
-
Leão XIV recebe no Vaticano o líder do ranking mundial de tênis Jannik Sinner
-
Trump pede ao presidente sírio que normalize relações com Israel após suspensão das sanções
-
Chefe de gabinete da presidência peruana renuncia antes de moção de censura
-
Comissão Europeia perde caso por mensagens entre Von der Leyen e Pfizer durante a pandemia
-
HRW faz alerta sobre mortes de operários migrantes nas obras da Copa do Mundo da Arábia Saudita-2034
-
Trump se reúne com presidente sírio na Arábia Saudita e pede normalização das relações com Israel
-
Leão XIV oferece mediação para acabar com os conflitos no mundo
-
Colômbia assina acordo com a China para aderir à Iniciativa Cinturão e Rota
-
China e EUA suspendem tarifas em trégua temporária da guerra comercial
-
Presidente Luis Arce desiste de buscar reeleição na Bolívia
-
Lula diz que pedirá a Putin para comparecer a negociações em Istambul
-
Arce desiste de buscar reeleição na Bolívia
-
Internação de Maradona foi "encenação", diz sua filha no julgamento pela morte do ex-craque
-
Justiça dos EUA modifica sentença de irmãos Menéndez e abre possibilidade de liberdade condicional
-
Grande júri dos EUA acusa juíza que escondeu imigrante
-
Bahia luta por vaga antecipada nas oitavas da Libertadores contra Atlético Nacional
-
Adeus, 'Pepe' Mujica, o ex-presidente que sentia e vivia como as pessoas comuns
-
Familiares de irmãos Menéndez defendem sua libertação em tribunal nos EUA
-
Wenger se diz 'cauteloso' sobre possível mudança na regra do impedimento
-
'Ele controlava a minha vida', diz ex-namorada no julgamento de P.Diddy
-
Tatum sofreu ruptura do tendão de Aquiles na derrota dos Celtics
-
Girona e Sevilla dão grande passo para permanecer na 1ª divisão espanhola
-
Congresso dos EUA debate megaprojeto de lei de cortes fiscais de Trump
-
Sampdoria cai pela 1ª vez em sua história para a 3ª divisão italiana
-
José Mujica, o 'sábio da tribo' que colocou o Uruguai no mapa do mundo
-
'Adeus amigo', 'velho querido': o mundo chora a morte de 'Pepe' Mujica
-
Governo dos EUA corta mais US$ 450 milhões de Harvard
-
São Paulo vai receber jogo do Chargers em 2025; Dublin, Madri e Berlim estreiam como sedes
-
Sinner vence Cerúndolo e vai às quartas de final do Masters 1000 de Roma
-
EUA inclui Cuba em lista de países que não cooperam contra o terrorismo
-
Ator Gérard Depardieu é condenado na França por agressões sexuais
-
Ex-Cruzeiro, Paulo Pezzolano é anunciado como técnico do Watford
-
José Mujica, ex-guerrilheiro, ex-presidente do Uruguai e um sábio para muitos
-
'Pepe' Mujica em suas próprias palavras
-
De Niro critica Trump ao receber Palma de Ouro honorária no Festival de Cannes
-
Funcionamento da inteligência artificial é um enigma, até mesmo para seus criadores
-
Morre 'Pepe' Mujica, o ex-guerrilheiro e presidente do Uruguai que assombrou o mundo
-
Marta retorna à Seleção para amistosos antes da Copa América
-
Zelensky espera que Trump viaje à Turquia e incentive Putin a fazer o mesmo para negociar fim da guerra
-
Presidente do júri de Cannes homenageia fotojornalista palestina morta em Gaza
-
'Estamos lutando ferozmente pela democracia' nos Estados Unidos, diz De Niro em Cannes
-
Defesa Civil registra 28 mortos em ataques perto de hospital em Gaza
-
Lula: 'Temos técnicos no Brasil que poderiam dirigir a Seleção'
-
Colômbia consolida romance comercial com a China, mas corre risco de irritar EUA
-
Premiê canadense forma novo governo para redefinir relacionamento com os EUA
-
Masters 1000 de Roma reforça controle contra apostadores
-
'Tive certeza de que iria morrer', diz Kardashian no julgamento por roubo milionário em Paris
-
'Ele controlava a minha vida', diz Cassie Ventura em julgamento do rapper e ex-namorado 'Diddy'
-
Arábia Saudita promete grandes investimentos nos EUA durante visita de Trump
-
Festival de Cannes começa em meio a pressão por Gaza e prêmio honorário para De Niro

ONU: número de deslocados ou refugiados no mundo atinge recorde de 110 milhões
Mais de 110 milhões de pessoas vivem atualmente em situação de deslocamento ou exílio forçado, anunciou a ONU, que considera o número recorde uma "acusação" contra o estado do mundo.
