
-
Petro defende asilo de ex-presidente panamenho Martinelli na Colômbia
-
EUA revoga Status de Proteção Temporária de afegãos
-
Atalanta vence Roma e garante vaga na próxima Champions
-
Primeiro grupo de sul-africanos brancos chega aos Estados Unidos
-
Reforma da ONU requer mudanças 'dolorosas', segundo secretário-geral
-
Estrelas do cinema, de Richard Gere a Almodóvar, denunciam "silêncio" diante do "genocídio" em Gaza
-
Michael Jordan trabalhará na NBC na próxima temporada da NBA
-
Documentário identifica suspeito de matar a jornalista Shireen Abu Akleh em 2022
-
MP da Bolívia acusa de terrorismo ex-general que liderou tentativa de golpe
-
PSG pede anulação de penhora às suas contas em litígio com Mbappé
-
Hamas liberta refém americano-israelense Edan Alexander
-
Hamas liberta refém americano Edan Alexander, que já está em território israelense
-
Zelensky quer que Trump participe de possíveis negociações com a Rússia na Turquia
-
Os técnicos estrangeiros no comando da Seleção
-
Mujica enfrenta 'fase terminal' do câncer
-
Começam as declarações iniciais do julgamento do rapper Diddy em Nova York
-
Sinner acelera em Roma e avança às oitavas de final
-
Ministros europeus ameaçam Rússia com novas sanções e exigem progresso em negociações com a Ucrânia
-
Vini Jr sofre lesão no tornozelo e desfalca Real Madrid na reta final do Espanhol
-
Ancelotti, o imperador da Europa com o desafio de comandar a Seleção
-
Paolini vai às quartas de final em Roma; Osaka é eliminada
-
CBF anuncia Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira
-
Rússia rejeita qualquer 'ultimato' sobre pressão para uma trégua na Ucrânia
-
Hamas pretende libertar refém americano-israelense
-
Brigitte Bardot defende Depardieu antes de veredicto por agressão sexual
-
Leão XIV reaviva esperanças no Peru de que milagre de Eten seja reconhecido
-
Leão XIV reaviva esperanças no Peru de que milagre de Eten seja recohecido
-
Trump anuncia redução de 59% nos preços dos medicamentos
-
PKK curdo anuncia dissolução e fim de luta armada contra o Estado turco
-
Os números da pausa na guerra comercial entre China e EUA
-
Abdullah Öcalan, ícone da causa curda na Turquia
-
Ucrânia aguarda resposta da Rússia sobre reunião presencial de Zelensky e Putin
-
Cannes se prepara para festival repleto de estrelas e com tensão por ameaças de Trump
-
Ministros europeus pedem 'cessar-fogo' na Ucrânia e que 'Putin leve a paz a sério'
-
Starmer promete 'retomar o controle' das fronteiras britânicas em seu plano para reduzir a imigração
-
Hamas pretende libertar refém americano-israelense após negociações com EUA
-
Leão XIV pede libertação de jornalistas detidos por buscar a 'verdade'
-
EUA e China anunciam pausa de 90 dias na guerra comercial
-
China recebe líderes latino-americanos para reforçar aproximação
-
Esquerda uruguaia mantém o governo de Montevidéu em eleições regionais
-
EUA e China anunciam pausa na guerra comercial e suspensão de parte das tarifas durante 90 dias
-
Netanyahu diz que libertação de refém israelense americano não levaria a um cessar-fogo
-
Trump está prestes a aceitar avião de luxo oferecido pelo Catar, afirma imprensa americana
-
EUA e China anunciam importantes avanços em negociações comerciais
-
Alcaraz domina Djere e vai às oitavas do Masters 1000 de Roma
-
Napoli empata com Genoa e Inter fica a um ponto da liderança
-
Em Chiclayo, Leão XIV distribuía bênçãos... como gorjeta
-
Zelensky se diz disposto a se reunir 'pessoalmente' com Putin na Turquia
-
Hamas anuncia que vai libertar refém israelense-americano Edan Alexander
-
Dembélé é eleito o melhor jogador do Campeonato Francês

Hamas liberta refém americano-israelense Edan Alexander
O braço armado do Hamas libertou o refém americano-israelense Edan Alexander nesta segunda-feira (12), mantido na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023 e que já encontra-se em território israelense, segundo o Exército.
