
-
Botafogo vence Carabobo no fim (2-1) e segue vivo na Libertadores
-
EUA confisca quantidade recorde de fentanil do cartel de Sinaloa
-
Trump promete experiência "sem contratempos" para torcedores durante Copa do Mundo-2026
-
Índia bombardeia Paquistão, que promete "responder"
-
Suprema Corte dos EUA permite que exclusão de militares trans entre em vigor
-
Inter de Milão vence Barça na prorrogação (4-3) e vai à final da Champions
-
Omã anuncia cessar-fogo entre EUA e rebeldes do Iêmen
-
'O Eternauta' é a série de língua não inglesa mais vista da Netflix
-
SpaceX obtém aprovação para lançar mais foguetes do Texas
-
Guitarrista do Led Zeppelin é processado por autor de 'Dazed and Confused'
-
Zverev admite ter sofrido esgotamento mental após Aberto da Austrália
-
Oliver Oakes surpreende e renuncia ao cargo de chefe de equipe da Alpine
-
Conservador é eleito chefe de governo na Alemanha após revés inesperado
-
Para Hamas, negociações não fazem mais sentido e Israel trava 'guerra de fome' em Gaza
-
Medo e orgulho em Harvard frente à 'guerra' declarada por Trump
-
CAS confirma exclusão do León do Mundial de Clubes
-
EUA deixará de bombardear rebeldes huthis no Iêmen
-
Índia declara guerra da água ao Paquistão em resposta ao atentado na Caxemira
-
Portugal convoca filho de Cristiano Ronaldo para seleção sub-15
-
Índia planeja voo espacial tripulado para 2027
-
Putin denuncia tentativa de 'revisar' história da Segunda Guerra Mundial
-
Carney diz a Trump que Canadá "nunca estará à venda"
-
Não há sinais de recessão nos EUA, afirma secretário do Tesouro
-
Milhares protestam no Panamá contra presença militar dos EUA e reabertura de mina
-
Casal francês cumpre três anos de prisão no Irã
-
Conservador Merz eleito chefe de Governo na Alemanha após revés inesperado
-
Ucrânia lança drones contra a Rússia às vésperas da parada de 9 de maio em Moscou
-
Prevost, um papável americano com fortes laços com o Peru
-
Embraer registra prejuízo de R$ 428,5 milhões no 1° trimestre
-
Duas mulheres da Resistência Francesa se reencontram 80 anos após a Segunda Guerra Mundial
-
Aos 99 anos, David Attenborough lança novo filme com apelo para salvar os oceanos
-
Guitarrista do Radiohead cancela shows após ameaça de boicote de grupo pró-palestino
-
Indígenas e imigrantes sofrem no deserto colombiano após cortes de Trump
-
Conclave provoca frenesi e humor nas redes sociais
-
Presidência de Trump, o contraplano de Cannes
-
Putin prepara o grande desfile de 9 de maio sob a sombra do conflito ucraniano
-
Trump recebe Carney, eleito pelos canadenses para desafiar o americano
-
Festival de Cannes sob impacto das tarifas de Trump
-
Tatu City, cidade privada no Quênia, luta contra a corrupção
-
Conservador Merz não consegue ser eleito chanceler na primeira votação
-
Romênia enfrenta crise política após renúncia do primeiro-ministro
-
Cardeais iniciam isolamento no Vaticano para o conclave
-
Hamas diz que não faz sentido iniciar negociações para trégua em Gaza
-
Alemanha: conservador Merz não consegue maioria na primeira votação para chanceler
-
ONU faz alerta sobre desaceleração no desenvolvimento humano
-
Juiz ordena que Trump admita 12.000 refugiados nos Estados Unidos
-
Maduro diz que Venezuela seguirá operando em campos que Chevron deixará por sanções
-
Nova Zelândia quer impedir que menores de 16 anos acessem redes sociais
-
Governo Trump exclui Harvard de receber ajudas federais
-
Rihanna revela sua terceira gestação em noite do Met Gala

Presidente destituído da Coreia do Sul resiste a prestar depoimento em processo por decretar lei marcial
O presidente destituído da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, rejeitou nesta segunda-feira (16) as intimações judiciais para prestar depoimento no processo que enfrenta por sua tentativa frustrada de impor uma lei marcial, o que lhe custou a suspensão do cargo.
