
-
Trump acredita em cessar-fogo em Gaza, possivelmente na 'próxima semana'
-
Bruce Springsteen reescreve década de 1990 em coletânea inédita
-
Trump diz que voltará a bombardear Irã se atividades nucleares forem retomadas
-
Trump dá 'por encerradas' negociações comerciais com Canadá por imposto sobre tecnológicas
-
MP da Venezuela denuncia 'agressão' de alto comissário da ONU para os DH
-
Advogados de salvadorenho detido nos EUA pedem que ele seja mantido na prisão por medo de deportação
-
Califórnia amplia incentivos fiscais, para revitalizar Hollywood
-
EUA vai retirar Status de Proteção Temporária de imigrantes haitianos
-
ONU denuncia sistema de ajuda 'militarizado' em Gaza e Israel a acusa de alinhamento com Hamas
-
Jeff Bezos e Lauren Sánchez dizem 'sim' em Veneza
-
Trump diz que voltará a bombardear Irã caso atividades nucleares sejam retomadas
-
Moradores de Havana perdem o sono por causa de apagões noturnos
-
Ruanda e RD do Congo assinam acordo em Washington para encerrar conflito
-
Corinthians paga parte da dívida com Memphis Depay
-
'Isto é sobre dinheiro', defesa de Diddy desacredita supostas vítimas
-
Los Angeles FC anuncia saída de Olivier Giroud
-
OMS nega que timerosal seja perigoso
-
OMS mantém abertas todas as hipóteses sobre a origem da covid-19
-
Trump dá por encerradas as negociações comerciais com o Canadá
-
Algoz de João Fonseca, Taylor Fritz vai à final do ATP 250 de Eastbourne
-
Policiais de El Salvador admitem que 'fabricaram' provas, diz HRW
-
Trump diz que 'salvou' líder do Irã de morte 'horrível e vergonhosa'
-
Barcelona chega a acordo com Monaco pelo empréstimo de Ansu Fati
-
Zagueiro argentino Otamendi renova com o Benfica até 2026
-
Palmeiras e Botafogo fazem duelo brasileiro na abertura das oitavas da Copa de Clubes
-
Governador da Califórnia apresenta ação milionária por difamação contra Fox News
-
Ruanda e RDC assinam acordo em Washington para encerrar conflito
-
Raphinha critica Copa de Clubes por encurtar férias dos jogadores
-
Trump crê ter carta branca após Suprema Corte dos EUA limitar poder de juízes
-
Norris é o mais rápido na 2ª sessão de treinos livres do GP da Áustria de F1
-
Lyon diz que poderá jogar Liga Europa se evitar rebaixamento administrativo
-
Suprema Corte dos EUA respalda pais que não querem temas LGBTQ+ em sala de aula
-
Onda de calor atinge o sul da Europa com temperaturas de 40º C
-
Impacto de bombardeios dos EUA às instalações nucleares do Irã: sucesso ou exagero?
-
China demite técnico após não conseguir vaga na Copa do Mundo de 2026
-
Jonathan Anderson imprime sua marca na Dior com desfile masculino em Paris
-
Suprema Corte dos EUA limita poder de juízes para bloquear decisões de Trump
-
Primeira fase da Copa de Clubes: sucesso dos brasileiros e brilho de Messi
-
Brasileiro é condenado à prisão perpétua no Reino Unido por matar adolescente
-
Swiatek volta a uma final depois de um ano no WTA 500 de Bad Homburg
-
Preços altos das hospedagens em Belém assustam participantes da COP30
-
Acordos comerciais chave podem ser fechados em setembro, diz secretário do Tesouro dos EUA
-
Russell domina 1ª sessão de treinos livres do GP da Áustria de F1
-
Ruud Van Nistelrooy não é mais técnico do Leicester
-
Lorde dá o pontapé inicial ao festival de Glastonbury com um show surpresa
-
Inflação nos EUA volta a aumentar em maio a 2,3% em 12 meses (índice PCE)
-
Tunisianos lutam para salvar sloughi, raça de cachorro ancestral 'ameaçada'
-
Dois jovens britânicos acusam mãe conspiracionista pela morte de irmã com câncer
-
Onda de calor atinge o sul da Europa com temperaturas de 40ºC
-
Ruanda e RDC assinarão em Washington acordo para encerrar conflito

Ruanda e RD do Congo assinam acordo em Washington para encerrar conflito
Ruanda e a República Democrática do Congo assinaram nesta sexta-feira (27), em Washington, com os auspícios dos Estados Unidos, um acordo para acabar com um conflito na região fronteiriça entre os dois países que causou milhares de mortes.
