
-
Maduro diz que Venezuela seguirá operando em campos que Chevron deixará por sanções
-
Nova Zelândia quer impedir que menores de 16 anos acessem redes sociais
-
Governo Trump exclui Harvard de receber ajudas federais
-
Rihanna revela sua terceira gestação em noite do Met Gala
-
Seleção do júri avança em julgamento do rapper 'Diddy' por crimes sexuais
-
"Não tenho medo de voltar a jogar", diz Jannik Sinner após suspensão por doping
-
República Dominicana deportou mais de 119 mil haitianos em 2025
-
Iêmen sofre bombardeios de EUA e Israel após atacar principal aeroporto israelense
-
Barça, Arsenal, Milan e PSG buscam vaga na final da Champions
-
Mushuc Runa, o clube indígena que quebrou estigmas para brilhar na Copa Sul-Americana
-
México agradece a Trump por anúncio sobre medidas drásticas contra tráfico de armas
-
Todos os cardeais eleitores estão em Roma para conclave que escolherá novo papa
-
Celebridades têm encontro marcado no Met Gala, uma homenagem ao dandismo negro
-
Juíza que anulou ordem de prisão contra Evo Morales é presa na Bolívia
-
UE e França anunciam plano para atrair pesquisadores estrangeiros, ameaçados por políticas de Trump
-
Drusos, uma influente minoria do Oriente Médio
-
Mais de 2.000 moderadores de conteúdo da Meta serão demitidos na Espanha
-
EUA anuncia incentivo de 1.000 dólares para imigrantes que se autodeportarem
-
Flechas contra tratores: expansão menonita acende disputa na Amazônia peruana
-
'Concurso de batinas': O que o novo papa vestirá?
-
A pequena guarda indígena que vigia a floresta amazônica do Peru
-
Sean 'Diddy' Combs, o magnata do rap que pode ser condenado à prisão perpétua
-
Todos os cardeais eleitores estão em Roma para a eleição do sucessor de Francisco
-
Os 15 cardeais 'papáveis' às vésperas do conclave
-
Britânicos celebram ao lado da família real o aniversário de 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial
-
Romênia enfrenta uma escolha existencial: europeísmo ou soberania trumpista
-
Conservadores e social-democratas assinam acordo de coalizão de governo na Alemanha
-
Começa o julgamento do rapper Sean 'Diddy' Combs por acusações de tráfico sexual
-
Os 133 cardeais eleitores estão em Roma para a eleição do sucessor de Francisco
-
Origens britânicas da alta-costura são reveladas em Paris
-
Trump ordena modernização e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Reino Unido inicia quatro dias de eventos para celebrar 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial
-
Alternativa para Alemanha apresenta recurso contra classificação como partido extremista
-
Francisco ordenou antes de morrer transformar papamóvel em clínica infantil em Gaza
-
Trump ordena modernizaçãio e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Dos exames positivos ao retorno às quadras: as datas marcantes do 'caso Sinner'
-
Quem sucederá Francisco? Conclave define o futuro da Igreja
-
Gabinete de segurança de Israel aprova plano que inclui a 'conquista' de Gaza
-
Primeiro-ministro reeleito da Austrália tem conversa 'calorosa' com Trump
-
Trump diz que Sheinbaum rejeitou envio de tropas americanas ao México por 'medo' dos cartéis
-
Trump anuncia tarifas de 100% sobre filmes produzidos no exterior
-
Trump anuncia modernização e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Israel ameaça Irã e huthis após ataque ao aeroporto de Tel Aviv
-
Kane, Musiala, Olise, Kompany: os destaques do título do Bayern de Munique
-
Northway Biotech lança estudos de eliminação viral, com resultados mais rápidos do que o resto da indústria
-
Nicarágua se retira da Unesco após prêmio a jornal de oposição
-
Sporting vence nos acréscimos e mantêm disputa acirrada com Benfica pelo título do Português
-
Treze trabalhadores sequestrados são encontrados mortos em mina no Peru
-
Juventus sofre para empatar na visita ao Bologna (1-1) e se mantém na zona da Champions
-
Oscar Piastri (McLaren) vence GP de Miami de Fórmula 1; Bortoleto abandona

HRW alerta para deterioração 'galopante' da democracia na América Latina
Da Venezuela à Nicarágua, passando por Haiti, Cuba, Equador, El Salvador, Peru, Brasil e Argentina, a deterioração da democracia na América Latina foi "galopante" em 2024, segundo a ONG Human Rights Watch (HRW), que publicou seu relatório anual sobre os direitos humanos no mundo nesta quinta-feira (16).
