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Forte terremoto no mar causa temor no extremo sul do Chile e da Argentina
Um forte terremoto no mar no extremo sul do Chile e da Argentina fez com que as autoridades ativassem por algumas horas um alerta de tsunami e de evacuação de áreas costeiras pouco povoadas desta região próxima à Antártica.
O terremoto foi registrado às 9h58 (mesmo horário em Brasília) no mar, a 218 quilômetros ao sul da localidade de Puerto Williams (cerca de 2.500 km ao sul de Santiago), e a 10 km de profundidade, segundo o Centro Sismológico Nacional, que faz parte da Universidade do Chile.
Várias localidades tiveram que ser evacuadas por algumas horas de forma preventiva no litoral da região de Magallanes, no Chile, devido a um sismo de magnitude 7,5, de acordo com as autoridades chilenas (7,4 segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, USGS).
Uma centena de habitantes de Puerto Almanza, na província argentina de Tierra del Fuego, também foi retirada.
"Não dei muita importância até que os alarmes soaram. Houve um pouco de caos porque não é normal sentir estes tremores aqui", declarou à AFP Shirley Gallego, de 41 anos.
Em Ushuaia, a cidade mais ao sul da Argentina, também houve temores: "Estava dormindo neste momento e comecei a sentir que a cama se movimentava muito (...) Durou um tempo considerável, alguns minutos, e então fiquei assustada", contou Sofía Ramonet.
Três atletas argentinos que realizavam uma travessia de caiaque em torno do Cabo Horn, um dos pontos mais ao sul do continente, tiveram que retornar devido a um alerta de tsunami.
Diego Linares, Walter Cayo e Javier Siede não sentiram os tremores e as águas permaneceram calmas, então continuaram até alcançarem o objetivo inicial.
"Estávamos a minutos do Cabo Horn, quando o pessoal que estava no barco de apoio sentiram o temor no casco e começou a receber alertas neste momento" com a ordem de retirada, contou Linares à AFP.
As autoridades suspenderam o alerta de tsunami duas horas depois.
A decisão foi tomada depois que a base militar chilena Arturo Prat, na península antártica, registrou "uma variação de seis centímetros do nível do mar", explicou Alicia Cebrián, diretora nacional do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred).
- Retorno das atividades -
"Todos estão retornando às suas atividades. Todos os setores devem estar funcionando normalmente, com exceção das atividades econômicas da costa", disse Juan Carlos Andrade, diretor da agência estatal de desastres do Chile em Magallanes.
O mesmo aconteceu na Argentina. "O nível de alerta foi reduzido e, por isso, estamos tranquilizando a população", declarou o secretário de Proteção Civil na província de Tierra del Fuego, Pedro Franco, citado na conta do governador no X.
Cerca de 2.800 pessoas vivem em Puerto Williams, o mais próximo do epicentro do terremoto. A região de Magallanes tem 170.000 habitantes.
Os canais de televisão mostraram pessoas reunidas em pontos altos, longe do mar.
"Não é muito comum que este tipo de evento telúrico aconteça (aqui) ou seja sentido, e a comunidade adotou imediatamente uma evacuação preventiva da área costeira", disse à rádio o major Nemesio Godoy, chefe da quarta delegacia de polícia em Puerto Williams.
O Chile é um dos países com mais tremores no mundo. Três placas tectônicas convergem neste território: Nazca, Sul-Americana e Antártica.
Em 1960, a cidade de Valdivia (sul) foi devastada por um terremoto de magnitude 9,5, considerado o mais forte já registrado, matando 9.500 pessoas.
Em 2010, um terremoto de magnitude 8,8, seguido de um tsunami, deixou mais de 520 mortos.
L.Miller--AMWN