
-
São Paulo vence Atlético Nacional nos pênaltis e vai às quartas da Libertadores
-
Austrália critica Israel por revogação de vistos de diplomatas
-
Trump pede investigação de museus americanos
-
Israel segue exigindo libertação de todos os reféns como condição para trégua
-
Militares de EUA e Europa conversam em Washington sobre paz na Ucrânia
-
Casa Branca abre conta no TikTok, que permanece em limbo legal nos EUA
-
Vélez elimina Fortaleza e vai às quartas da Libertadores
-
Justiça da Colômbia ordena libertação de Uribe enquanto decide sobre condenação
-
Militares dos EUA e Europa conversam em Washington sobre paz na Ucrânia
-
Trump diz que um acordo de paz na Ucrânia o ajudaria a 'ir para o céu'
-
Presidente da CBF diz que vetou camisa vermelha para Copa do Mundo de 2026
-
Filho de Tite assume Santos como interino após demissão de Cleber Xavier
-
Mbappé marca e Real Madrid estreia no Espanhol com vitória sobre Osasuna
-
Djokovic e Danilovic são eliminados na estreia nas duplas mistas do US Open
-
Salah e Mariona Caldentey são eleitos Jogadores do Ano na Inglaterra
-
Tribunal Constitucional do Peru blinda presidente Boluarte de investigações
-
Do Tiktok ao 2º turno: a fórmula do candidato que surpreendeu a Bolívia
-
Olympique de Marselha coloca Rabiot e Rowe à venda após 'comportamento inaceitável'
-
EUA avaliará opiniões 'antiamericanas' de solicitantes de benefícios migratórios
-
Venezuela denuncia "sequestro" de 66 crianças nos Estados Unidos
-
Boxeador mexicano Chávez Jr. deportado dos EUA por suposto vínculo com narcotráfico
-
Sem descanso, Swiatek estreia com vitória nas duplas mistas do US Open
-
Trump descarta envio de tropas à Ucrânia, mas avalia apoio aéreo
-
Esposa do chefe de governo da Espanha é convocada por juiz em novo caso
-
Israel mantém exigência de libertação de 'todos os reféns' para trégua em Gaza
-
'Adoraria me aposentar com Messi', diz Suárez
-
Homem condenado por assassinato na Flórida em 1982 será executado
-
Cristiano Ronaldo é aclamado em Hong Kong, onde Messi foi vaiado em 2024
-
Rússia alerta que qualquer acordo com Ucrânia deve garantir sua 'segurança'
-
EUA entrega ao México boxeador Julio César Chávez Jr. por ligação com narcotráfico
-
Putin sugeriu Moscou para reunião com Zelensky, mas ucraniano recusou
-
Ativistas pedem a Messi e à Argentina que não disputem amistoso em Angola
-
Jannik Sinner e Katerina Siniakova desistem do torneio de duplas mistas do US Open
-
Trump considera apoio aéreo à Ucrânia viável como parte das garantias de segurança
-
Swiatek sobe para 2ª posição no ranking da WTA; Bia Haddad volta ao Top 20
-
Comissários de bordo da Air Canada encerram greve após chegar a princípio de acordo
-
Aliados da Ucrânia se reúnem com a esperança de avanços nas negociações de paz
-
Nem homens, nem estresse: comunidades 100% femininas florescem na China
-
Mediadores aguardam resposta de Israel à nova proposta de cessar-fogo em Gaza
-
Macron chama Putin de 'predador' e 'ogro'
-
Igreja histórica muda de local na Suécia para permitir ampliação de mina de ferro
-
Surto de legionelose em Nova York provoca cinco mortes
-
ONU denuncia número recorde de mortes de trabalhadores humanitários em 2024
-
Putin e Zelensky indicam que estão prontos para reunião após conversas com Trump
-
Putin e Zelensky indicam que estão prontos para se reunir, após conversas com Trump
-
Maduro anuncia mobilização de 4,5 milhões de milicianos ante 'ameaças' dos EUA
-
São Paulo tem jogo de tudo ou nada contra Atlético Nacional pelas oitavas da Libertadores
-
Swiatek vence Paolini e conquista seu 1º WTA 1000 de Cincinnati
-
Guiana quer reforçar segurança na zona em disputa com a Venezuela durante eleições presidenciais
-
Após desistir da final em Cincinnati, Sinner espera estar pronto para o US Open

Glovo cede à pressão do governo e contratará seus entregadores na Espanha
A plataforma de entrega a domicílio Glovo anunciou, nesta segunda-feira (2), que seus entregadores passarão a ser assalariados na Espanha, onde a empresa foi multada por não cumprir a legislação trabalhista ao usar trabalhadores independentes sem contrato para fazer suas entregas.
