renunciou na segunda-feira irritou a oposição e até mesmo membros da situação governista.
"Não entenderia se houvesse uma nova nomeação de um primeiro-ministro macronista", advertiu a ministra interina Agnès Pannier-Runacher.
No entanto, apesar de todos os partidos de esquerda pedirem a nomeação de um chefe de governo deste bloco, a líder ecologista Marine Tondelier, assegurou que isto não vai acontecer. "Tudo vai acabar muito mal", acrescentou, após sair "atônita" da reunião.
A Presidência não havia chamado a ultradireitista Marine Le Pen, do Reagrupamento Nacional (RN), nem o líder do partido da esquerda radical, A França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, pois estes já pediram eleições antecipadas.
Le Pen, cujo partido lidera as pesquisas, prometeu censurar todos os governos enquanto não forem convocadas novas eleições legislativas, e Mélenchon voltou a pedir, nesta sexta-feira, a renúncia de Macron, a quem acusa de se agarrar ao poder.
As atenções estão voltadas ao que farão os socialistas, que permitiram a adoção dos orçamentos de 2025. Mas, desde então endureceram sua posição, ao se sentirem enganados por Bayrou, e agora pedem um primeiro-ministro de esquerda.
Outra incógnita é se Macron abrirá um "debate", como recomendou Lecornu, sobre a reforma das pensões que impôs por decreto em 2023, contrariando a maioria da opinião pública. A esquerda e os sindicatos pedem sua revogação.
Macron não deu "nenhuma resposta clara", explicou o líder socialista Olivier Faure, advertindo que não há garantias até o momento de que o próximo governo, que seria o quarto desde setembro de 2024, não vá sofrer uma moção de censura.
burs-tjc/avl/dd/jc/mvv/aa
F.Pedersen--AMWN