
-
Guerrilheiro mais procurado da Colômbia afirma que não vai se render
-
Venus Williams volta ao US Open aos 45 anos: "O tênis está no meu DNA"
-
Swiatek minimiza seu status de favorita antes do US Open
-
Alcaraz diz estar "mais bem preparado" para o US Open do que em 2024
-
MP da Colômbia acusa guerrilheiros por ataque com caminhão-bomba
-
De Bruyne marca e Napoli vence Sassuolo (2-0) na estreia no Italiano; Milan perde
-
Leverkusen estreia na Bundesliga com derrota para o Hoffenheim (2-1); Dortmund empata
-
Barça vence de virada na visita ao Levante (3-2) pela 2ª rodada do Espanhol
-
'A pátria nos chama': Venezuela aumenta reserva militar para enfrentar os Estados Unidos
-
Tottenham inflige 1ª derrota ao City (2-0); Arsenal goleia Leeds e lidera
-
Atlético de Madrid empata em casa com Elche (1-1) pela 2ª rodada do Espanhol
-
'Tarde demais', lamentam palestinos após ONU declarar que há fome em Gaza
-
De Bruyne marca e Napoli vence Sassuolo (2-0) em sua estreia no Italiano
-
Gerente de parque de diversões é denunciado na França por negar entrada de israelenses
-
Secretário-geral da OEA pede coordenação e financiamento para apoiar o Haiti
-
EUA planeja deportar salvadorenho para Uganda, denunciam advogados
-
Texas aprova mapa eleitoral para manter maioria legislativa de Trump
-
Olympique de Marselha vence recém-promovido Paris FC (5-2) pela 2ª rodada da Ligue 1
-
Berlim muda nome da 'rua dos Mouros' após anos de controvérsia
-
Eberechi Eze deixa Crystal Palace e assina com Arsenal
-
Ex-presidente do Sri Lanka é internado em UTI após ser preso
-
Índia vai suspender envios postais para os EUA devido a confusão tarifária
-
Leverkusen de Ten Hag estreia na Bundesliga com derrota para o Hoffenheim (2-1)
-
Tottenham inflige 1ª derrota ao Manchester City (2-0) pela 2ª rodada da Premier League
-
Espanha vislumbra fim dos incêndios, Portugal perde mais um bombeiro
-
O 'Caribe da Baviera', nova vítima do turismo em massa
-
Dubai atrai recorde de milionários devido à ausência de impostos e vida de luxo
-
Texas adota mapa eleitoral para preservar maioria legislativa de Trump
-
Avião retorna ao solo na França após homem tentar entrar na cabine do piloto
-
Comissão judicial dos EUA nega liberdade condicional aos irmãos Menéndez
-
Polícia captura irmão do guerrilheiro mais procurado da Colômbia
-
Salvadorenho deportado por engano e preso após retorno é libertado nos EUA
-
Colômbia anuncia operação para conter onda de violência
-
Acidente com ônibus de turismo deixa cinco mortos em Nova York
-
Colômbia anuncia ofensiva militar para conter onda de violência
-
Sinner luta para entrar em forma antes de defender título do US Open
-
Perspectivas de reunião Putin-Zelensky pela paz na Ucrânia se dissipam
-
Chelsea goleia West Ham por 5 a 1 em clássico londrino
-
PSG vence Angers no retorno ao Parque dos Príncipes
-
Brasil, Colômbia e Bolívia unem forças pela Amazônia de olho na COP30
-
Bayern de Munique atropela Leipzig na 1ª rodada do Campeonato Alemão
-
Sem medalhões, Chile convoca seleção para enfrentar Brasil e Uruguai nas Eliminatórias
-
Mobilização militar dos EUA perto da Venezuela: entre a pressão e a retórica
-
Justiça argentina investiga suposta corrupção em agência para PcDs envolvendo irmã de Milei
-
Drones, bombas, um magnicídio: pontos para entender a violência na Colômbia
-
Sorteio da Copa do Mundo de 2026 será no dia 5 de dezembro, em Washington
-
Canadá elimina tarifas sobre produtos dos EUA em conformidade com o T-MEC
-
Tropas da Guarda Nacional portarão armas em breve na capital dos EUA
-
Interesse por Eze é prova da 'ambição' do Arsenal, diz Arteta
-
Guardiola confirma retorno de Rodri no City

Foi uma das operações 'mais espetaculares', dizem venezuelanos resgatados de embaixada
"Foi um dos resgate mais espetaculares da história", garantiram neste sábado (24), em Washington, os opositores venezuelanos asilados na embaixada argentina em Caracas, que se consideram uma prova "de que a liberdade é possível".
