
-
China intensifica uso de carvão para gerar energia apesar do avanço das fontes renováveis
-
Deputados do Camboja aprovam lei que permite retirada de cidadania
-
Sobrevivente de assassinato com refeição envenenada na Austrália diz estar "meio vivo"
-
Bombardeio israelense deixa seis mortos no Iêmen, segundo rebeldes huthis
-
Djokovic sofre mas vence em sua estreia no US Open
-
Trump enfrenta democratas com planos de mobilização da Guarda Nacional
-
SpaceX cancela voo de teste do megafoguete Starship
-
Zelensky insiste em se reunir com Putin diante de estancamento de conversas de paz
-
Real Madrid vence Oviedo (3-0) com dois gols de Mbappé e um de Vini Jr
-
Juventus e Como se juntam ao Napoli na liderança do Italiano
-
Milhares de pessoas participam de manifestação pró-palestinos em Copenhague
-
Grupo de rap Kneecap critica situação em Gaza durante show em Paris
-
Giroud marca nos acréscimos e Lille vence Monaco na 2ª rodada da Ligue 1
-
França convoca embaixador dos EUA após comentários sobre antissemitismo
-
Sabalenka estreia forte em sua defesa do título do US Open
-
Villarreal goleia Girona (5-0) e assume liderança provisória do Espanhol
-
Bombardeio israelense deixa quatro mortos no Iêmen (rebeldes)
-
Ben Shelton evita sustos e vence em sua estreia no US Open
-
Embaixador dos EUA na França denuncia 'falta de ações' de Macron contra antissemitismo
-
Vice-presidente dos EUA diz que Rússia fez 'concessões significativas' sobre Ucrânia
-
Manchester United volta a decepcionar; Everton vence em seu novo estádio
-
Hamburgo empata com Gladbach (0-0) em seu retorno à Bundesliga
-
Escavadeiras arrancam centenas de árvores de palestinos na Cisjordânia
-
Índia planeja grande corte de impostos diante da ameaça tarifária de Trump
-
Bombardeio israelense contra rebeldes huthis deixa ao menos dois mortos no Iêmen
-
Raducanu vence sua primeira partida no US Open desde o título de 2021
-
Afastado pelo Olympique de Marselha, Jonathan Rowe assina com Bologna
-
Trump planeja enviar Guarda Nacional para Chicago, segundo imprensa
-
Everton inaugura seu novo estádio com vitória sobre o Brighton (2-0)
-
Incêndios devastam uma Espanha envelhecida
-
No dia de sua independência, Ucrânia ataca Rússia com drones
-
Líder de oposição sugere unidade a Netanyahu para salvar reféns em Gaza
-
Boxeador Chávez Jr. enfrentará em liberdade julgamento por ligações com narcotráfico no México
-
Recente onda de calor na Espanha foi a mais intensa desde que há registros
-
Guerrilheiro mais procurado da Colômbia afirma que não vai se render
-
Venus Williams volta ao US Open aos 45 anos: "O tênis está no meu DNA"
-
Swiatek minimiza seu status de favorita antes do US Open
-
Alcaraz diz estar "mais bem preparado" para o US Open do que em 2024
-
MP da Colômbia acusa guerrilheiros por ataque com caminhão-bomba
-
De Bruyne marca e Napoli vence Sassuolo (2-0) na estreia no Italiano; Milan perde
-
Leverkusen estreia na Bundesliga com derrota para o Hoffenheim (2-1); Dortmund empata
-
Barça vence de virada na visita ao Levante (3-2) pela 2ª rodada do Espanhol
-
'A pátria nos chama': Venezuela aumenta reserva militar para enfrentar os Estados Unidos
-
Tottenham inflige 1ª derrota ao City (2-0); Arsenal goleia Leeds e lidera
-
Atlético de Madrid empata em casa com Elche (1-1) pela 2ª rodada do Espanhol
-
'Tarde demais', lamentam palestinos após ONU declarar que há fome em Gaza
-
De Bruyne marca e Napoli vence Sassuolo (2-0) em sua estreia no Italiano
-
Gerente de parque de diversões é denunciado na França por negar entrada de israelenses
-
Secretário-geral da OEA pede coordenação e financiamento para apoiar o Haiti
-
EUA planeja deportar salvadorenho para Uganda, denunciam advogados

Colômbia consolida romance comercial com a China, mas corre risco de irritar EUA
A Colômbia se aproxima cada vez mais da China em uma tentativa de diversificar mercados e impulsionar sua economia enfraquecida, mas a decisão do presidente Gustavo Petro pode enfurecer os Estados Unidos, seu principal parceiro comercial e em guerra tarifária contra o gigante asiático.
