-
Atentado suicida deixa pelo menos 12 mortos na capital do Paquistão
-
Entenda a crise eleitoral em Honduras
-
À margem da COP30, comunidade em Belém luta contra esquecimento da Amazônia urbana
-
Guarda Costeira de Taiwan enfrenta poderio chinês perto das suas ilhas
-
Ladrões roubam ouro antigo do Museu Nacional da Síria, segundo diversas fontes
-
Cristiano Ronaldo diz que Copa do Mundo de 2026 será a última de sua carreira
-
Atentado suicida em Islamabad deixa 12 mortos
-
'Demon Slayer' ajuda Sony a melhorar previsões de lucro
-
Autor de ataques de Paris em 2015 busca processo de justiça restaurativa
-
Iraque celebra eleições gerais em raro momento de calma
-
Israel enterra militar sequestrado e assassinado em Gaza há 11 anos
-
Índia investiga explosão que matou oito pessoas em Nova Délhi
-
Tatsuya Nakadai, protagonista de filmes de Kurosawa, morre aos 92 anos
-
G7 se reúne no Canadá com Ucrânia e domínio da China sobre minerais na agenda
-
Paralisação do governo americano se aproxima do fim após votação no Senado
-
Equador faz primeiras transferências para megaprisão após massacre
-
Sem Trump, COP30 se esforça para 'derrotar' negacionismo climático
-
Equador transfere primeiros presos para megaprisão após massacre carcerário
-
Brasil será primeiro país sul-americano com impedimento semiautomático
-
Sinner vence Auger-Aliassime em sua estreia no ATP Finals
-
Fechamento do governo americano se aproxima do fim após acordo no Senado
-
EUA eliminará advertências de tratamentos de reposição hormonal para a menopausa
-
Fundo Apollo se torna acionista majoritário do Atlético de Madrid
-
Trump ameaça controladores aéreos por ausências durante 'shutdown'
-
Fernández, Álvarez, Molina e Simeone desfalcam Argentina em amistoso contra Angola
-
Bielsa convoca vários finalistas da Libertadores para jogos do Uruguai contra EUA e México
-
Sabalenka termina temporada como número 1 do ranking da WTA
-
Trump recebe presidente sírio em reunião histórica na Casa Branca
-
Estudo reafirma ausência de vínculo entre consumo de paracetamol na gravidez e autismo
-
Messi visita Camp Nou reformado: "Espero que um dia eu possa voltar"
-
Filho de presidente da Colômbia é acusado de corrupção
-
Governo da Bolívia tem apoio dos EUA diante de crise econômica, diz autoridade americana
-
Courtois se lesiona e vai desfalcar Bélgica nas Eliminatórias
-
Enviado americano Jared Kushner se reúne com Netanyahu para discutir trégua em Gaza
-
Alcaraz volta a ser número 1 do ranking da ATP
-
Atalanta demite técnico Ivan Juric após maus resultados
-
Lesionado, Valverde vai perder amistosos do Uruguai contra México e EUA
-
Fritz atropela Musetti em sua estreia no ATP Finals
-
Sem Trump, Lula abre a COP30 com apelo contra o negacionismo
-
Trump ameaça BBC com ação judicial de um bilhão de dólares
-
Seis mortos em novos ataques dos EUA contra embarcações de supostos traficantes de drogas no Pacífico
-
Alto comissário da ONU aponta 'indícios' de que ataques dos EUA contra embarcações são 'execuções extrajudiciais'
-
Ex-presidente Sarkozy deixa a prisão na França após 20 dias
-
Presidente da BBC pede desculpas por edição enganosa do discurso de Trump
-
Valas comuns eternizam Guerra Civil Espanhola
-
Justiça francesa ordena libertação do ex-presidente Sarkozy
-
Glen Powell reinventa 'O Sobrevivente' no papel de Schwarzenegger
-
Dez anos de reconstrução para vítimas dos atentados de 2015 em Paris
-
Tufão Fung-wong deixa cinco mortos e dezenas de cidades inundadas nas Filipinas
-
Mulheres sauditas praticam dança do ventre em segredo
Nasa promove pesquisa espacial para combate ao câncer
Experimentos na gravidade zero do espaço, onde as células envelhecem mais rápido, levaram a um "progresso impressionante" na luta contra o câncer, afirmam funcionários da Nasa, que estão empenhados no combate da doença.