O informe mundial 2025, no qual ao longo de cerca de 550 páginas a HRW repassa a situação dos direitos humanos e das liberdades fundamentais em mais de uma centena de países, lembra que a "reticência covarde" de muitos governos para defender os mais pobres supõe a "erosão" das normas internacionais.
O retorno de Donald Trump à Casa Branca na próxima segunda-feira (20) pode agravar a situação, adverte a HRW.
Na América Latina, longe de melhorar, "avançou de forma galopante" o autoritarismo e a deterioração da democracia, juntamente com a corrupção, a perda da independência judicial e o crescimento do "fenômeno paralelo" do crime organizado, diz à AFP Juanita Goebertus, diretora regional da HRW.
No Brasil, embora o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência tenha lançado uma luz de esperança, com a queda de 30% do desmatamento na Amazônia ou a aprovação de leis para a proteção dos direitos digitais na infância, a Polícia matou até setembro 4.565 pessoas, 80% das quais eram negros.
O informe avalia a situação em Venezuela, Cuba e Nicarágua, as quais considera "três ditaduras absolutamente consolidas", e chama atenção para o Haiti como um país tomado por gangues criminosas que semeiam o terror frente à "ausência absoluta de um Estado".
A posse de Nicolás Maduro para um terceiro mandato na Presidência da Venezuela em 10 de janeiro, apesar dos indícios de fraude nas eleições de 28 de julho, "é o resultado final de uma eleição que ignorou abertamente a vontade do povo e consolida o autoritarismo" no país, diz.
- Nicarágua revoga cidadania de críticos -
Na Nicarágua, o regime ditatorial de Daniel Ortega e Rosario Murillo "ampliou o uso do exílio forçado e a revogação da cidadania como formas de perseguir os críticos", acrescenta.
Desde 2018, o governo nicaraguense fechou mais de 5.600 ONGs e 58 meios de comunicação, além de universidades. Mais de 263 jornalistas fugiram do país, 26 deles nos primeiros seis meses do ano passado.
A HRW alerta que no México, à violência extrema do crime organizado se soma o "abuso generalizado por parte de agentes estatais com quase total impunidade".
A ONG adverte, ainda, que as recentes mudanças constitucionais para reforçar o papel do Exército nos trabalhos policiais e revisar o sistema judiciário poderiam "perpetuar os abusos e minar gravemente o Estado de direito".
Na Colômbia, os abusos dos grupos armados, o acesso limitado à justiça e os altos níveis de pobreza, particularmente no meio rural, e nas comunidades indígenas e afro-descendentes também preocupam os autores do informe, apesar de destacarem a recente ratificação do Acordo de Escazú pelo governo do presidente Gustavo Petro.
O acordo, do qual o Brasil é signatário, é o primeiro tratado na América Latina e no Caribe focado em meio ambiente e direitos humanos.
No Peru, o governo presidido por Dina Boluarte, "fez pouco ou nenhum esforço" para deter os ataques realizados pelo Congresso que aprovou leis que "minam a independência judicial, fragilizam as instituições democráticas e dificultam as investigações sobre o crime organizado, a corrupção e as violações dos direitos humanos", acrescenta o informe.
O documento critica a falta de independência judicial na Guatemala no processo de seleção dos que devem exercer a justiça e as interferências públicas que beneficiam os poderosos.
Na Argentina, o primeiro ano do governo de Javier Milei se caracterizou por "novos desafios" aos direitos humanos, obstáculos para o exercício da liberdade de expressão e reunião e a retórica oficial hostil contra jornalistas e a comunidade LGBTQIAPN+, afirma.
Honduras, por sua vez, segue lutando contra a corrupção generalizada, um poder judiciário comprometido, altos níveis de violência e ataques a ambientalistas.
- "Respostas ineficazes" -
Às ameaças aos direitos humanos soma-se a "maior sofisticação e internalização" do crime organizado e as respostas governamentais "muito ineficazes", lembra Goebertus.
É o caso do "populismo punitivo" praticado pelo governo de El Salvador, que em dois anos e meio prendeu 83.000 pessoas e registrou 300 mortes no cárcere, "sem que tenha havido um processo de investigação" interno.
Ou do Equador, que em um ano de estado de exceção, viu aumentarem os casos "de excessos de uso da força, torturas, desaparecimentos e execuções extrajudiciais".
"Temos políticas de linha-dura imediatistas baseadas no encarceramento em massa, mas sem capacidade real de investigação técnica judicial para revelar estruturas", lamenta a especialista, pedindo "investimentos a mais longo prazo" para "fortalecer nossa capacidade de administração de justiça real".
P.Costa--AMWN