
-
Sanear as finanças do Vaticano, o eterno desafio dos papas
-
Índia e Paquistão: mais de 70 anos de conflito
-
Ancelotti diz que Xabi Alonso 'tem todas as portas abertas'
-
Índia e Paquistão estabelecem cessar-fogo após vários dias de confrontos
-
Leão XIV explica que escolheu seu nome por seu compromisso com as causas sociais
-
Ucrânia e aliados europeus propõem trégua de 30 dias com a Rússia a partir de segunda-feira
-
Leão XIV explica a escolha do seu nome pelo seu compromisso com a questão social
-
EUA e Irã realizam nova rodada de negociações em Omã sobre questão nuclear
-
Paquistão e Índia intensificam confrontos; EUA pede para 'evitar erros de cálculo'
-
Timberwolves investigam torcedor por comentários racistas contra Draymond Green
-
Paquistão acusa Índia de atacar bases aéreas com mísseis
-
Governo Trump ameaça suspender habeas corpus
-
Chanceler da Colômbia é investigada por suposta lavagem de dinheiro
-
Na antiga universidade de Leão XIV, o novo papa é 'Bob'
-
Milan vence Bologna (3-1), que fica mais distante da Liga dos Campeões
-
Prefeito é preso ao protestar contra centro de detenção de imigrantes perto de NY
-
Irmão de Leão XIV: 'Costumávamos brincar que ele seria papa'
-
Leão XIV, o papa que viveu na pele dos peruanos
-
Zverev vence Carabelli em sua estreia no Masters 1000 de Roma
-
Sinner volta às quadras após 104 dias contra argentino Navone em Roma
-
Novo corte de comunicações aéreas afeta aeroporto de Newark, nos EUA
-
Trens de San Francisco sofrem interrupção no serviço
-
Morre aos 103 anos a sobrevivente do Holocausto Margot Friedländer
-
Fila de navios antes da saída das multinacionais petrolíferas na Venezuela
-
Salah e Alessia Russo são eleitos jogador e jogadora da temporada no futebol inglês
-
Sabalenka vence em sua estreia no WTA 1000 de Roma
-
Música na floresta: batuque dos chimpanzés revela origens do ritmo humano
-
Surto de sarampo nos EUA supera 1.000 casos confirmados (contagem da AFP)
-
Neuer volta ao gol do Bayern após dois meses afastado por lesão
-
Copa do Mundo Feminina passará de 32 para 48 seleções a partir de 2031
-
Xabi Alonso confirma que vai deixar o Bayer Leverkusen ao fim da temporada
-
PSG dá folga a vários jogadores até quarta-feira
-
Alcaraz vence Lajovic em sua estreia no Masters 1000 de Roma
-
Nazista teve papel-chave no tráfico de cocaína na América do Sul, revela reportagem
-
Argentinos não precisam mais escalar o Obelisco: agora eles têm elevador
-
Tema dos abusos sexuais na Igreja já paira sobre papa Leão XIV
-
Guatemala extradita um dos 100 foragidos mais procurados pelos EUA
-
Surto de sarampo supera os mil casos confirmados nos EUA (balanço da AFP)
-
Em visita a Moscou, Lula defende fortalecer 'parceria estratégica' Brasil-Rússia
-
Leão XIV, com 69 anos, é um papa jovem?
-
Inflação se mantém em alta no Brasil e atinge 5,53% em abril
-
Trump demite a bibliotecária do Congresso americano
-
Putin homenageia soldados russos na Ucrânia em desfile pelo Dia da Vitória
-
Chiclayo, no Peru, festeja seu papa em meio a fervor popular
-
Como funcionaria o tribunal especial para julgar a Rússia pela invasão da Ucrânia?
-
Trump sugere reduzir tarifas sobre produtos chineses para 80%
-
Paquistão acusa Índia de aproximar os países de um 'grande conflito'
-
Merz garante que Alemanha está de volta ao primeiro plano da UE
-
Ferramenta de IA usa selfies para prever idade biológica e sobrevivência ao câncer
-
Representante dos EUA em Cuba multiplica visitas a dissidentes e irrita o governo

Paquistão e Índia intensificam confrontos; EUA pede para 'evitar erros de cálculo'
O Paquistão lançou um contra-ataque contra a Índia neste sábado (10) em retaliação aos ataques com mísseis a três bases aéreas, enquanto os piores confrontos em décadas entre as duas potências nucleares vizinhas se intensificam.