"A direção da Glovo decidiu mudar de um modelo 'freelancer' para um modelo baseado no emprego para seus entregadores na Espanha, para evitar mais incertezas legais", explicou a empresa, que foi adquirida em 2022 pela alemã Delivery Hero.
"A mudança de modelo operacional" estará "limitada ao negócio da Glovo na Espanha", um passo que terá um impacto de "100 milhões de euros” (635 milhões de reais) sobre as receitas brutas de exploração da empresa para o ano fiscal 2025, apontou o texto.
O anúncio ocorre um dia antes de o fundador e CEO da Glovo, Oscar Pierre, comparecer diante de um juiz de instrução em Barcelona para prestar depoimento como investigado por possíveis práticas de sua empresa que violam a legislação trabalhista espanhola, segundo uma fonte judicial.
Nesta segunda-feira, o grupo anglo-holandês Just Eat, que afirma contratar seus entregadores diretamente na Espanha, anunciou uma ação por "concorrência desleal" contra a Glovo, exigindo uma indenização de 295 milhões de euros (1,88 bilhão de reais).
- Multas milionárias -
Fundada em Barcelona em 2014, a Glovo está presente hoje em cerca de 1.500 cidades em 25 países. Na Espanha, a plataforma trabalha com mais de 15.000 pessoas, em sua grande maioria independentes, segundo uma porta-voz da empresa.
Há anos a companhia enfrentava as autoridades espanholas, que a acusavam de não respeitar a legislação trabalhista no país.
O governo do socialista Pedro Sánchez aprovou uma lei em 2021 que concede a condição de empregados aos entregadores de plataformas como Glovo, Uber Eats e Deliveroo.
A chamada "Lei Rider" levou à contratação de milhares de entregadores anteriormente considerados autônomos, embora tenha enfrentado resistência de empresas como a Glovo.
Após a adoção da legislação, a empresa catalã aceitou contratar os entregadores de seus supermercados online, mas manteve como autônomos os entregadores de comida pronta, com base em um novo estatuto que reforçava sua autonomia.
Essa decisão resultou em duas multas impostas pelo Ministério do Trabalho da Espanha, que totalizam 205 milhões de euros (1,31 bilhão de reais), contra as quais a Glovo recorreu judicialmente.
- "Finalmente" -
“Finalmente a empresa” vai regularizar seus empregados “e cumprir com suas obrigações”, comemorou a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, em declarações à imprensa em Bruxelas. “Por maior que seja, por mais poder que tenha, nenhuma grande empresa de tecnologia pode se sobrepor à democracia”, enfatizou.
A Glovo, que enviou nesta segunda uma mensagem a todos os seus entregadores notificando a futura mudança de regime, afirmou em comunicado que “abrirá uma mesa de diálogo com os agentes sociais” para “garantir todas as condições no processo de transição para o novo modelo”.
A empresa também reiterou que continuará apostando na Espanha, seu país de origem e principal mercado.
O anúncio provocou uma forte queda nas ações da Delivery Hero, controladora da Glovo, que haviam recuado 11% na Bolsa de Frankfurt às 15h30 GMT (12h30 de Brasília), sendo cotadas a 34,48 euros, em meio aos temores dos investidores de que a mudança afete significativamente os resultados do grupo.
O modelo dessas plataformas, baseado em trabalhadores autônomos sem vínculo empregatício, tem sido questionado nos últimos anos em vários países, que em alguns casos aplicaram multas às empresas.
A União Europeia também abordou a questão ao aprovar, em 14 de outubro, uma diretiva que exige a reclassificação como empregados das pessoas que trabalham para plataformas digitais.
No entanto, os detalhes dessas medidas ainda não estão claros e dependem de regulamentações nacionais.
F.Bennett--AMWN