Yoon, derrotado em uma votação de impeachment do Parlamento no sábado passado, enfrenta duas investigações judiciais por acusações de "insurreição", uma da Procuradoria e outra de uma equipe conjunta de polícia, Ministério da Defesa e promotores da unidade de combate à corrupção.
Yoon, 63 anos, foi suspenso no sábado pelo Parlamento sul-coreano por sua tentativa de decretar lei marcial em 3 de dezembro, uma medida bloqueada horas depois pela Assembleia Nacional.
Agora, a Corte Constitucional tem seis meses para decidir se confirma ou não o impeachment de Yoon. O tribunal iniciou o processo nesta segunda-feira e marcou uma audiência preliminar para 27 de dezembro.
Se a destituição for confirmada, o país terá novas eleições em um prazo de dois meses.
A decisão de Yoon, que enviou o Exército ao Parlamento para tentar impedir uma sessão dos deputados, gerou uma profunda crise política e provocou manifestações que reuniram milhares de pessoas na Coreia do Sul, uma democracia recente com um passado traumático de ditaduras.
Se forem considerados culpados pela Justiça, Yoon - que está proibido de sair do país - e seus principais conselheiros enfrentam o risco de prisão perpétua ou até pena de morte.
Os promotores enviaram uma segunda intimação a Yoon nesta segunda-feira para interrogá-lo no processo por "insurreição" e abuso de poder, depois que o político conservador não compareceu à primeira convocação.
A unidade conjunta de investigação também pediu que o presidente destituído compareça na quarta-feira para um interrogatório, mas seu gabinete rejeitou a intimação, informou a agência de notícias Yonhap.
Os investigadores podem solicitar um mandado de prisão se ele continuar se recusando a comparecer.
O líder da oposição, Lee Jae-myung, fez um apelo à Corte Constitucional para "tramitar rapidamente o processo de impeachment".
Lee, que comanda o Partido Democrático, afirmou que esta é "a única forma de minimizar a agitação nacional e aliviar o sofrimento da população".
Após o afastamento de Yoon, o primeiro-ministro Han Duck-soo assumiu o cargo de presidente interino e prometeu exercer "um governo estável".
- "Cabeça de uma rebelião" -
O líder do governante Partido do Poder do Povo (PPP), Han Dong-hoon, anunciou sua renúncia ao cargo e pediu desculpas à população pelo "incidente da lei marcial de emergência".
A polícia anunciou no domingo as detenções do diretor do Comando de Inteligência de Defesa e de seu antecessor no cargo, ambas relacionadas com a investigação por "insurreição", informou a agência de notícias Yonhap.
Os promotores também solicitaram um mandado de prisão contra o chefe do Comando Especial de Guerra do Exército, Kwak Jong-keun, segundo a Yonhap.
Kwak é acusado de enviar tropas das forças especiais ao Parlamento durante a tentativa de instaurar a lei marcial, o que desencadeou um confronto entre os soldados e os funcionários do Legislativo.
O Parlamento sul-coreano aprovou no sábado o impeachment de Yoon com os votos de 204 dos 300 deputados da Assembleia Nacional, graças a parlamentares governistas que votaram ao lado da oposição (a oposição tem 192 deputados e eram necessários 200 votos para a destituição).
Ao menos 200.000 manifestantes, segundo a polícia, se reuniram diante do Parlamento, apesar da temperatura abaixo de zero, para aguardar o resultado e celebraram muito o afastamento do presidente.
Yoon afirmou no sábado, em um discurso exibido na televisão, que dará "um passo de lado" e pediu o fim da "política dos excessos e do confronto".
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse no domingo que a destituição demonstra a "resiliência democrática" da Coreia do Sul.
O presidente Joe Biden ligou para o presidente interino Han para expressar que a aliança entre os dois países "continuará sendo o eixo da paz e da prosperidade na região".
A agência estatal norte-coreana KCNA mencionou nesta segunda-feira Yoon como "o cabeça de uma rebelião" e disse que seu destino está nas mãos da "Corte Constitucional fantoche" do principal aliado da Coreia do Sul, os Estados Unidos.
Yoon inicialmente defendeu a lei marcial como uma forma de proteger o país das "ameaças" do regime comunista da Coreia do Norte, no âmbito de uma disputa com a oposição pelo orçamento.
M.Thompson--AMWN