
-
Alcaraz atropela Nardi e avança às quartas de final de Cincinnati
-
Palmeiras visita Universitario em Lima pela ida das oitavas da Libertadores
-
Taylor Fritz é eliminado por Terence Atmane no Masters 1000 de Cincinnati
-
Sabalenka vence Bouzas e vai às quartas de final do WTA 1000 de Cincinnati
-
Bitcoin bate novo recorde e supera os US$ 124 mil
-
EUA sanciona brasileiros por relação com programa Mais Médicos
-
Rebeca Andrade decide não disputar Mundial de Ginástica Artística de 2025
-
NBA aprova venda do Boston Celtics por US$ 6,1 bilhões
-
Sinner vence Mannarino após paralisação e avança às quartas em Cincinnati
-
Juiz ordena prisão preventiva contra o ex-presidente peruano Vizcarra por suposta corrupção
-
PSG vence Tottenham nos pênaltis e conquista sua 1ª Supercopa da Uefa
-
Argentina registra inflação de 1,9% em julho e 36,6% em 12 meses
-
Billy Joel leiloará coleção de motocicletas devido a condição cerebral
-
Argentina registra inflação mensal de 1,9% em junho e 36,6% em 12 meses
-
Barcelona inscreverá Joan García por lesão de 'longa duração' de Ter Stegen
-
Petro considera 'ilegal' detenção de topógrafos colombianos no Peru
-
Funerais de presidenciável morto na Colômbia acontecem sem Petro
-
Suspeitos de narcotráfico enviados aos EUA seguiam operando da prisão, diz governo mexicano
-
Evo Morales e o desafio de sobreviver ao declínio da esquerda na Bolívia
-
Peru promulga lei de anistia a militares questionada por organismos de direitos humanos
-
Trump quer reunir Putin e Zelensky depois de cúpula do Alasca
-
Trump escolhe Stallone e Gloria Gaynor para prêmios do Kennedy Center
-
Zverev confirma vitória sobre Nakashima e vai às oitavas em Cincinnati
-
Zelensky e líderes europeus pressionam Trump para obter trégua na Ucrânia em reunião com Putin
-
Ao menos 26 mortos em naufrágio em frente à ilha italiana de Lampedusa
-
Aos 45 anos, Venus Williams recebe convite para disputar o US Open
-
Rússia impõe restrições a chamadas de WhatsApp e Telegram
-
Premiê britânico diz haver possibilidade 'viável' de cessar-fogo na Ucrânia graças a Trump
-
Planta aquática cobre lago em El Salvador e afasta turistas
-
Cristian Romero substitui Son como capitão do Tottenham
-
Incêndios seguem castigando parte da Europa
-
Casa Branca avaliará museus em Washington para eliminar narrativas 'partidárias'
-
Musk entra em conflito com Altman após acusar Apple de favorecer a OpenAI
-
Vice-presidente americano e ministro britânico pescaram sem licença no Reino Unido
-
Rússia impõe restrições a chamadas de WhatsApp e Telegram (imprensa estatal)
-
Astro japonês de J-pop é condenado por atentado ao pudor em Hong Kong
-
Cúpula com Putin testa habilidade de negociação de Trump
-
Exilados de Bukele diante de um retorno cada vez mais distante
-
França resgata quase 300 migrantes no mar em dois dias
-
Empresas reagem às tarifas de Trump no coração industrial da China
-
Exército israelense aprova plano para nova ofensiva em Gaza
-
Escritor egípcio Sonallah Ibrahim morre aos 88 anos
-
Exército israelense anuncia aprovação de plano para nova ofensiva em Gaza
-
Zelensky e líderes europeus tentam influenciar Trump antes de reunião com Putin
-
Cineasta tcheco leva adeptos de teorias da conspiração ao centro da guerra na Ucrânia
-
Potências europeias afirmam estar dispostas a retomar sanções contra o Irã
-
Fortnite vence batalha nos tribunais contra Apple e Google
-
Grok apresenta explicações confusas sobre suspensão no X após citar 'genocídio' em Gaza
-
São Paulo empata com Atlético Nacional (0-0) na ida das oitavas da Libertadores
-
México entrega 26 supostos narcotraficantes aos EUA

Funcionários públicos dos EUA sentem-se sitiados por medidas de Trump
Os funcionários públicos federais dos Estados Unidos, cerca de três milhões em todo o país, sentem-se em "estado de sítio" após uma enxurrada de medidas tomadas pelo presidente Donald Trump que os afetam.