Petro, o primeiro presidente de esquerda da história da Colômbia, visita esta semana Pequim para o IV Fórum Ministerial China-Celac e aproveitará para selar sua adesão à iniciativa chinesa da Faixa e Rota, um programa bilionário de infraestrutura que se expande pela América Latina.
Mas entidades setoriais e empresários temem que Washington veja com desconfiança essa nova aliança.
"A aproximação de Petro com a China é uma grande oportunidade para as rosas equatorianas e o café centro-americano" nos Estados Unidos, advertiu Mauricio Claver-Carone, enviado especial do Departamento de Estado para a América Latina, sobre os produtos emblemáticos colombianos que poderiam perder mercado.
A China tem ganhado terreno frente aos Estados Unidos como principal origem das importações da Colômbia. Entre 2014 e 2024, passou de 18,4% para 24,9% do total, somando 14,7 bilhões de dólares (R$ 82,7 bilhões) no último ano, segundo dados oficiais.
Os Estados Unidos, por sua vez, compram cerca de 30% das exportações colombianas, afirmou o presidente da Associação Nacional de Comércio Exterior, Javier Díaz.
– "Jogada política" –
A proximidade do presidente colombiano com a China é vista como "uma jogada política marcada pela ideologia, sem nenhum tipo de agenda" econômica, disse à AFP Parsifal D'Sola, diretor do Centro de Pesquisa China-América Latina.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já teve desentendimentos com Petro, enviou uma mensagem aos países que se aproximam de Pequim ao pressionar o Panamá para retomar o controle do canal interoceânico devido a uma suposta interferência chinesa em seus portos. Como consequência, o país centro-americano cancelou em fevereiro sua adesão à iniciativa Faixa e Rota.
"É uma provocação desnecessária com nosso principal parceiro estratégico e comercial, que são os Estados Unidos", opinou Jaime Alberto Cabal, presidente da Federação Nacional de Comerciantes da Colômbia.
Na China, Petro participa como presidente "pro tempore" da Celac do fórum que busca fortalecer os laços com Pequim.
"Vamos conversar com [o presidente chinês] Xi Jinping de igual para igual, não de joelhos", anunciou antes de sua viagem.
– 'Boom" chinês –
Em janeiro e fevereiro de 2025, o valor das importações da Colômbia provenientes da China superou o das importações dos Estados Unidos pela primeira vez desde a pandemia.
É uma "tendência que já se vislumbrava", afirmou Alejandro Useche, professor da Universidade do Rosário, em Bogotá. As importações chinesas cresceram impulsionadas por tecnologia e veículos de baixo custo.
O país asiático também tem realizado investimentos estratégicos na Colômbia, como a construção do metrô de Bogotá e diversas operações de mineração.
Mas Petro critica o déficit comercial com a segunda maior economia do mundo.
Segundo Ingrid Chaves, diretora da Câmara de Comércio Colombo-Chinesa, a Colômbia exportou 2,4 bilhões de dólares (R$ 13,5 bilhões) para o gigante asiático em 2024. Desse total, 80% correspondem a matérias-primas como petróleo e carvão, embora o café e a carne apresentem crescimento constante.
Bogotá inaugurou em fevereiro uma nova rota marítima que liga seu principal porto no Pacífico a Xangai. O projeto, com origem em Buenaventura, inclui uma parada no porto peruano de Chancay, principal aposta chinesa na região.
Esse "sonho chinês" poderia ser um alívio para Bogotá, que apresentou um déficit em suas finanças públicas de 6,7% do PIB em 2024, segundo dados do Fundo Monetário Internacional.
Para a Colômbia, "é vantajoso diversificar suas exportações neste momento conjuntural", acrescentou Chaves.
– "Pouca análise" –
A balança comercial é mais deficitária com a China do que com os Estados Unidos. Em 2024, a diferença entre importações e exportações com o gigante asiático foi quase dez vezes maior do que com os EUA, segundo dados oficiais.
"A China parece interessada apenas em comprar nossas matérias-primas", alertou Bruce Mac Master, presidente da Associação Nacional de Industriais.
Ele acusou Petro de tomar a decisão de aderir às Novas Rotas da Seda — como também é conhecido o projeto global chinês que busca conectar seus parceiros por meio de rodovias, portos e ferrovias — com "muito pouca análise técnica".
Para o analista D'Sola, "não há nenhuma evidência" que comprove que a adesão à Faixa e Rota resulte em 'maior investimento ou maior intercâmbio comercial" com a China.
A.Malone--AMWN