O espaço é "um local único para pesquisa", disse o astronauta Frank Rubio em um evento recente em Washington.
Este médico e ex-piloto militar de helicóptero conduziu pesquisas sobre câncer em sua recente missão na Estação Espacial Internacional (EEI), que orbita a cerca de 400 quilômetros acima da Terra.
Na estação espacial, as células não apenas envelhecem mais rapidamente, acelerando a pesquisa, mas também suas estruturas são descritas como "mais puras".
"Nem todas elas se agrupam (como fazem) na Terra devido à gravidade. Elas estão suspensas no espaço", permitindo uma melhor análise de suas estruturas moleculares, explicou o diretor da Nasa, Bill Nelson, em uma entrevista.
A pesquisa no espaço pode ajudar a desenvolver medicamentos mais eficazes contra o câncer, acrescentou Nelson.
A gigante farmacêutica Merck realizou pesquisas na EEI com o medicamento chamado Keytruda, fornecido atualmente aos pacientes por via intravenosa.
Seu ingrediente principal é de difícil transformação no estado líquido. Uma solução é a cristalização, um processo frequentemente usado na fabricação de medicamentos.
Em 2017, a Merck realizou experimentos para ver se esses cristais poderiam se formar mais rapidamente no espaço, em comparação com a Terra.
Através de duas fotografias, Nelson mostrou que, no espaço, os cristais se formavam em formatos menores e uniformes. "Estavam se formando melhor", disse o chefe da Nasa.
Graças ao estudo, os pesquisadores poderão fabricar um medicamento capaz de ser administrado com uma injeção e no consultório médico, em vez de um longo e doloroso tratamento de quimioterapia, explicou.
A Merck identificou técnicas que podem ajudar a imitar os efeitos desses cristais na Terra, enquanto trabalha no desenvolvimento de um medicamento que possa ser armazenado em temperatura ambiente.
No entanto, podem passar anos até que um medicamento desenvolvido a partir de pesquisas no espaço esteja amplamente disponível.
As pesquisas sobre o câncer realizadas no espaço começaram há mais de 40 anos, mas apenas recentemente se tornaram "revolucionárias", afirmou Nelson - um ex-senador democrata que viajou para o espaço em 1986.
"Usamos a linguagem do espaço para indicar os limites do câncer", acrescentou a diretora do órgão de pesquisa financiado por recursos federais, Instituto Nacional do Câncer, W. Kimryn Rathmell.
- "Moonshot" -
O presidente Joe Biden lançou a iniciativa "Cancer Moonshot" em 2016, quando era vice-presidente dos Estados Unidos, ecoando o discurso do ex-presidente John F. Kennedy, cerca de 60 anos antes, quando descreveu o ambicioso objetivo de enviar um americano à Lua.
O objetivo do "Moonshot" é reduzir pela metade a taxa de mortalidade por câncer nos próximos 25 anos, salvando quatro milhões de vidas, de acordo com a Casa Branca.
A batalha contra o câncer, a segunda causa de morte no país após as doenças cardíacas, toca diretamente Biden, que perdeu seu filho Beau para um câncer cerebral em 2015.
"Todos nós conhecemos alguém - e muitos de nós amamos alguém - que lutou contra esta terrível doença", disse à imprensa na quinta-feira (21) o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Xavier Becerra, nas instalações da Nasa.
"Assim como fizemos na corrida à Lua", acrescentou, "acreditamos que nossa tecnologia e comunidade científica são capazes de tornar realidade o impossível quando se trata de acabar com o câncer como o conhecemos".
No entanto, as realidades políticas podem trazer obstáculos para esse ambicioso objetivo. O Congresso destinou pouco mais de US$ 25 bilhões (R$124,7 bilhões) à NASA para 2024, 2% a menos do que no ano anterior e muito inferior do que desejado pela Casa Branca.
Rathmell, do Instituto Nacional do Câncer, mantém as esperanças: "A capacidade que o espaço tem de capturar a imaginação é enorme", declarou.
Ch.Kahalev--AMWN