
-
Trump revela acordo comercial com Reino Unido, o primeiro desde 'tarifaço'
-
Justiça dos EUA abre investigação contra procuradora-geral de NY
-
Pacquiao volta ao ringue para lutar pelo título dos meio-médios contra o americano Mario Barrios
-
"Não sinto dor", garante Alcaraz, que jogará em Roma com bandagem na coxa
-
O novo papa, um usuário sem tabus das redes sociais
-
'Bom até com os maus', Leão XIV marcou a memória dos peruanos
-
Swiatek atropela em sua estreia no WTA 1000 de Roma; Bia Haddad é eliminada
-
Morre Daniel Fernández Strauch, sobrevivente da tragédia dos Andes
-
Susto e comoção nos EUA com eleição de primeiro papa norte-americano
-
EUA anuncia que 'fundação' vai distribuir ajuda em Gaza
-
Los Angeles Coliseum e SoFi Stadium vão compartilhar cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2028
-
Betis elimina Fiorentina e vai enfrentar Chelsea na final da Conference League
-
Zelensky afirma que Ucrânia está pronta para negociar com Moscou em "qualquer formato"
-
Manchester United e Tottenham farão final 100% inglesa da Liga Europa
-
Mundo reage à eleição do papa Leão XIV, o primeiro pontífice dos EUA e Peru
-
Leão XIV 'se apaixonou pelo Peru' e por ceviche, diz bispo
-
Jarry vai à 2ª fase em Roma; João Fonseca é eliminado e Thiago Wild avança
-
Obama parabeniza o papa nascido em Chicago, sua cidade adotiva
-
Eleição de Leão XIV é 'sucesso póstumo de Francisco', diz especialista
-
Presidente argentino espera que papa Leão XIV defenda 'a vida' e 'a propriedade privada'
-
Leão XIV, um primeiro papa norte-americano e peruano para seguir os passos de Francisco
-
Presidente argentino pede que papa Leão XIV defenda 'a vida' e 'a propriedade privada'
-
Swiatek atropela em sua estreia no WTA 1000 de Roma
-
Biden se diz 'decepcionado, mas não surpreso' com vitória de Trump
-
'Ele me forçou a entrar no banheiro': ex-modelo explica suposta agressão de Weinstein
-
Trump parabeniza o papa Leão XIV, uma 'grande honra' para os EUA
-
Robert Prevost, um americano moderado com fortes laços com o Peru
-
Bill Gates acelera doação de sua fortuna e critica cortes de ajuda dos EUA
-
Sob o nome de Leão XIV, Robert Francis Prevost se torna 1º papa norte-americano e peruano
-
Prevost, o primeiro papa americano é também peruano
-
Índia e Paquistão acusam um ao outro de ataques com drones
-
Anistia Internacional pede a Cuba que liberte imediatamente dois dissidentes
-
Trump anuncia acordo comercial com Reino Unido em meio à guerra tarifária
-
Câmara dos Representantes dos EUA aprova mudança de nome do 'Golfo do México'
-
Forças israelenses fecham escolas da ONU em Jerusalém Oriental
-
Rei Charles III presta homenagens no Reino Unido em cerimônias por vitória contra os nazistas
-
Fumaça branca no Vaticano, há um novo papa
-
Ser migrante irregular 'não justifica uma detenção', diz vice-presidente da CIDH
-
Expectativa aumenta no Vaticano antes de nova fumaça; haverá um papa?
-
Australiana acusada de envenenar três pessoas tinha enviado seus filhos ao cinema
-
Jogadores do Flamengo sofrem tentativa de assalto com tiros no Rio
-
Putin e Xi mostram sintonia contra Ocidente; Ucrânia denuncia violação da trégua
-
Fenômeno Milei domina Feira do Livro de Buenos Aires
-
Tarifas de Trump exploram angústia de uma Hollywood em queda
-
UE propõe fortes tarifas sobre produtos dos EUA
-
Arquivistas da web lutam para salvar dados públicos dos EUA
-
'O sonho virou pesadelo', diz pai de venezuelano preso em El Salvador
-
Trump anuncia acordo 'abrangente' com Londres
-
Trump chama presidente do Fed de 'tolo' após decisão sobre as taxas de juros
-
Putin recebe Xi no Kremlin; Ucrânia denuncia violação da trégua

Magnata pró-democracia de Hong Kong, Jimmy Lai, diz em julgamento que defendeu 'a liberdade'
O magnata da mídia de Hong Kong e ativista pró-democracia, Jimmy Lai, disse nesta quarta-feira (20) que defendeu a "liberdade", ao depor em um julgamento contra ele por acusações de violação da lei de segurança nacional.
