
-
A NYALA Digital Asset AG abre um novo caminho para títulos digitais para investimento com retorno
-
Equador declara em emergência sua maior refinaria
-
Fortaleza perde para Racing na Argentina, mas vai às oitavas da Libertadores
-
SEC retira processo contra gigante das criptomoedas nos EUA
-
Trump dará entrevista coletiva com Musk nesta sexta-feira
-
Trabalhar para P.Diddy, o sonho que se tornou pesadelo para uma ex-assistente
-
Vestígios de cidade maia de 2.800 anos são descobertos na Guatemala
-
Vice-presidente da Guiana tacha de 'fracasso' eleição venezuelana sobre região em disputa
-
Ucrânia está 'disposta' a negociar com Rússia na segunda, mas quer 'discussão construtiva'
-
Harvard realiza cerimônia de formatura em meio a ameaças de Trump
-
Venezuela manterá produção de petróleo, apesar da volta das sanções dos EUA
-
Ángel Di María retorna ao Rosario Central, clube que o revelou
-
Milan anuncia saída do técnico Sérgio Conceição
-
Israel aceita proposta dos EUA para trégua em Gaza mas Hamas a critica
-
Sampdoria pode evitar rebaixamento para 3ª divisão em repescagem
-
Djokovic elimina francês e vai à 3ª rodada de Roland Garros
-
Homem acusado de atropelamento em massa em Liverpool é indiciado no Reino Unido
-
Casa Branca agradece Elon Musk por 'seus serviços'
-
Verstappen aposta em mudança de regulamento para vencer a McLaren na Espanha
-
Julgamento pela morte de Maradona é anulado após dois meses de debates e 40 depoimentos
-
EUA diz que Israel aceitou seu plano para um cessar-fogo em Gaza
-
Casa Branca critica decisão judicial sobre tarifas de Trump
-
Defesa Civil de Gaza reporta mais de 44 mortos em novos ataques israelenses
-
João Fonseca bate francês e vai à 3ª rodada de Roland Garros
-
Paula Badosa vence romena de virada e vai à 3ª rodada de Roland Garros
-
Crime ofusca eleição de juízes no México; ex-advogada de 'El Chapo' entre os candidatos
-
The New York Times firma um acordo que permite à Amazon usar seus conteúdos para a IA
-
Harvard realiza cerimônia de formatura em meio aos ataques de Trump
-
Os principais momentos de Musk na Casa Branca
-
Coco Gauff avança à 3ª rodada de Roland Garros
-
Ministério Público do Trabalho processa chinesa BYD por suspeita de trabalho escravo
-
Bologna renova com o técnico Vincenzo Italiano até 2027
-
Sinner vence Gasquet, que encerra carreira com eliminação em Roland Garros
-
Arábia Saudita tenta manter Cristiano Ronaldo, mas negociação é 'difícil'
-
Tribunal argentino decide futuro de julgamento pela morte de Maradona
-
Zverev vence Jesper De Jong e vai à 3ª rodada de Roland Garros
-
Estudantes chineses lamentam planos dos EUA de bloquear vistos
-
Catar e sua estratégia geopolítica também disputam a final da Liga dos Campeões
-
Defesa Civil de Gaza reporta 44 mortos em novos ataques israelenses
-
Dior encerra capítulo com saída de Maria Grazia Chiuri
-
Cientistas acreditam ter encontrado novo planeta anão no sistema solar
-
Rússia aguarda resposta de Kiev sobre proposta de novas negociações em Istambul
-
Tecido de lã 'tweed', uma tradição que se perpetua em uma ilha no norte da Escócia
-
Rock e luzes modernizam 'Rei Lear' de Shakespeare no Irã
-
China condena plano 'discriminatório' dos Estados Unidos de revogar vistos de estudantes
-
Israel anuncia que criará 22 novos assentamentos na Cisjordânia
-
Personalidades britânicas pedem suspensão da venda de armas a Israel
-
Mãe sul-africana que vendeu a filha de 6 anos é condenada à prisão perpétua
-
Mark Zuckerberg diz que Meta AI alcançou um bilhão de usuários
-
Extrema direita vira a segunda força no Parlamento de Portugal

Israel segue bombardeando Gaza e dá sinais de que invasão é iminente
Israel voltou a advertir a população, neste sábado (14), para que deixe o norte da Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que continuou bombardeando o enclave palestino, dando sinais de que uma invasão é iminente, em resposta à sangrenta ofensiva do grupo islamita Hamas, há uma semana.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pressionado internacionalmente para evitar uma catástrofe humanitária, não deu sinais de afrouxar sua determinação de destruir o Hamas, que governa o enclave desde 2007.
