-
Confronto entre torcedores em estádio na Colômbia deixa quase 60 feridos
-
Assinatura do acordo UE-Mercosul é adiada para janeiro
-
Protesto contra reforma trabalhista reúne milhares de pessoas na Argentina
-
Inter contrata técnico uruguaio Paulo Pezzolano, ex-Cruzeiro
-
Remo anuncia colombiano Juan Carlos Osorio como novo técnico
-
Brasil e México se dizem dispostos a mediar crise entre EUA e Venezuela
-
Lula abre a via para adiamento da assinatura do acordo UE-Mercosul
-
Marrocos vence Jordânia na prorrogação (3-2) e é campeão da Copa Árabe
-
Lula anuncia veto a PL da Dosimetria, que reduz pena de Bolsonaro
-
BCE eleva previsões de crescimento e inflação, mantém taxas de juros inalteradas
-
Tailândia bombardeia famosa cidade de cassinos na fronteira do Camboja
-
Lara, vice-presidente da Bolívia, ataca o governo
-
Botafogo aguarda representante boliviano na segunda fase da Libertadores 2026
-
Torcedores indignados com os preços 'exorbitantes' dos ingressos para a Copa de 2026
-
Papa aceita renúncia de influente cardeal e nomeia novo arcebispo de Nova York
-
Índia é o pais com mais casos de doping do mundo pelo terceiro ano consecutivo
-
Zelensky pede que UE recorra a ativos russos em cúpula decisiva para Ucrânia
-
Finalíssima entre Argentina e Espanha será disputada em 27 de março no Catar
-
Inflação tem queda inesperada nos EUA em novembro, a 2,7%
-
França reabilita mulheres condenadas por abortar antes da descriminalização
-
Inflação tem queda inesperada nos EUA em novembro, a 2,7% (IPC)
-
Moderação, liberdade de tom e descanso às terças: papa Leão XIV consolida seu estilo
-
Governo da Bolívia anuncia o fim de duas décadas de subsídios aos combustíveis
-
O que é preciso saber sobre o acordo UE-Mercosul
-
Divergências na UE ameaçam assinatura do acordo com o Mercosul
-
Peter Arnett, repórter vencedor do Pulitzer, morre aos 91 anos
-
UE debate uso de ativos russos para ajudar a Ucrânia
-
Justiça francesa condena à prisão perpétua anestesista que envenenou 30 pacientes
-
Premiê australiano promete erradicar ódio; país lamenta morte da vítima mais jovem do atentado de Sydney
-
Governo da Bolívia anuncia o fim de duas décadas de subsídios aos combustívei
-
Camboja acusa Tailândia de bombardear área de fronteira; China tenta mediar conflito
-
Trump promete 'boom econômico' em 2026 para aplacar impaciência dos americanos
-
Governo dos EUA admite responsabilidade em colisão aérea que deixou 67 mortos
-
Jogador do Barcelona de Guayaquil é assassinado no Equador
-
Maiores destaques do esporte feminino em 2025
-
Diogo Jota, Geirge Foreman... as lendas que deixaram o esporte de luto em 2025
-
Luis Enrique elogia Filipe Luís: 'Tem nível para treinar na Europa'
-
Congresso do EUA põe fim às sanções contra a Síria
-
Real Madrid sobrevive contra time da 3ª divisão e vai às oitavas da Copa do Rei
-
Trump acompanha retorno de corpos de soldados mortos na Síria
-
Cresce o número de vítimas de minas terrestres na Colômbia
-
Amazon lança trailer de seu documentário sobre Melania Trump
-
Golaço de Cherki coloca City na semifinal da Copa da Liga Inglesa
-
Polícia procura segunda pessoa após ataque em universidade dos EUA
-
Como o bloqueio dos EUA impacta o petróleo da Venezuela?
-
PSG vence Flamengo nos pênaltis e é campeão da Copa Intercontinental
-
Plano de gastos de Trump receberá novas doações milionárias
-
Oscar será transmitido exclusivamente pelo YouTube a partir de 2029, diz Academia
-
Filho do cineasta Rob Reiner se apresenta à justiça pelo homicídio dos pais
-
Congresso do EUA aprova lei de defesa que desafia retórica de Trump sobre Europa
Cenas de guerra no Rio: 64 mortos em megaoperação mais letal contra o crime organizado
O Rio de Janeiro viveu nesta terça-feira (28) cenas de guerra durante a operação policial mais letal contra o crime organizado na cidade, com pelo menos 64 mortos, informaram as autoridades.
Cerca de 2.500 policiais fortemente armados entraram nos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade, onde houve tiroteios, incêndios e confrontos com supostos suspeitos, constatou um jornalista da AFP.
Os agentes participam desta operação para "combater a expansão territorial do Comando Vermelho", a maior organização criminosa do Rio de Janeiro, informou o governo estadual no X.
O número atualizado de mortos é de 64, entre eles quatro policiais, indicou uma fonte da Secretaria de Segurança do estado, sem especificar se os demais falecidos são apenas suspeitos.
Até o momento, as autoridades haviam informado cerca de vinte mortos.
Um fotógrafo da AFP viu dezenas de policiais fortemente armados na Vila Cruzeiro levando vários homens detidos, a maioria descalços e sem camisa.
Saraivadas de tiros continuavam aterrorizando a população da região, e os comércios estavam fechados, observou.
A operação causou transtornos na cidade, com vias centrais completamente fechadas ou bloqueadas.
As operações policiais contra o crime organizado são frequentes nas favelas do Rio, onde os agentes costumam trocar tiros com traficantes e a população sofre em meio ao fogo cruzado.
Até agora, a operação mais letal no Rio havia ocorrido durante a pandemia de covid-19 no Jacarezinho, em 2021, quando 28 pessoas morreram em um único dia.
- 200 mil impactados -
A força pública entrou de madrugada nos Complexos do Alemão e da Penha a bordo de 32 veículos blindados.
No local, foi apreendida "uma grande quantidade de drogas", afirmou sem dar mais detalhes o governador do estado, Cláudio Castro (PL).
Pelo menos 81 pessoas foram presas e a polícia apreendeu 42 fuzis, segundo o governo estadual. Dois helicópteros e vários drones acompanham a operação, que continua em andamento.
"Mais de 200 mil moradores seguem impactados por escolas fechadas, ônibus desviados e unidades de saúde com atendimentos suspensos", informou a Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).
"Os batalhões estão em prontidão" para possíveis represálias, declarou Castro.
- "Bombas lançadas por drones" -
O governador também publicou um vídeo no X mostrando um drone lançando um projétil do céu.
"É assim que a polícia do Rio de Janeiro é recebida por criminosos: com bombas lançadas por drones. Esse é o tamanho do desafio que enfrentamos. Não é mais crime comum, é narcoterrorismo", declarou.
Em 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs algumas restrições a essas operações nas favelas, como a limitação do uso de helicópteros e da atuação em áreas próximas a escolas ou postos de saúde.
Essas medidas foram suspensas este ano por decisão do Supremo.
Especialistas e organizações de defesa dos direitos humanos criticam esse tipo de operação porque tem pouca eficácia contra as organizações criminosas.
Exigiremos "explicações sobre as circunstâncias da ação, que transformou novamente as favelas do Rio em cenário de guerra e barbárie", disse à AFP por escrito a deputada estadual Dani Monteiro (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Em 2024, cerca de 700 pessoas morreram em intervenções policiais no Rio, quase duas por dia.
Ch.Kahalev--AMWN