Lai, de 76 anos, é o fundador do agora fechado jornal pró-democracia Apple Daily e um dos dissidentes mais conhecidos que foram perseguidos com esta lei imposta por Pequim após os protestos massivos que ocorreram em Hong Kong em 2019.
Preso desde dezembro de 2020, o magnata é acusado de conluio com forças estrangeiras, acusação que pode levar à prisão perpétua, e de publicar conteúdo sedicioso.
O caso centra-se em 161 artigos do seu jornal, fechado em 2021 após operações policiais e detenções dos seus líderes, que apoiaram os protestos muitas vezes violentos e criticavam fortemente Pequim.
Também se baseia em declarações de Lai e publicações em suas redes sociais.
"Os valores fundamentais do Apple Daily são atualmente os valores fundamentais do povo de Hong Kong... o Estado de Direito, a liberdade, a busca pela democracia", disse Lai ao tribunal.
"Participar na difusão da liberdade é uma ideia muito boa na minha opinião (…). Quanto mais você sabe, mais livre você é", argumentou.
Mas garantiu que é contra a violência e que não defende a independência de Hong Kong, afirmando que esta possibilidade seria "muito louca para se pensar".
O seu depoimento surge apenas um dia depois de um tribunal de Hong Kong ter proferido sentenças de até 10 anos de prisão contra 45 ativistas pró-democracia, no maior julgamento já realizado sob a lei de segurança nacional.
Depois de quase quatro anos atrás das grades, as condições de saúde e de prisão de Lai levantaram questões. Em outros julgamentos anteriores contra ele, dos quais todos resultaram em condenações, ele optou por não testemunhar.
No entanto, Lai não parecia ter nenhum problema de saúde enquanto estava de pé no tribunal, escoltado por quatro agentes penitenciários e cumprimentando o público na galeria.
- "Merece admiração" -
No seu depoimento, afirmou que pediu ao então vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que "expressasse" apoio a Hong Kong, durante uma reunião que tiveram em 2019.
"Pedi (a Pence) que expressasse apoio a Hong Kong, que nos apoiasse (...), que dissesse algo em apoio", disse ele.
Mas também observou que "nunca" pediu aos seus contatos no exterior que tomassem medidas contrárias à China ou modificassem a sua política em relação ao gigante asiático.
Fora do tribunal, um homem de 80 anos, chamado Liu, disse à AFP que Lai "merece a nossa admiração".
"Ele tem muito dinheiro, poderia ter saído a qualquer momento, mas não o fez porque sentiu uma responsabilidade", afirmou Liu.
Tanto as autoridades locais como federais em Pequim definem Lai como "uma ferramenta política de forças estrangeiras que tentam deter a China através de Hong Kong".
O Ministério das Relações Exteriores da China chamou Lai de "agente e lacaio das forças anti-China".
A acusação alega que, em diversas ocasiões, Lai apelou aos Estados Unidos e a outros países para que impusessem sanções "ou realizassem outras atividades hostis" contra a China e Hong Kong.
Após os protestos massivos de 2019, a China impôs uma lei de segurança nacional nesta ex-colônia britânica que, ao abrigo do acordo de devolução entre Pequim e Londres, gozava de liberdades civis e políticas excepcionais no país.
Organizações de direitos humanos, opositores exilados e países ocidentais afirmam que esta lei esmagou a dissidência e o regime semiautônomo deste centro empresarial internacional.
O.Karlsson--AMWN