Quase 60 civis morreram em ambos os países em confrontos que começaram depois que a Índia culpou o Paquistão por um ataque a tiros que matou 26 turistas em 22 de abril na Caxemira administrada pela Índia, uma acusação que Islamabad nega.
A comandante da Força Aérea indiana, Vyomika Singh, disse em uma coletiva de imprensa neste sábado que houve "vários ataques com mísseis de alta velocidade" contra bases aéreas, mas que os danos foram "limitados".
Mais cedo, antes do amanhecer, as hostilidades chegaram aos portões da capital do Paquistão, Islamabad, e Rawalpindi, uma cidade gêmea a cerca de 10 quilômetros de distância e que abriga o quartel-general do exército e dos serviços de inteligência.
O porta-voz do Exército paquistanês, Ahmed Sharif Chaudhry, denunciou ataques de mísseis contra três bases aéreas e que um deles teve como alvo Rawalpindi e foi ouvido até na capital, Islamabad.
"A maioria dos mísseis" foi interceptada e "nenhum ativo aéreo" foi danificado, disse Chaudhry. "Agora é só esperar a nossa resposta", alertou.
As autoridades na Caxemira administrada pelo Paquistão relataram que 11 civis morreram durante a noite em bombardeios indianos.
Mais tarde, o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, declarou que seu país "vingou os mortos inocentes" com uma resposta "adequada".
- "Evitar erros de cálculo" -
A escalada das hostilidades preocupa a comunidade internacional, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, pediu aos dois países na manhã deste sábado que "evitem erros de cálculo" e ofereceu a mediação de Washington.
Rubio falou por telefone com os ministros das Relações Exteriores dos dois países e "enfatizou que ambos os lados devem identificar maneiras de reduzir as tensões e restabelecer a comunicação direta para evitar erros de cálculo", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, em um comunicado.
A China também fez um apelo semelhante e o grupo G7 das principais economias globais, composto por Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Japão, observou que "a escalada militar contínua representa uma séria ameaça à estabilidade regional".
A Índia atribui o ataque a tiros mortal que gerou tensões ao grupo jihadista Lashkar-e-Taiba (LeT), uma organização sediada no Paquistão e designada pela ONU como "terrorista".Islamabad nega estar por trás do ataque e pede uma investigação independente.
Em Srinagar, capital da Caxemira administrada pela Índia, jornalistas da AFP relataram ter ouvido fortes explosões.
- "Não há escolha a não ser ir embora" -
Índia e Paquistão travaram três grandes guerras desde a independência em 1947 e a partição de seus territórios exigida pelos britânicos, duas delas por disputas sobre a soberania da Caxemira.
Este território do Himalaia, de maioria muçulmana, foi dividido entre a Índia e o Paquistão, mas ambos os países reivindicam toda a região como sua.
Em Jammu, a segunda maior cidade da Caxemira controlada pela Índia, os moradores correram para embarcar em um trem especial de evacuação.
"Fortes explosões foram ouvidas a noite toda", disse Karan Varma, um trabalhador de 41 anos. "Não há escolha a não ser ir embora".
A grande maioria dos deslocados são trabalhadores pobres de outras regiões da Índia que retornam para suas casas.
Vários grupos insurgentes atuam na área em busca de independência ou anexação ao Paquistão. Suas operações se intensificaram desde 2019, quando o governo indiano do primeiro-ministro Narendra Modi, um nacionalista hindu, revogou a autonomia limitada da Caxemira e a colocou sob controle direto do governo central.
No entanto, analistas observam que, pela primeira vez em mais de 50 anos, os combates se espalharam para além da região disputada, com ataques indianos atingindo outras partes do Paquistão.
burs-ach-fox/an/mab/aa
H.E.Young--AMWN