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Sequestros e extorsões, novas armas do terror no Equador
Eles não matam. Preferem cortar suas vítimas vivas em uma videochamada para que seus gritos convençam seus familiares a pagarem um resgate mais alto. Uma onda de sequestros e de extorsões aterroriza o Equador.
Por décadas, o país foi considerado um oásis de paz entre Colômbia e Peru, mas agora se parece cada vez mais com seus vizinhos assolados pela violência do tráfico de drogas.
Em março, a esposa de um comerciante em Guaiaquil recebeu imagens de sequestradores cortando os dedos da mão esquerda de seu marido, ameaçando cortar os demais se não pagasse 100 mil dólares (cerca de 507 mil reais na cotação da época).
Entre janeiro e maio, as denúncias por sequestros no país triplicaram, com 189 casos frente a 60 no mesmo período de 2022, embora especialistas indiquem uma subnotificação.
Com quase três mil habitantes, Guaiaquil se tornou um reduto desta violência que aumenta com carros-bomba, massacres em penitenciárias, cadáveres desmembrados e pendurados em pontes, e agora, sequestros.
- Mais que drogas -
Segundo a especialista em segurança Carla Álvarez, a possibilidade de que uma pessoa seja sequestrada, extorquida ou assassinada está cinco vezes maior no país.
Em Guaiaquil, epicentro da cocaína que sai para os Estados Unidos e a Europa, já foram registrados mais de 1.000 homicídios em 2023. Especialistas concordam, no entanto, em que nem todos os sequestradores são de grandes gangues de drogas, como Los Lobos e Tiguerones, vinculadas a cartéis mexicanos.
"Temos a impressão de que a violência e os sequestros estão relacionados ao narcotráfico, (mas) o fenômeno é mais complexo", afirma Luis Córdova, professor da Universidade Central.
A maioria dos sequestros e extorsões corresponde à criminalidade comum, de membros de gangues, assaltantes de ônibus e ladrões de baixo perfil.
"Por que uma gangue poderosa, aliada a um cartel da droga, se arriscaria a falar com os familiares de um sequestrado se pode traficar duas toneladas de droga", que é muito mais lucrativo, sustenta Córdova.
No Equador, com 18,3 milhões de habitantes, há mais de 13 organizações criminosas.
Em abril, o governo declarou o terrorismo como ameaça contra o Estado e militarizou as ruas para enfrentar o crime organizado.
Apesar de torturados, a maioria dos sequestrados sobrevive. Quando os matam, em geral, "trata-se de um ajuste de contas entre gangues criminosas", explicou o delegado regional da Unidade Antisequestros da Polícia (Unase), Óscar Salguero.
Os reféns permanecem por dias presos em banheiros, ou em casas em ruínas, até que algum familiar pague por sua liberdade, ou são resgatados pela força pública.
Segundo Salguero, neste ano, a Unase resgatou mais de 70 reféns, quase 60 a mais do que em 2022. Também aumentaram as extorsões a empresários e donos de estabelecimentos: cerca de 2.700 denúncias deste tipo foram registradas este ano.
Para Córdova, os mais afetados pelos sequestros e extorsões são as classes média e alta, que em sua maioria votaram por uma "mão de ferro" contra o crime organizado nas eleições gerais de agosto.
O clima de insegurança refletiu na impopularidade do governo direita de Guillermo Lasso, e sua decisão de dissolver o Congresso para avançar com eleições antecipadas, em meio a uma crise institucional.
F.Schneider--AMWN