"As pessoas choram nos escritórios de seus supervisores, se perguntando o que vai acontecer com seus empregos", contou uma funcionária do Departamento do Interior que trabalha remotamente em tempo integral no oeste dos EUA.
"Já estávamos angustiados e temerosos com o que poderia vir, mas quando os decretos começaram a sair, pensamos: 'Uau! Isso é muito pior do que imaginávamos'", resumiu.
Assim como ela, aqueles que aceitam falar com a AFP tomam precauções. Não revelam nomes e fazem poucas referências aos seus órgãos e regiões. Só se pronunciam sob anonimato, alguns até por meio de sistemas criptografados de mensagens. Outros preferem não se manifestar.
"Isso é bastante sintomático do ambiente atual", disse um funcionário de outro departamento que também está em teletrabalho.
"As pessoas começaram a usar seus telefones pessoais porque temem ser monitoradas de alguma forma. É uma loucura", acrescentou a primeira funcionária.
Durante a campanha eleitoral, Trump havia prometido confiar ao bilionário Elon Musk, o homem mais rico do mundo e agora um colaborador próximo, a direção de um "departamento de eficiência governamental" destinado a reestruturar a administração pública federal e cortar gastos do Estado.
- "Denunciar colegas" -
Desde seu retorno ao poder na semana passada, o presidente republicano assinou diversos decretos que têm como alvo os funcionários federais: desmantelamento de políticas pró-diversidade, igualdade e inclusão, férias compulsórias antes de demissões em 60 dias para aqueles que trabalham nesses programas, congelamento de contratações, fim do trabalho remoto e até disposições desfavoráveis para encorajar carreiras administrativas.
"Em geral, sentimos que estamos sob estado de sítio", relatou um funcionário que trabalha remotamente perto de Washington. "Todos estão tristes, esperando o impacto. Há muita incerteza, o que gera ansiedade."
"Todos nos agarramos a qualquer informação", explicou uma jovem funcionária da Agência de Proteção Ambiental (EPA). "Circulam muitos rumores, todos se reúnem para falar sobre o que ouviram de seus superiores, e as informações são sempre diferentes... Estamos preocupados com os cortes no orçamento", destacou.
Todos receberam um e-mail oficial pedindo explicitamente que denunciem qualquer atividade relacionada a programas de diversidade, um dos principais alvos de Trump.
Em uma mensagem acessada pela AFP, os funcionários de uma agência com sede em Washington foram instruídos a "relatar todos os fatos e circunstâncias" nesse sentido.
"Estão nos pedindo para denunciar nossos colegas", lamentou a funcionária que trabalha do oeste do país.
- Sem cerimônia -
"Trabalho no setor público federal desde 2014 e nunca vi um e-mail tão pouco profissional e agressivo", afirmou um funcionário que trabalha próximo a Washington.
"Temos a sensação de que ele não tem mais receios: lança suas piores iniciativas", disse sobre o magnata republicano e suas polêmicas medidas.
"Todos estão desconfiados e preocupados sobre como lidar com as consequências em cascata dessas decisões. Toda essa angústia impede as pessoas de fazer o trabalho para o qual são pagas", disse um veterano do Departamento de Comércio.
Todos compartilham a mesma percepção: que Trump e seu círculo querem "tornar o governo tão ineficiente quanto afirmam que ele é", resumiu um deles.
"É, literalmente: 'Eu, como patrão, vou incendiar tudo'", comentou outro.
Mas isso desanima os trabalhadores do setor público? "De certa forma, reforça minha determinação. Não vou me deixar intimidar", declarou o funcionário que trabalha remotamente na costa leste.
"Metade quer manter a cabeça erguida: 'Sei o que estão tentando fazer e não vou deixá-los vencer.' E a outra metade acha isso brutal", descreveu a funcionária do Departamento do Interior.
O governo federal emprega cerca de três milhões de pessoas, segundo o Escritório de Estatísticas do Trabalho dos Estados Unidos. Esse número permanece relativamente estável desde os anos 1970.
ube-ia-hg-es/cyb/mr/nn/ic/am
D.Moore--AMWN