"Estão prontos para o que está por vir? Isso vai continuar", proclamou o premiê ultraconservador durante uma visita aos soldados posicionados em frente ao enclave, no oitavo dia de uma guerra que já deixou milhares de mortos em ambos os lados.
Um porta-voz do Exército, Jonathan Conricus, declarou que incursões terrestres "localizadas" já foram realizadas em Gaza e que isso "provavelmente" resultará em "operações adicionais e importantes de combate".
O Exército israelense anunciou a morte de dois líderes militares do Hamas: Murad Abu Murad, "responsável por uma grande parte da ofensiva mortal" contra Israel; e um "comandante da unidade 'Nukhba'" ("elite", na tradução do árabe), "que dirigiu o ataque contra as localidades israelenses perto da Faixa de Gaza".
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, acusou Israel de cometer "crimes de guerra". A milícia islamista também lançou neste sábado uma série de foguetes de Gaza contra o território israelense.
Segundo o Exército, pelo menos 1.300 israelenses, principalmente civis, morreram desde o ataque do Hamas.
Na Faixa de Gaza, o número de vítimas mortais da resposta israelense chega a 2.215, incluindo 724 crianças, de acordo com as autoridades locais.
Segundo o Hamas, uma organização classificada como terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel, 26 reféns dos cerca de 120 capturados em sua incursão de 7 de outubro morreram devido aos bombardeios israelenses, nove deles nas últimas 24 horas.
O Exército israelense indicou ter encontrado cadáveres de alguns dos reféns em suas operações na Faixa de Gaza.
O conselheiro de segurança do governo israelense admitiu que os serviços de inteligência cometeram "erros" que impediram que previssem o ataque islamista, o mais mortal sofrido pelo Estado hebreu desde sua criação em 1948.
- Sem demora -
Israel, que acusa o Hamas de usar civis como escudos humanos, instou na sexta-feira os cerca de 1,1 milhão de habitantes do norte da Faixa e Gaza a deixar a área "sem demora".
O Estado hebreu decretou na semana passada um "cerco total" do enclave, cortando todo abastecimento de água, eletricidade ou alimentos.
Testemunhas e autoridades do Hamas garantem que Israel bombardeou moradores que tentavam fugir rumo ao sul por uma estrada apresentada como segura pelo Exército israelense e que várias pessoas morreram.
"Um caminhão com dezenas de famílias a bordo foi atingido pela artilharia perto do vale de Wadi Waza", disse uma testemunha à AFP, que não pôde confirmar a informação de imediato.
A Faixa de Gaza, com 362 km² e cerca de 2,4 milhões de habitantes, está situada entre Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo e está sujeita a um bloqueio de Israel desde 2006. O posto de Rafah, única saída pelo Egito, está fechado.
- Pressões para evitar catástrofe humanitária -
O ataque do Hamas e a guerra que desencadeou alimentaram temores de que o conflito se expanda e de que ocorra uma catástrofe humanitária em Gaza.
"Até as guerras têm regras", lembrou na sexta-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres. "O sistema de saúde está à beira do desastre", e "os necrotérios estão lotados", alertou.
O presidente americano, Joe Biden, destacou neste sábado em uma conversa por telefone com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que o Hamas "não defende o direito do povo palestino à dignidade e à autodeterminação", segundo um comunicado da Casa Branca.
A Arábia Saudita, um peso-pesado no Oriente Médio, anunciou, por sua vez, neste sábado, que suspendia as discussões sobre uma eventual normalização de suas relações com Israel.
A União Europeia anunciou que triplicará sua ajuda humanitária a Gaza, chegando a 75 milhões de euros (quase R$ 400 milhões).
- Tensões com o Líbano e na Cisjordânia -
No plano regional, dois civis morreram neste sábado em um bombardeio israelense contra a aldeia libanesa de Shebaa (sul), informou o prefeito da localidade.
Nos últimos dias, houve vários duelos de artilharia entre Israel e o grupo libanês Hezbollah, aliado do Hamas.
Um de seus combatentes morreu nesta escalada de tensões, afirmou o grupo em um comunicado.
Na sexta-feira, um jornalista da Reuters morreu e outros seis - dois da AFP, dois da Reuters e dois da Al Jazeera - ficaram feridos em um bombardeio nessa área, atribuído pelas autoridades libanesas a Israel.
Na Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967, pelo menos 53 palestinos morreram em confrontos com as forças israelenses na última semana.
O Exército israelense também bombardeou a Síria neste sábado depois que os alarmes antiaéreos dispararam nas Colinas de Golã, anexadas por Israel em 1967.
"Duas bombas foram lançadas da Síria em direção ao território israelense e caíram em uma área aberta", disse um comunicado militar.
L.Harper--AMWN