A libertação do único refém vivo de nacionalidade americana que permanecia em cativeiro aconteceu em meio a uma viagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à Arábia Saudita, onde iniciará sua passagem pelo Oriente Médio, incluindo paradas nos Emirados Árabes Unidos e no Catar, um dos países mediadores entre Israel e Hamas na guerra de Gaza.
"As Brigadas [Ezzedine] Al Qassam decidiram libertar o soldado sionista com cidadania americana Edan Alexander, após contatos com o governo dos EUA, como parte dos esforços empreendidos por mediadores para alcançar um cessar-fogo", anunciou o movimento islamista palestino no Telegram.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) confirmou posteriormente a "passagem" de Alexander ao Exército israelense, que também afirmou que o refém foi entregue na Faixa de Gaza e já está em Israel.
O governo israelense deu "calorosas boas-vindas" a Edan Alexander, de acordo com o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Antes da libertação, a avó do refém, Varda Ben Baruch, disse estar "impaciente e feliz. (...) esperamos poder abraçar Edan e sentir que ele realmente está conosco", declarou m seu apartamento em Tel Aviv.
Uma fonte de Hamas declarou que o movimento havia sido informado, por meio de mediadores, de uma pausa nos combates na Faixa de Gaza para permitir a libertação do refém.
"Não há mais aviões no céu e os bombardeios pararam, ao contrário da noite passada, quando os bombardeios foram muito pesados em Khan Yunis", no sul do território palestino, comemorou Um Mohammed Zomlot, uma mulher da Cidade de Gaza (norte).
- "Oportunidade para respirar" -
"Qualquer cessar-fogo, ainda que temporário, é uma oportunidade para respirar e recuperar forças", afirmou Somaya Abu Al Kas, de 34 anos.
Netanyahu agradeceu a Trump por sua ajuda e anunciou que enviará uma delegação a Doha na terça-feira (13) para negociações sobre os reféns. Também assegurou que a libertação é resultado de "nossa pressão militar e da pressão política" do presidente americano.
Centenas de pessoas se reuniram na Praça dos Reféns de Tel Aviv, onde manifestantes estão há quase 600 dias exigindo o retorno dos reféns, com bandeiras israelenses. Alguns aplaudiram enquanto outros choravam ao ver as imagens transmitidas pelas televisões israelenses projetadas em telões.
Em um comunicado, o Fórum das Famílias, a maior associação de familiares de reféns de Israel, pediu a Netanyahu que anunciasse "que está disposto a negociar um acordo abrangente para trazer de volta os (...) reféns e estabelecer o marco para colocar fim à guerra".
Edan Alexander foi sequestrado enquanto servia uma unidade de elite no sul de Israel, durante o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.
Após o anúncio da libertação, o Hamas instou o governo Trump a "continuar seus esforços para acabar com a guerra brutal" em Gaza, depois que duas autoridades do movimento citaram "conversas diretas" com Washington.
No início de março, os EUA, que consideram o grupo islamista como uma organização terrorista, relataram os primeiros contatos diretos com o movimento palestino.
Após uma trégua de dois meses, Israel retomou sua ofensiva em Gaza em 18 de março, tomando grande parte do território palestino, e anunciou um plano de "conquista" em 5 de maio.
- Situação "catastrófica" -
O Exército israelense impede desde 2 de março a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza sitiada, onde cerca de 2,4 milhões de pessoas enfrentam uma situação humanitária catastrófica devido à escassez de alimentos, medicamentos e combustível.
O território vive "um risco crítico de fome", e 22% da população logo estará em uma situação "catastrófica", alertou um relatório da Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira.
Em 7 de outubro de 2023, milicianos islamistas mataram 1.218 pessoas em Israel, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Também sequestraram 251 pessoas, das quais 57 ainda estão presas em Gaza, incluindo 34 que foram declaradas mortas pelo Exército israelense.
A ofensiva em retaliação de Israel matou pelo menos 52.862 pessoas em Gaza, também em sua maioria civis, de acordo com dados divulgados no domingo pelo Ministério da Saúde do Hamas, que a ONU considera confiáveis.
A.Malone--AMWN