A guerra na Ucrânia, o aumento dos refugiados do Afeganistão e os combates no Sudão elevaram os números de maneira dramática nos últimos meses, destaca o relatório do Alvo Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
O número de deslocados e refugiados, 108,4 milhões no fim do ano passado, registrou aumento de quase dois milhões desde então devido ao conflito no Sudão, afirma o relatório.
Desde o fim de 2021, a quantidade de pessoas em situação de deslocamento forçado, dentro ou fora de seus países, aumentou em 19,1 milhões, o avanço mais expressivo desde que a agência da ONU começou a publicar os balanços, em 1975.
O número de 110 milhões foi alcançado em maio.
"Há 110 milhões de pessoas que fugiram de suas casas devido a conflitos, perseguições, discriminações e violência, muitas vezes combinados com outros motivos e, em particular, com o impacto da mudança climática", afirmou o diretor do ACNUR, Filippo Grandi, em uma entrevista coletiva em Genebra.
"Os números são uma verdadeira acusação contra o estado de nosso mundo", acrescentou.
- Número em alta -
Em 2022 o balanço do ACNUR registrou 35,3 milhões de pessoas que buscavam refúgio em outros países e 62,5 milhões de deslocados internos.
Também foram registrados 5,4 milhões de demandantes de asilo e 5,2 milhões de pessoas, principalmente venezuelanas, que solicitaram proteção internacional.
"Temo que o balanço continuará aumentando", disse Grandi.
Os deslocados e refugiados enfrentam um "ambiente mais hostil, praticamente em todos os lugares, em particular quando trata-se de refugiados", afirmou.
Os governantes devem "convencer a opinião pública de que há pessoas que merecem obter proteção internacional", acrescentou.
- Pedir asilo "não é crime" -
Grandi afirmou que o plano do governo do Reino Unido de enviar solicitantes de asilo para Ruanda "não é uma boa ideia".
As respostas dos Estados Unidos são mais complexas, mas o ACNUR está "preocupado" com as novas dificuldades que os aspirantes de asilo enfrentam no país, destacou o diplomata italiano.
No mês passado entrou em vigor nos Estados Unidos uma norma que obriga os migrantes a solicitar uma consulta por meio de um aplicativo para smartphone (CBP One) ou a aproveitar programas de reunificação familiar ou permissões humanitárias para cotas de venezuelanos, haitianos, nicaraguenses e cubanos.
Nos dois casos, o pedido de asilo deve ser processado antes da chegada aos pontos de entrada do país.
Ao mesmo tempo, Grandi elogiou o acordo anunciado este mês pela União Europeia (UE) que pretende reduzir as tensões entre os 27 países membros e dar uma resposta "relativamente justa" às pessoas em deslocamento.
O acordo obriga todos países da UE a receber um determinado número de solicitantes de asilo procedentes de outro país do bloco que enfrenta uma grande pressão migratória ou a fazer uma contribuição financeira em caso de recusa.
Grandi fez um apelo para que UE, Estados Unidos e Reino Unido "mantenham suas portas abertas".
"Os demandantes de asilo não devem ser detidos. Pedir asilo não é crime", destacou.
- Medo pelo Sudão -
Grandi pediu uma ação global urgente para aliviar as causas e os impactos dos deslocamentos e afirmou que a situação financeira do ACNUR "não é boa este ano".
Os apelos da agência da ONU para enviar ajuda aos deslocados internos no Sudão conseguiram arrecadar apenas 16% dos fundos esperados. As doações para ajudar os países que acolheram os refugiados registraram apenas 13% da quantia necessária.
Quase 470.000 pessoas fugiram do país africano desde o início dos combates entre a junta militar no poder e grupos paramilitares em meados de abril e 1,4 milhão de sudaneses se tornaram deslocados internos.
O balanço do ACNUR também registrava no fim do ano passado 6,5 milhões de refugiados sírios, incluindo 3,9 milhões que vivem na vizinha Turquia.
Também havia 5,7 milhões de refugiados ucranianos, que fugiram após o início da invasão russa em fevereiro de 2022, na maior onda de refugiados na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
No ano passado, 339.000 refugiados retornaram para seus países e 5,7 milhões de deslocados internos voltaram para suas casas.
Os países que mais receberam refugiados em 2022 foram Turquia (3,6 milhões), Irã (3,4 milhões, Colômbia (2,5 milhões), Alemanha (2,1 milhões) e Paquistão (1,7 milhão).
Ch.Havering--AMWN