O acordo, firmado pelos ministros das Relações Exteriores Thérèse Kayikwamba Wagner, da República Democrática do Congo, e Olivier Nduhungirehe, de Ruanda, na presença do chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, inclui a promessa de que Kigali encerrará suas medidas defensivas no país vizinho, onde os rebeldes tomaram grande parte do território.
"Toda a região inicia um novo capítulo de esperança e oportunidade, harmonia, prosperidade e paz", disse o presidente Donald Trump durante uma reunião pela tarde com os chanceleres de ambos os países na Casa Branca. "Este é um dia lindo", acrescentou.
Os rebeldes do M23, que segundo especialistas da ONU e Estados Unidos receberam apoio militar de Ruanda, têm ganhado território no leste da República Democrática do Congo desde janeiro, conquistando cidades estratégicas como Goma e Bukavu. Milhares de pessoas morreram.
Durante a cerimônia de assinatura do acordo que ocorreu no Departamento de Estado em Washington, Massad Boulos, principal assessor de Trump para a África, garantiu que o pacto inclui a suspensão das medidas defensivas por parte de Ruanda.
Em uma declaração conjunta antes da assinatura, os três países e o Catar, como mediador, informaram que o acordo incluiria "disposições sobre o respeito à integridade territorial e a proibição de hostilidades" no leste da República Democrática do Congo, bem como o "desarmamento e integração condicional de grupos armados não estatais".
Um "mecanismo conjunto de coordenação em segurança" será instituído.
- Possível cúpula -
O comunicado também mencionou um quadro de integração econômica regional e uma futura cúpula em Washington que reunirá Trump e seus homólogos de Ruanda, Paul Kagame, e da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi. O encontro deve acontecer em julho.
O governo de Kinshasa denuncia há muito tempo que o M23, composto majoritariamente por tútsis, recebe apoio militar de Ruanda.
Kigali negou apoiar diretamente os rebeldes. Mas afirma que sua segurança tem sido ameaçada por grupos armados que permaneceram no leste da República Democrática do Congo durante décadas, em particular as Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda, criadas por ex-líderes hutus vinculados ao genocídio de tútsis em Ruanda em 1994.
O ministro ruandês afirmou na cerimônia que a República Democrática do Congo aceitou encerrar o apoio aos militantes hutus.
"Este é apenas o começo, não o fim", disse sua contraparte ruandesa, enquanto Rubio afirmou que "este é um momento importante após 30 anos de guerra", acrescentando, entretanto, que ainda há muito a ser feito.
Enquanto Washington "conduziu as negociações entre os governos de Ruanda e do Congo", o Catar cuidou das "negociações entre o governo congolês e o M23", disse à AFP uma fonte próxima das conversas.
- Minerais críticos -
O leste da República Democrática do Congo, rico em recursos naturais e fronteiriço com Ruanda, é assolado pela violência há mais de 30 anos.
Múltiplas tréguas foram acordadas, e depois violadas, desde que o M23 retomou suas operações na região em 2021, e os enfrentamentos com o governo e as forças aliadas provocaram o êxodo de centenas de milhares de pessoas e uma grave crise humanitária.
Em abril deste ano, Félix Tshisekedi e Massad Boulos, que realizava uma visita a Kinshasa, discutiram sobre a possibilidade de um acordo sobre minerais entre a República Democrática do Congo e os Estados Unidos.
Principal produtor mundial de cobalto e segundo maior país da África, a República Democrática do Congo detém pelo menos 60% das reservas mundiais de coltan, um mineral estratégico para o setor de eletrônicos, fato que é de particular interesse para Trump.
P.M.Smith--AMWN