Magalli Meda, Pedro Urruchurtu, Claudia Macero, Humberto Villalobos e Omar González se refugiaram na sede diplomática em março de 2024, diante de uma escalada de prisões anterior às eleições de 28 de julho, nas quais a autoridade eleitoral declarou vencedor o presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato, entre denúncias de fraude.
No início eram seis refugiados, mas, em dezembro de 2024, um deles, Fernando Martínez Mottola, se entregou às autoridades. Morreu em 26 de fevereiro por problemas de saúde.
Os asilados, colaboradores da líder opositora María Corina Machado, nunca receberam o salvo-conduto que pediam para deixarem o país. Saíram dali no que o chefe da diplomacia americana Marco Rubio classificou de "operação precisa".
"Foi um dos resgates mais espetaculares da história das fugas", declarou Omar González em coletiva de imprensa em Washington, na qual os ativistas se negaram a revelar detalhes porque "o processo está em andamento".
Urruchurtu negou "categoricamente" que a operação "tenha sido fruto de uma negociação com Caracas".
- 'Nos eliminar fisicamente' -
"Eles achavam que íamos nos render, então precisavam nos eliminar fisicamente, e temos recursos concretos. Sabíamos que os eventos iriam acontecer naqueles dias", explicou González à AFP.
Eles tinham "um plano para dizer que escapamos e desaparecemos", acrescentou, após a coletiva de imprensa.
A operação de resgate tinha sido "planejada" para aqueles dias e "tudo ocorreu com perfeição, sem caos nem disparos", assegurou González. "Eles estão muito sentidos porque ainda não sabem" como foi possível.
"Somos um exemplo absolutamente claro de que a liberdade é possível, de que quando se luta, se consegue o objetivo", declarou, por sua vez, Magalli Meda.
Foram "412 dias bastante complexos", nos quais, "para sobreviver, tivemos que nos unir como uma família [...] com muita dignidade", contou a ex-chefe de campanha de Corina Machado e do exilado Edmundo González Urrutia, que afirma ter vencido as eleições presidenciais de 2024.
"Fechem os olhos onde estiverem, aqui, em suas casas ou em seus escritórios, e imaginem ficar trancados onde estão por um ano e dois meses trabalhando, imaginem, cinco meses sem poder acender um interruptor porque não havia luz, cinco meses sem poder abrir uma torneira em que saísse água", relatou Meda.
Os opositores são bastante críticos à resposta internacional, embora tenham palavras de agradecimento para Estados Unidos, Argentina e Brasil.
- A diplomacia 'fracassou' -
A "diplomacia convencional", o caminho escolhido por México, Colômbia e Brasil, "por fim, fracassou, e nosso caso é o melhor exemplo" porque "eles não têm as respostas contra um regime autoritário e criminoso", declarou Urruchurtu.
Os ativistas exigem pressão máxima.
Os pilares que sustentam o governo são "o financiamento legal porque ele vem de empresas e o outro, o obscuro, que é o narcotráfico, o ouro de sangue que tiram dali [...] ou o próprio petróleo". Mas esse dinheiro "não vai para o povo da Venezuela, ele serve para engordar as contas bancárias dos hierarcas do regime e de alguns militares e chefes de polícia, e outra parte vai para a compra de armamento, equipamentos antimotim, bombas de gás lacrimogênio", acusou González em declarações à AFP.
O ativista e seus companheiros afirmam que companhias como a Chevron têm que deixar de operar na Venezuela. A licença da petroleira americana expira na próxima semana e Rubio já confirmou que ela não será prorrogada.
González também critica o Tribunal Penal Internacional (TPI) que, em 2018, abriu um processo de investigação por supostos crimes de lesa-humanidade na Venezuela.
"Até quando vão esperar?", perguntou o ex-deputado, que pede "um mandado de prisão internacional" contra Maduro.
O.Karlsson--AMWN